domingo, 30 de agosto de 2009

Programas eleitorais (II).

Recuperando o tema que já havia abordado aqui, faltava mesmo analisar o programa eleitoral do PSD. Este, a par dos programas dos restantes partidos políticos, não acrescenta compromisso...

Começemos pela página 6 do programa eleitoral do PSD:

"A educação é a base do livre desenvolvimento da pessoa, o alicerce de todo o nosso desenvolvimento económico, social e cultural. O combate ao facilitismo e a recuperação do prestígio dos professores serão linhas mestras do nosso programa de acção."

Até aqui, nada de novo. Os outros partidos também deixam estas linhas mestras no «ar», se bem que não o tenham escrito de forma tão clara.Vamos seguir em frente...

Na página 22:

"Restabeleceremos o prestígio dos professores, reforçando a sua autoridade e condições de trabalho de modo a chamar os melhores para o ensino, centrando a sua acção no trabalho pedagógico e aliviando a sua carga burocrática.

Afirmaremos a necessidade da existência de um processo de avaliação dos professores e da sua diferenciação segundo critérios de mérito.

Suspenderemos, porém, o actual modelo de avaliação dos professores, substituindo-o por outro que, tendo em conta os estudos já efectuados por organizações internacionais, garanta que os avaliadores sejam reconhecidos pelas suas capacidades científicas e pedagógicas, com classificações diferenciadas tendo por critério o mérito, e dispensando burocracias e formalismos inúteis no processo de avaliação.

Reveremos o Estatuto da Carreira Docente, nomeadamente no respeitante ao regime de progressão na carreira, corrigindo as
injustiças do modelo vigente e abolindo a divisão, nos termos actuais, na carreira docente."

Mais uma vez (e a par do que já havia escrito relativamente aos programas de outros partidos políticos), nada do que se encontra escrito no programa eleitoral do PSD compromete! Este facto, torna-se ainda mais preocupante quando sabemos que o poder em Portugal, oscila entre o PS e o PSD...

2 comentários:

  1. Sobre Manuela F. Leite diz a Wikipédia:
    « Licenciou-se em Economia, no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (1963), com a classificação final de 16 valores, obtendo ex-aequo o prémio para o Aluno Mais Distinto do Curso, Aluno Mais Classificado do Curso de Economia e de Aluno Mais Classificado na Cadeira de Política Ultramarina. Ainda em 1963, torna-se bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, para estudar os aspectos económicos da educação, vindo a frequentar, nessa condição, um curso sobre o tema, organizado pela OCDE e realizado na Alemanha. Entre 1964 e 1973, continuará ao serviço daquela Fundação ... . Entretanto, já leccionava, como Assistente, no Instituto Superior de Economia e Gestão desde 1966, e aí se manteria até 1979, havendo, durante esse período, leccionado as disciplinas de Finanças Públicas e Economia Pública, desempenhado funções no Conselho Directivo (a partir de 1973), e regendo o departamento de Finanças Públicas, (a partir de 1975). Neste ano, exerce os lugares de directora do Departamento de Estatística do Instituto das Participações do Estado e de vogal do Conselho Administrativo do Instituto de Tecnologia Informativa, para, em 1977, ao findar aquelas tarefas, se tornar coordenadora do Núcleo de Finanças Públicas e Mercado de Capitais do Gabinete de Estudos do Banco de Portugal, até 1986. Durante o exercício das mesmas, acumulou o lugar de vogal da Junta do Crédito Público, em representação do Banco de Portugal, a partir de 1979, e fez parte da delegação portuguesa ao Comité de Política Económica da OCDE, em 1985. Foi directora-geral da Contabilidade Pública (1986-1990) e, entre 1987 e 1992, ocupa o lugar electivo de membro do Comité do Orçamento do Conselho da Europa. Foi presidente do Conselho de Administração do Instituto Francisco Sá Carneiro. Integra os Conselhos Superior e de Orientação Estratégica da Universidade Católica Portuguesa. Presidiu ao Conselho de Administração do Instituto Superior de Línguas e Administração, entre 1998 e 2000 e foi, em 2006, vogal (não executiva) do Conselho de Administração do Banco Santander Totta, S.A.

    No âmbito do exercício de funções políticas, foi Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças e Plano (1980-1981), assumindo depois funções como Secretária de Estado do Orçamento, no XI Governo, de 1990 a 1991. No último desses anos, estreia-se como deputada na Assembleia da República, eleita nas listas do Partido Social Democrata e pelo círculo de Lisboa, além de, durante o XII Governo, ser nomeada Secretária de Estado-Adjunta e do Orçamento, até 1993, e Ministra da Educação, até ao fim da legislatura.»
    Em suma, é uma senhora virada essencialmente para os aspectos económicos e, como Ministra da Educação foi uma vergonha.
    Votar PSD é votar em mais do mesmo.

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  2. mais do mesmo,é favor....esqueceram-se depressa do tempo em que foi ministra,
    o meu voto não apanha,não.

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