Comentário: Quando li o título do artigo dei por mim a pensar: "Eis um título intemporal!". Com ou sem pandemia, a conclusão de que estamos "exaustos, ansiosos e desorientados" é das mais comuns quando fazem estudos sobre o "estado de alma" da classe docente. Este e aquele que diz que somos muito bem pagos. Mas se a primeira é uma constatação, a segunda será mais uma medida política para "cortar pernas" a uma eventual justificação de recuperação de direitos (o tempo de serviço é um deles) por parte dos professores.
Adiante.
Por norma não leio artigos que considero terem um elevado potencial para aumentar a minha ansiedade, mas já que estou a regressar às atualizações, arrisquei... e acabei por me deparar com outro adjetivo. Ora leiam o seguinte excerto:
Nota: negritos de minha autoria.
"A boa notícia: a maioria dos inquiridos (81%) mostra-se satisfeita com as medidas públicas adotadas e admite que a escola tem colaborado com o corpo docente. Outra nota positiva: a perceção de que as orientações para prevenir a Covid-19 nas aulas presenciais são eficazes é partilhada por 43% dos educadores e professores. O consenso é menos visível no que respeita às regras sanitárias, com 36% a admitirem que elas perturbam a gestão em sala de aula. Quase um quarto dos inquiridos (22%) não se sente confiante a gerir o grupo de alunos no novo contexto educativo".
Admito ter ficado surpreendido com tanta satisfação... A realidade dos inquiridos deve ser radicalmente diferente da minha e daqueles que me rodeiam. Para além disso, a conclusão divulgada acaba por ser desconcertante quando se lê o desenvolvimento da notícia.
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