No sítio da RTP a 24/02/2008: "O líder do CDS-PP, Paulo Portas, exortou hoje o primeiro-ministro, José Sócrates, a parar e a rever o regime de avaliação dos professores, que considerou "absurdo" porque "sujeita" os professores a um "dilema impossível".
(...)
Para Paulo Portas é "inaceitável" que o regime de avaliação dos professores, além de "começar a meio de um ano escolar" e "sem os documentos pertinentes publicados", "tenha como critério essencial as notas que o professor dá aos alunos".
"Qualquer pessoa de bom senso percebe que isto é colocar os professores perante um dilema impossível", disse Paulo Portas.
"Das duas uma: ou o professor protege a sua carreira e dá notas mais altas do que as que os alunos merecem ou defende a verdade escolar e está a prejudicar a sua carreira", explicou.
A ministra da Educação está a "convidar" os professores a "dar pouco interesse" aos conhecimentos dos alunos e a "privilegiar a progressão na carreira", disse Paulo Portas, alertando para a eventualidade de "os professores, para protegerem a sua carreira, não defenderem a verdade escolar".
(...)
Os professores, como os alunos, "devem ser avaliados pelo que sabem", "mas nunca com o actual processo", defendeu Paulo Portas, garantindo que o CDS-PP "vai insistir" na revisão do actual regime de avaliação dos professores.
"A senhora ministra da Educação deve achar que é um clone do primeiro-ministro e que tem que ter a mesma inflexibilidade, prepotência e arrogância. Mas quem está nas escolas e tem que enfrentar os alunos e os pais são os professores e não a ministra", ironizou.
(...)
"Há um enorme mal-estar nas escolas e os professores sentem-se profundamente desautorizados e humilhados na essência da sua função docente", disse Paulo Portas, reagindo às concentrações de centenas de professores, sábado, no Porto, em Leiria e nas Caldas da Rainha, em iniciativas espontâneas de protesto contra o Ministério da Educação, convocadas com recurso a mensagens telefónicas (SMS), correio electrónico e blogues na Internet."
Ver Artigo Completo (RTP)
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Para Paulo Portas é "inaceitável" que o regime de avaliação dos professores, além de "começar a meio de um ano escolar" e "sem os documentos pertinentes publicados", "tenha como critério essencial as notas que o professor dá aos alunos".
"Qualquer pessoa de bom senso percebe que isto é colocar os professores perante um dilema impossível", disse Paulo Portas.
"Das duas uma: ou o professor protege a sua carreira e dá notas mais altas do que as que os alunos merecem ou defende a verdade escolar e está a prejudicar a sua carreira", explicou.
A ministra da Educação está a "convidar" os professores a "dar pouco interesse" aos conhecimentos dos alunos e a "privilegiar a progressão na carreira", disse Paulo Portas, alertando para a eventualidade de "os professores, para protegerem a sua carreira, não defenderem a verdade escolar".
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Os professores, como os alunos, "devem ser avaliados pelo que sabem", "mas nunca com o actual processo", defendeu Paulo Portas, garantindo que o CDS-PP "vai insistir" na revisão do actual regime de avaliação dos professores.
"A senhora ministra da Educação deve achar que é um clone do primeiro-ministro e que tem que ter a mesma inflexibilidade, prepotência e arrogância. Mas quem está nas escolas e tem que enfrentar os alunos e os pais são os professores e não a ministra", ironizou.
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"Há um enorme mal-estar nas escolas e os professores sentem-se profundamente desautorizados e humilhados na essência da sua função docente", disse Paulo Portas, reagindo às concentrações de centenas de professores, sábado, no Porto, em Leiria e nas Caldas da Rainha, em iniciativas espontâneas de protesto contra o Ministério da Educação, convocadas com recurso a mensagens telefónicas (SMS), correio electrónico e blogues na Internet."
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Já aqui havia referido que embora o Paulo Portas não me agrade minimamente, acerta em tudo o que tem referido! Se continuarmos com as iniciativas (petições, cartas de protesto, manifestações, etc.), estamos de certa forma a "obrigar" os políticos dos vários partidos, a "falar" e a intervir de forma a não deixar cair em esquecimento tudo aquilo o que vem sendo feito aos professores.
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