Comentário: Em boa verdade, nestes últimos doze anos não temos sido presenteados com motivos de alegria e boa disposição... Bem pelo contrário! Estes últimos anos têm sido generosos em perda de autoridade, em sobrecarga de funções, em confusão burocrática e numa tremenda campanha de quebra da "coluna vertebral" da classe docente.
Tal como escrevi há uns dias (aqui), os sucessivos Ministérios da Educação conseguiram promover a desmotivação docente, de tal forma que já não acredito que algo possa ser feito para inverter essa situação em muitos de nós. A desmotivação rapidamente se transformou em desilusão, e a desilusão deu lugar a um "professor qb". Um professor triste por já não poder ser aquilo que um dia foi e conformado com "ser mais um".
Se acredito que um dia isto possa mudar para melhor?
Enquanto não tivermos um de nós (alguém que tenha passado pelos horrores dos concursos, pelo excesso de burocracia nas escolas, por diversas escolas, pelas mudanças que tal implica, pela pressão do facilitismo, etc.) a gerir (ou a ajudar a gerir) os destinos do Ministério da Educação, dificilmente (obviamente que não será impossível, pois continuo a acreditar na capacidade de nos colocarmos na situação de outrém e aprendermos algo com isso) podemos vislumbrar um futuro tão (ou mais) tenebroso para a nossa classe.
Tal como escrevi há uns dias (aqui), os sucessivos Ministérios da Educação conseguiram promover a desmotivação docente, de tal forma que já não acredito que algo possa ser feito para inverter essa situação em muitos de nós. A desmotivação rapidamente se transformou em desilusão, e a desilusão deu lugar a um "professor qb". Um professor triste por já não poder ser aquilo que um dia foi e conformado com "ser mais um".
Se acredito que um dia isto possa mudar para melhor?
Enquanto não tivermos um de nós (alguém que tenha passado pelos horrores dos concursos, pelo excesso de burocracia nas escolas, por diversas escolas, pelas mudanças que tal implica, pela pressão do facilitismo, etc.) a gerir (ou a ajudar a gerir) os destinos do Ministério da Educação, dificilmente (obviamente que não será impossível, pois continuo a acreditar na capacidade de nos colocarmos na situação de outrém e aprendermos algo com isso) podemos vislumbrar um futuro tão (ou mais) tenebroso para a nossa classe.
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