Comentário: Devido à inexistência de uma junta médica, esta colega com um problema oncológico, como já atingiu o limite de faltas por doença é obrigada a regressar à escola. E uma vez chegada à escola, o panorama só piora. Ora leiam:
"Cristina Santos apresentou-se na escola, mas avançou aos jornalistas que o “pesadelo burocrático mantém-se”, uma vez que o estabelecimento onde dá aulas a informou que tem agora três hipóteses, “ou me apresento ao serviço munida de um atestado médico que me diga que estou em condições, e os outros atestados médicos que eu tenho não dizem isso, ou eu vou para a aposentação antecipada e eu não reúno as condições mínimas ou vou com uma licença sem vencimento e assim não posso viver", disse."
Temos então um problema grave de saúde, comprovado medicamente, mas que por incompetência e insensibilidade de quem gere a "máquina" pública se transforma rapidamente num mero número, regulamentado pela frieza da generalista legislação. Não consigo deixar de me sentir revoltado com isto...
"Cristina Santos apresentou-se na escola, mas avançou aos jornalistas que o “pesadelo burocrático mantém-se”, uma vez que o estabelecimento onde dá aulas a informou que tem agora três hipóteses, “ou me apresento ao serviço munida de um atestado médico que me diga que estou em condições, e os outros atestados médicos que eu tenho não dizem isso, ou eu vou para a aposentação antecipada e eu não reúno as condições mínimas ou vou com uma licença sem vencimento e assim não posso viver", disse."
Temos então um problema grave de saúde, comprovado medicamente, mas que por incompetência e insensibilidade de quem gere a "máquina" pública se transforma rapidamente num mero número, regulamentado pela frieza da generalista legislação. Não consigo deixar de me sentir revoltado com isto...
Parece-me haver aqui incompetência, por parte de alguém, em relação ao facto de não ter ido a junta médica. Alguém tem de ser responsabilizado e a situação deveria ser remediada sem que a colega tivesse prejuízo (que já está a ter).
ResponderEliminarEstas são questões muito delicadas que têm de ser tratadas com todo o respeito, atenção e sensibilidade e nunca da mesma forma como se trata um número/uma coisa.
Para além de situações como esta, espero que comessem a pensar muito bem na forma como lidam com pessoas com doenças muito graves, depois dos 36 meses. Também conheço pessoas na casa dos 50 anos, com doenças muito graves e em fase muito complicada (de internamentos, cirurgias e tratamentos de quimio e radioterapia) que estão a terminar os 36 meses de baixa.
Há que tratar o ser humano com dignidade!
Concordo!
EliminarA parte interessante é que os destacamentos por doença não precisaram de ser corroborados por ninguém, o que não seria nada prejudicial se o atual MEC não tivesse passado a permitir que estes destacamentos passem a ter componente letiva. Assim temos colegas dados como baixa visão que chegam a conduzir à escola com turma atribuída e colegas com problemas gravíssimos como os descritos na notícia a serem tratados como criminosos.
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