No sítio do Notícias Sapo a 06/05/2008: "Aulas conjuntas com professores de matemática e português e utilização de materiais manipuláveis na sala são algumas das estratégias usadas pelas escolas para conquistar o interesse dos alunos pela matemática, apresentadas quarta e quinta-feira numa conferência em Lisboa.
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Na Escola Secundária de São Pedro, em Vila Real, foram detectados problemas de 'literacia' em matemática e, para os ultrapassar, os alunos do nono ano têm aulas de estudo acompanhado com um "par pedagógico", formado por um docente de matemática e outro de língua portuguesa.
"Neste formato, em que os dois professores são responsáveis pelo que se passa na sala de aula, trabalha-se a comunicação no seu todo e especificamente a comunicação matemática", afirmou à Agência Lusa Ilda Lopes, professora de matemática há mais de 20 anos e coordenadora do projecto, realçando que "não há matemática sem interpretação, sem leitura, sem tomar decisões".
Os docentes das duas áreas trabalham em colaboração, preparando tarefas onde os alunos terão de treinar ou experimentar a sua capacidade de comunicação, escrita ou oral, a partir de diferentes formatos, tais como gráficos, tabelas, esquemas ou interpretação de dados das notícias.
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Todos os alunos dos sétimo, oitavo e nono anos têm ainda um bloco de aula por semana com dois professores de matemática, em que um docente presta assessoria ao outro, e se aposta na resolução de problemas, tarefas de investigação, trabalho de projecto, experiências aleatórias e jogos, actividades que podem ser realizadas em grupo ou individualmente.
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Entre outras vantagens, Cristina Tudela salienta que o Plano de Acção permitiu ainda uma reunião semanal entre os docentes da disciplina, a introdução de um professor de matemática para ajudar na área não disciplinar do estudo acompanhado e uma disciplina de oferta da escola, para "desmistificar o que é a matemática", através de uma grande componente lúdica.
Quanto aos resultados, as responsáveis de ambas as escolas dizem que "estes nunca se medem a três anos, medem-se sempre a médio e longo prazo". (...)"
Ver Artigo Completo (Sapo)
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Na Escola Secundária de São Pedro, em Vila Real, foram detectados problemas de 'literacia' em matemática e, para os ultrapassar, os alunos do nono ano têm aulas de estudo acompanhado com um "par pedagógico", formado por um docente de matemática e outro de língua portuguesa.
"Neste formato, em que os dois professores são responsáveis pelo que se passa na sala de aula, trabalha-se a comunicação no seu todo e especificamente a comunicação matemática", afirmou à Agência Lusa Ilda Lopes, professora de matemática há mais de 20 anos e coordenadora do projecto, realçando que "não há matemática sem interpretação, sem leitura, sem tomar decisões".
Os docentes das duas áreas trabalham em colaboração, preparando tarefas onde os alunos terão de treinar ou experimentar a sua capacidade de comunicação, escrita ou oral, a partir de diferentes formatos, tais como gráficos, tabelas, esquemas ou interpretação de dados das notícias.
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Todos os alunos dos sétimo, oitavo e nono anos têm ainda um bloco de aula por semana com dois professores de matemática, em que um docente presta assessoria ao outro, e se aposta na resolução de problemas, tarefas de investigação, trabalho de projecto, experiências aleatórias e jogos, actividades que podem ser realizadas em grupo ou individualmente.
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Entre outras vantagens, Cristina Tudela salienta que o Plano de Acção permitiu ainda uma reunião semanal entre os docentes da disciplina, a introdução de um professor de matemática para ajudar na área não disciplinar do estudo acompanhado e uma disciplina de oferta da escola, para "desmistificar o que é a matemática", através de uma grande componente lúdica.
Quanto aos resultados, as responsáveis de ambas as escolas dizem que "estes nunca se medem a três anos, medem-se sempre a médio e longo prazo". (...)"
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Comentário: Para mim, esta é uma excelente ideia! Poderia perfeitamente ser implementada em outras escolas. Como todos nós sabemos, parte das dificuldades dos alunos passa pela enorme falta de eficiência na interpretação e consequentemente na comunicação (escrita e oral) que daí resulta.
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