Comentário: Bem... Uma situação bastante invulgar e que se ocorresse em Portugal colocaria em dificuldades muitas escolas privadas e muitos professores que lecionam cursos vocacionais e profissionais. A base do problema não anda muito longe do que acontece aqui em Portugal, e transcrevo parte da notícia para que compreendam melhor:
Nota: negritos e sublinhados de minha autoria.
"(...) Embora o tribunal tenha notado que os alunos foram as vítimas do esquema - muitos deles não estavam preparadas para frequentar os graus a que depois tiveram acesso e ficaram sujeitos a repetir anos, às vezes dois ou três seguidos - os próprios sentenciados, de certa forma, podem ser considerados vítimas. Com efeito, a lei conhecida como No Child Left Behind (Nenhuma Criança Deixada para Trás), do presidente George W. Bush, reforçou os testes estandardizados e criou uma obrigação de as escolas apresentarem resultados positivos, sob pena de perderem fundos federais.
No caso da Geórgia, as sanções iam mais longe, pois, se as escolas falhassem, os seus responsáveis seriam demitidos. Assim, havia todo o incentivo para aldrabar o sistema, em especial em zonas desfavorecidas onde dificilmente os estudantes poderiam obter o aproveitamento necessário. Muitos professores começaram a fornecer as respostas durante os exames, ou a falsificá-los depois de entregues.(...)"
Obviamente que as consequências do insucesso em Portugal não são tão graves, mas também têm implicações no "financiamento" horário das escolas e agrupamentos. E não estarei a mentir quando afirmo que de uma forma ou de outra todos nós já sentimos pressão para inflacionar classificações (nem que seja, para atribuir o mínimo para a conclusão).
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