terça-feira, 24 de setembro de 2013

Pois sim...

Escolas com dificuldade em contratar professores  

Comentário: Esta é uma daqueles situações que eu gostaria de ver bem explicadas, não só por parte da DGAE, mas também pelas direções de algumas escolas TEIP. Ao contrário do que alguns argumentarão, penso que esta dificuldade na colocação de professores não é assim tão linear.

É que se pensarem bem... Se analisarem com atenção aquilo que tem acontecido em questões de renovação nesta tipologia de escolas... Ser colocado em escolas TEIP até poderá ser bem interessante. Para além disso, são várias as escolas TEIP, que de TEIP apenas têm a classificação (e as "regalias").

9 comentários:

  1. Nem mais! Concordo em absoluto!

    AP

    ResponderEliminar
  2. Nem se compreende o motivo pelo qual estas escolas existem. Para que servem e para que foram criadas ? Estive já numa escola TEIP. Os alunos eram uns anjinhos e os «problemas» sociais muito fáceis de resolver comparados com os alunos e os problemas das famílias que tenho atualmente noutra escola, que não sendo TEIP, tem que se desenrascar «sozinha», sem benesses.

    ResponderEliminar
  3. o que nao se compreende é tratamento diferente no que é estado.
    bastava respeitar a lista graduada,não havia tanta palhaçada e havia mais justiça ....o inconveniente era ser mais rapido e ...

    ResponderEliminar
  4. As TEIP têm autonomia para quê, afinal? Só para escolher os professores que muito bem lhes interessa. Não vejo as direções interessadas em ter autonomia para mais alguma coisa que não seja isso... muito pelo contrário! SG

    ResponderEliminar
  5. Colegas, gostaria que me esclarecessem uma questão sobre uma situação caricata. Vi um caso de um colega que foi colocado na RR1, contratado por uma escola através de OE e já vai no 2º horário aceite em OE.
    Pode-se aceitar 2 horários em OE? Achava que a aplicação não permitia...
    O limite de acumulação não são as 28h? Como é que as escolas aceitam candidatos em situação ilegal?
    Obrigada!

    MS

    ResponderEliminar
  6. Colegas, gostaria que me esclarecessem uma questão sobre uma situação caricata. Vi um caso de um colega que foi colocado na RR1, contratado por uma escola através de OE e já vai no 2º horário aceite em OE.
    Pode-se aceitar 2 horários em OE? Achava que a aplicação não permitia...
    O limite de acumulação não são as 28h? Como é que as escolas aceitam candidatos em situação ilegal?
    Obrigada!

    MS

    ResponderEliminar
  7. Têm dificuldades?!... Que se deixem de utopias e para o ano seja tudo num único concurso a nível nacional!!! Sem renovações, sem autonomias e definitivamente com alguma justiça!!!

    Andreia Rocha

    ResponderEliminar
  8. Qual lebre! Quiçá coelho… (Continuação II)

    Quando o actual Governo protagonizava anseios renovados por um Portugal que se afirmasse pela transparência, muito surpreendeu que a quantidade de informações disponibilizada tenha sido reduzida de forma a deixar de ser possível conhecer as habilitações académicas do corpo docente de cada um dos estabelecimentos de ensino superior públicos…

    Esta saga teve o seu início no ano de 2011, com a divulgação do INDEZ 2010, do qual são conhecidas, pelo menos, três versões.

    Desde logo, surpreendeu que a Direcção-Geral do Ensino Superior tenha divulgado o INDEZ 2010 em meados de Setembro de 2011, com dados referentes ao ano de 2010; no entanto, estes foram inúteis na preparação do ano lectivo 2011/2012, ano em que era esperada a implementação da racionalização da rede de estabelecimentos de ensino superior público, o novo roteiro do ensino superior a que aludia o anterior Ministro da Tutela, Sr. Prof. Mariano Gago.

    E mesmo a qualidade da informação divulgada é obscurecida pelo gráfico 2, da página 6, de leitura imprecisa, que tornam a simples compreensão da escassa informação nele vertida num quebra-cabeças mais apropriado a um passatempo do que a informação oficial. E, convido o Leitor a, interpretando o gráfico 2, da página 6, do INDEZ 2010, de Setembro de 2011, dizer quais são as percentagens das distribuições das habilitações académicas (a 31/12/2010) representadas em cada uma das quatro colunas deste gráfico. Eu esforcei-me, e confesso a minha incapacidade.

    Ao que acresce alguma prosa pouco assertiva e até equivoca.

    Não resisto a exemplificar, página 5:

    “Dos 23.658 docentes existentes, a 31/10/2010, nas Instituições de Ensino Superior Público:

    - 62% pertenciam a instituições de natureza universitária e 38% a instituições de natureza politécnica;

    - 48% tinham o doutoramento, 27% tinham a licenciatura, 24% tinham o mestrado e 1% tinham o 12 ou menos anos de escolaridade;”

    Obviamente que as percentagens das habilitações académicas enunciadas não reflectem nem a realidade do nosso ensino universitário, nem a do ensino politécnico; mal deste País se a percentagem dos docentes doutorados nas universidades públicas portuguesas fosse de 48%... e pode-se, sem risco, decretar uma comemoração nacional para o dia em que os docentes doutorados atingirem essa percentagem no ensino politécnico público.

    ResponderEliminar
  9. Brutalidades

    Mesmo depois do impacto real da situação ter sido minimizado pelo Sr. Ministro da Educação, com a proibição da abertura de licenciaturas que tinham tido menos de 10 alunos, ainda assim é uma evidência chocante o resultado da 1.ª fase de candidaturas ao ensino superior de 2013, em que 44 % dos cursos, nos Institutos Politécnicos públicos, tiveram menos de 10 alunos, e 54 cursos aluno nenhum !

    Este resultado, que de surpreendente nada tem, evidencia à saciedade que entre a racionalização da rede de estabelecimentos de ensino superior público e a manutenção de um imenso desperdício de dinheiros públicos, o Governo optou pela manutenção do “status quo”, para manter um ensino superior politécnico público que não se qualificou academicamente e cuja procura é cada vez mais reduzida, ainda que esta opção asfixie (financeiramente, e não só…) as Universidades públicas de referência, como a de Lisboa, a do Porto ou de Coimbra…

    Apesar do enquadramento legal vigente, restritivo de contratações no ensino superior público, de 31.12.2008 até ao ano lectivo 2011/12, o n.º de docentes do ensino superior politécnico público aumentou cerca de 26%.

    Pois bem, surpreendentemente, ou talvez não, já se antevê a contratação de mais docentes para o ensino superior politécnico público! Uma contratação “pontual”, ao que nos dizem, por ora …

    O Governo, face ao descalabro, apressou-se a “tirar da manga” uns novos cursos, desta feita denominados Cursos Superiores Especializados (CSE), para serem ministrados nos Institutos Politécnicos.

    Pena é que para as Universidades públicas, os recursos sejam cada vez mais minguados, nomeadamente os financeiros, bem como, que tenha havido a insanidade de tentar cercear-lhes o aumento das receitas próprias, como denunciou o Sr. Reitor da Universidade de Coimbra, em 25 de Setembro de 2013, na cerimónia de abertura solene do ano lectivo.

    Mas também ninguém disse que os Politécnicos, essas “estruturas flexíveis” que tudo ministram, não são o enino superior de referência da 3.ª República.

    Estivesse o Governo tão preocupado com a diminuição dos alunos no ensino superior (leia-se nas Universidades), quanto refere o Sr. Ministro da Educação, e as bolsas de estudo seriam concedidas aos alunos, que delas careçam, independentemente da situação fiscal dos seus progenitores.

    Qual a culpa de um aluno carenciado para que, em razão das dividas fiscais dos seus pais, não lhe seja atribuída uma bolsa de estudo?

    Será que o Governo não compreende que sem culpa não pode haver punição?

    Quanta violência gratuita não encerra esta punição que penaliza o individuo em que a culpa não é do próprio, mas aos seus progenitores?

    Mas não, face ao descalabro na procura dos Politécnicos Públicos, a preocupação do Governo é como manter no ensino superior do Regime, estas “estruturas flexíveis” que tudo ministram, Licenciaturas, Mestrados, Doutoramentos…

    Entretanto, o Sr. Ministro da Educação pede inquéritos!

    Começou pela Direcção-Geral de Estatísticas do Ministério da Educação para que analise a falta de candidaturas ao ensino superior. Como assinalado, é um 1.º inquérito. Quantos mais se lhe seguirão…?

    E para quê? Se é sabido que o descalabro na procura foi nos Politécnicos públicos, e não nas Universidades públicas, bem como que a solução do Governo são novos cursos, denominados Cursos Superiores Especializados (CSE), para serem ministrados nos Institutos Politécnicos…

    http://www.noticiasaominuto.com/pais/103752/cursos-superiores-de-curta-dura%C3%A7%C3%A3o-v%C3%A3o-abrir-nos-polit%C3%A9cnicos#.UkUbJT8pivk

    http://ucv.uc.pt/ucv/media/abertura-solene-das-aulas-20132014-discurso-do-rei?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+UCV+%28UCV%29

    http://economico.sapo.pt/noticias/ministro-quer-investigacao-a-falta-de-candidatos-ao-ensino-superior_178101.html

    PS: Bom seria que o Sr. Ministro explicasse porque é que a DGES não divulga nem o INDEZ 2011, nem o INDEZ 2012, que reportam dados referentes ao ensino superior público relativos aos anos de 2011 e de 2012

    ResponderEliminar