segunda-feira, 9 de julho de 2018

Medo... Muito medo...


Comentário: Estamos perante uma inequívoca pressão sobre os professores. Como se já não bastasse a supressão do direito à greve em determinados anos de escolaridade e a despromoção dos Conselhos de Turma aos meros 50% + 1, temos agora o aviso de que o merecido descanso dos professores, poderá não ser autorizado.

Por aquilo que li e estudei, não posso afirmar que a alteração do período de férias como consequência da greve não seja uma possibilidade. De facto, é uma possibilidade. Uma possibilidade com consequências, que vão muito além da indemnização de eventuais prejuízos (e esta parte, só por si, já daria uns bons textos argumentativos). 

E se estão à espera que a reunião entre os sindicatos de professores (exceto S.TO.P.) e o Ministério da Educação resulte em algo positivo, é porque nem sequer leram a convocatória.

As greves pressupõem a consciência das suas consequências (as boas e as menos boas), e se bem que temos de encarar esta situação de alteração do período de férias como real, o que devemos pensar é se esta hipótese coloca em causa os princípios e valores pelos quais nos regemos, assim como a continuidade da defesa dos nossos direitos. Não encarem este raciocínio como crítica, mas sim como preparação para decisões e tomadas de ação futuras...

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