quinta-feira, 23 de outubro de 2014

De leitura recomendada

Os concursos de professores: um ponto de ordem 

Comentário: O Paulo Guinote produziu um artigo de opinião, cuja leitura recomendo nomeadamente àqueles (que presumo sejam cada vez mais) que julgam que os erros registados nas colocações de professores (nomeadamente ao nível da Bolsa de Contratação de Escola - BCE) resultam da centralização.

É bom que se comecem a desmistificar os erros nas colocações da BCE, antes que a mentira ganhe peso como argumento.

O Presidente da República, o Primeiro-Ministro e vários outros "fazedores" de opinião bem se têm esforçado para dotar as Câmaras Municipais de ainda maior poder partidário, passando a controlar também as contratações de professores... Espero que tal não venha a ocorrer, pois é a minha sincera opinião que nem mesmo uma boa graduação profissional irá salvar professores sem "filiação" ou "cunha".

4 comentários:

  1. Não posso deixar de fazer um pequeno comentário neste teu post.
    Será que ainda não se viu que os erros de colocação de professores foram premeditados? Não é incompetência do ministério… é a destruição consciente, CONSCIENTE, da escola pública e de alguma dignidade que ainda existia nos concursos. Com a colocação descentralizada essa dignidade será completamente aniquilada.
    Os concursos têm que ser nacionais. Têm que ser por graduação. Esses são os únicos critérios claros e objectivos. E, desculpem, não deve haver lugar para desistências durante 29 dias...

    Desviar a atenção destes problemas com a “paródia” da colocação do professor x em 3795672463 horários e o “humor” dos telefonemas da rfm para o ministério da educação deixam-me incrédula e profundamente desiludida.

    Filiação? Cunha? Vamos deixar que isto aconteça? Ou já deixámos???

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  2. Eu sei que vão cair em cima de mim por causa da parte "E, desculpem, não deve haver lugar para desistências durante 29 dias…” É polémico? É. ;)

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  3. Nêspera, se houvesse apenas um único concurso nacional, não vejo qual o problema de ser possível denunciar o 1º contrato. Isto porque, como seria retirado das listas nacionais e as contratações de escola eram efetivamente residuais (só horários muito pequenos), seria muito raro alguém denunciar esse contrato.

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  4. Prof, analisando por esse ponto de vista, pode ser que tenhas razão.
    … mas como eu não concordo sequer com contratações de escola (baseados em critérios perfeitamente descabidos e até desonestos), também se me pode dar o benefício da dúvida, certo? :)

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