terça-feira, 3 de dezembro de 2019

A inflação de notas e a conivência do Ministério da Educação...


Comentário: O "rumor" relativo à inflação de notas no Externato Ribadouro é antigo... Aqui pelo norte será difícil encontrar um professor que não tenha ouvido falar sobre este tema. Eu próprio já abordei o tema algumas vezes neste blogue, e não posso deixar de afirmar a minha surpresa pelo facto de tudo (aparentemente) continuar na mesma. 

Agora surge a notícia deste processo e o conhecimento de que na pior das hipóteses, a atual diretora poderá ser penalizada com uma advertência ou com a proibição definitiva do exercício de funções de direcção. Deste modo, aquilo que poderá acontecer é a substituição de quem gere os destinos deste colégio, mas nada é referido quanto a uma fiscalização mais apertada daquilo que por lá acontece, e que tem permitido que alunos razoáveis na escola pública se transformem em alunos fantásticos em termos de classificações. 

Porque será que o Ministério da Educação não tem uma "mão pesada" nesta e em outras situações análogas? É que não agir e permitir a manutenção de eventuais inflações de notas significa ser conivente... 

  

2 comentários:

  1. Nas escolas públicas acontece também o mesmo, embora, creio, num grau menos grave. As escolas definem os seus critérios de avaliação, mas eles só são para aplicar quando a classificação final "beneficiam" o aluno. Se se acha que o aluno merece (?) melhor classificação, muito embora tenho menos um ou dois valores do que resulta da aplicação dos critérios de avaliação (que, recorde-se, têm parâmetros sensíveis a variáveis que não são apenas relativas a testes e instrumentos semelhantes), o Conselho de Turma ou o Pedagógico (em caso de recurso) sobe a classificação. E a Inspecção está-se a cagar.

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  2. Talvez seja aconselhável ler:

    https://dareitoria.blogspot.com/2019/12/quando-acabara-moda-de-se-colocarem.html

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