Um texto conciso e claro, emprestado do blog "Sete Pecados (I)mortais", e que transcrevo abaixo. Excelente, GAVB.
CONSELHOS DE TURMAS ILEGAIS PÕEM EM CAUSA UMA AVALIAÇÃO
JUSTA
Quando alguém decide que se pode fazer um conselho de turma
com um terço dos professores, pode estar preocupado com muita coisa, mas não
está preocupado com o elemento mais valioso da avaliação: a justiça das notas
atribuídas, ou seja, não está preocupado com os alunos.
Como podem três ou quatro professores avalizar as notas de
dez professores? Não podem. Quem saí prejudicado? Os alunos. Quem permite
tamanha indignidade, injustiça: o ministério da educação.
Permitir que avaliação dos alunos seja ratificada por um
terço de um conselho de turma é o mesmo que dizer que o Orçamento de Estado
pode passar com um terço dos votos, ou que se pode aprovar um moção de censura
ao governo com um terço dos deputados.
Quem não respeita as leis que criou, perde todo o respeito
daqueles que as têm efetivamente de respeitar, ou seja, o povo.
A medida do ministério da educação sobre os professores
ainda em greve às avaliações, as ameaças aos docentes, a pressão inadmissível
sobre as direções escolares, por causa de umas reuniões de avaliação, são
dignas de um poder totalitário e que perdeu a cabeça e juízo.
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