terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Dos princípios negociais...


Comentário: Não obstante da eventual relevância da leitura da informação que se encontra na página da FENPROF (e cujo link consta acima), saliento aqui um excerto que embora não esclareça de forma inequívoca, poderá acrescentar algo às discussões que têm ocorrido nas redes sociais.

Assim,

Nota: negritos e sublinhados de minha autoria.

"Reposicionamento: Os professores que ingressaram na carreira no período de congelamento deverão ser reposicionados sem benefício nem prejuízo em relação aos que, com o mesmo tempo de serviço, ingressaram antes do congelamento. Como tal, não ultrapassarão nenhum colega com o mesmo tempo de serviço, nem ficarão atrás desses colegas para, no momento do descongelamento, dele usufruírem nas mesmas condições."

Deste modo, e não obstante da negociação relativa à situação acima descrita apenas ocorrer no princípio de janeiro de 2018, julgo que daqui conseguimos perceber que algumas das discussões poderão a ser mal encaminhadas, e a gerar discussões sem (aparente) fundamento.

6 comentários:

  1. Quando os últimos concursos prejudicaram alguns colegas ... "não se pode intervir porque há conflito de interesses ... "iriamos prejudicar aqueles associados que ficaram beneficiados com os erros no concurso" ... agora o mesmo argumento já não tem validade porque vai prejudicar alguns ... entre os quais, alguns sindicalistas... falácias ... pensem em quem foi prejudicado estes anos todos, que lhes vedaram o acesso à carreira, não podendo progredir nunca, sempre longe de casa... pensem que na verdade muitos destes docente s que agora serão reposicionados têm mais tempo de serviço do que aqueles que estão em escalões acima ....A MEDALHA TEM SEMPRE DUAS FACES!

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  2. «Quando os últimos concursos prejudicaram alguns colegas ... "não se pode intervir porque há conflito de interesses ... "iríamos prejudicar aqueles associados que ficaram beneficiados com os erros no concurso"» UMA VERGONHA ESTES SINDICATOS!

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  3. Ricardo, fico sem perceber se concorda ou não?
    Carlos

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  4. Desculpem a intromissão mas preciso de ajuda para entender esta "grande luta" dos sindicatos (a evitar desigualdades). Pelo que percebi os colegas que, desde 2011, estão congelados num escalão incorrecto, relativamente a colegas com o mesmo tempo de serviço e que foram LESADOS duplamente (congelamento em escalão abaixo do devido), nunca foram defendidos pelos sindicatos, agora os sindicados exigem igualdade no tratamento do tempo de serviço?? será que também vão exigir a aplicação a estes colegas do regime de trabalho em funções públicas existente em 2005? Será descontado tempo de 2005, mas o regime de trabalho é o que vigora desde 2011? Isto é legalmente possível?

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  5. Todas as informações indicam que o ME está intransigente e recusa qualquer atenuação da injustiça profissional praticada há anos. Deste modo, só uma minoria de profs progredirá este ano enquanto os outros terão de esperar o tempo de serviço ainda não contabilizado, e nenhum será reposicionado no escalão correspondente ao respetivo tempo de serviço.
    Adicionalmente, o ME está a criar outra vez condições para promover a conflitualidade entre profs (tal como aconteceu em 2008), ao ter estabelecido que:
    - os horários com menos de 22/24 tempos letivos só foram disponibilizados em setembro (fazendo com que profs menos graduados ficassem mais perto da sua àrea de residência em relação a outros mais graduados)
    - os profs contratados que legitimamente e justamente foram colocados no QE/QA, serão reposicionados no escalão correspondente ao seu tempo de serviço, enquanto todos os outros do QE/QA não o serão
    - as vagas para progredir ao 5º e 7º escalões serão reduzidas ou nulas, ficando nas mãos dos profs mais graduados da comissão de avaliação, a decisão discricionária de avaliar com Excelente ou Muito Bom uma minoria de profs, que assim podem progredir sem dependência de vagas (vislumbra-se as guerras intestinas e compadrios para se obterem essas classificações...).
    Fazendo uma previsão a longo prazo, aproximadamente ¾ dos profs acabarão a sua carreira, no máximo, no 6º escalão, ficando reservado acima do 7º para uma minoria.
    A indecência é um dos adjetivos mais suaves que perpassam na minha mente quando me confronto com este cenário...

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