A maior vergonha desta classe é o constante queixume sobre as condições a que os professores são sujeitos diariamente e depois nada fazem para fazer ouvir a sua voz. Não me venham com sentimentalismos sobre as consequências negativas desta greve para os alunos. Como é de esperar nenhum aluno sairá prejudicado dado que era certo que se iria encontrar uma nova data para a realização da Prova de Português. Sendo assim, não posso compreender a falta de coragem em não fazer greve aos exames. A maioria que defende outras formas de luta menos radicais podem a partir de agora ficar conscientes que perderam a autoridade moral para manifestar qualquer desagrado perante as futuras políticas destrutivas que serão aplicadas na Educação. O que está aqui em jogo não é só as 40 horas e a Mobilidade Especial, é sim um conjunto de medidas que foram ao longo destes dois anos implementadas em nosso desfavor e que nos fazem constantemente mossa na nossa dignidade como professor e passo a relembrar: 1º Aumento do número de alunos por turma. Como é possível que todos os professores se queixem que as turmas são cada vez mais barulhentas, indisciplinadas, desinteressadas e com fraco rendimento e depois não fazerem nada para demonstrar o seu desagrado? 2º Revisão curricular que retirou imensas horas letivas e reformulou outras a diversas disciplinas e que é responsável pela destruição de imensos horários em todos os grupos disciplinares à exceção de Português e Matemática. 3º Retirar a hora de Direção de Turma da Componente Letiva o que acarreta mais uma turma para os professores completarem a totalidade da componente Letiva. 4º Não aplicar o respeito da graduação profissional aquando dos concursos nacionais dado que em muitos casos temos professores menos graduados a ficarem com melhores escolas e mais perto de casa( QZP estarem à frente dos QE no Destacamento)e o ridículo Concurso extraordinário, assim como este concurso interno com as miseráveis vagas manipuladas pelo MEC. 5º A constante vergonha que ocorre nos concursos de oferta de escola em que os professores sujeitam-se a situações degradantes para quem é considerado mão de obra qualificada. 6º A possível requalificação dos docentes considerados excedentários e que farão uma possível formação à força em 12 meses e que terão habilitações para dar aulas em qualquer grupo de recrutamento onde haja falta de recursos humanos. Onde está a defesa de uma escola de qualidade? 7º Finalmente, o constante roubo que nos é feito aos nossos salários. Será que é só no meu salário é que têm tirado dinheiro todos os meses? Devemos falar sobre o nosso vencimento e não devemos ter vergonha disso. Temos sido espoliados mensalmente e o dinheiro faz falta a toda a gente e os professores não são exceção. Se estas razões não são suficientes para que possamos lutar pelos nosso poucos direitos que ainda temos, então posso dizer que os professores que não fizeram greve não têm qualquer autoridade moral para demonstrar desagrado pelas condições que presentemente têm. Para grandes males, grandes remédios. Para todos os professores que fizeram greve um bem haja, para os outros...........
Um medico quando de forma deliberada age prejudicando a saúde dos seus pacientes é julgado por isso, sendo expulso da ordem e proibido de exercer a sua profissão!! Quando isso se passa com um professor não há ninguém que sequer levante a questão?!
porque sou PROFESSORA de matemática no ensino público cuja componente letiva, aulas mais APAs, é de 25 horas, dou aulas de apoio para exame, corrijo exames e estou sujeita a avaliação externa,não fiz greve, pela defesa da escola pública com qualidade rigor e exames nacionais, como eu própria fiz desde a 4ª classe até à universidade( à séria - FCUP claro!). se estão a sofrer tanto peçam a demissão JÁ! o país agradece.
Realmente este último comentário de uma professora só demonstra a impreparação no domínio das causas que levou a 95% dos professores fazerem greve. O que sugere é que se não gosta das condições de trabalho deve desistir e deixar livre o lugar para outro que não importe de ser explorado como se fosse mão de obra de um país subdesenvolvido. Se é esta a mensagem que passa todos os dias aos seus alunos, só posso dizer que presta um mau serviço de cidadania. Devemos ser críticos e lutar pelas nossa convicções. Sabendo que é professora de Matemática devia também aplicar nas suas aulas, para além de números e frações, conhecimentos que adquiriu noutras disciplinas ao longo do seu trajeto escolar. Aconselho a rever a matéria que teve a História, Português, Geografia e Economia irá encontrar muitos exemplos de povos que lutaram pelos seus direitos para que as gerações atuas possam viver melhor.
Sou prof.e faço minhas as palavras da colega de matemática.
Também não fiz greve, só faz greve quem não quer trabalhar.
Se estão assim tão mal porque não pedem a demissão?
Lembrem-se dos que não conseguem trabalho, e até tralhariam por menos de metade do nosso salário.
Tenham vergonha e juízo e não se deixem arrastar por estes sindicatos políticos e tendenciosos.
Eu calculo que este meu comentário vai ser apagado, pois o próprio moderador é tendencioso e de cariz comunista.
Colega! faço um apelo a todos para não se deixarem instrumentalizarem por estes colegas,que mais não são correias de transmissão do PC e BE
Estas medidas vão ter de ser levadas a cabo, seja por este ou outro Governo, e não pensem que o que vem a seguir é melhor, não ainda vai ser pior.
Todos nós sabemos que temos regalias a mais comparados com os restantes trabalhadores, tanto em vencimentos como horários de trabalho, e para não falar no restante.
E mais nós fazemos greve porque temos o emprego assegurado, caso contrário eu gostava de ver quem o fazia.
Também sou uma professora de Português à séria (FLUP) e quero respeito por mim, enquanto pessoa e enquanto professora, pela minha digníssima profissão, pelos meus alunos, pela educação em geral, pelo meu país, por todos os que lutaram pelo fim da escravatura e por dignas condições de trabalho, ao longo de vários anos.
Diz em defesa dos alunos ou das suas regalias e vencimentos?
Não seja hipócrita não diga asneiras, e deixe de olhar para o seu umbigo
vcs só olharam os vossos interesses desprezaram os alunos.
Greve nunca farei porque adoro minha profissão, e defendo os alunos, e mais embora eu trabalhe no público mas defendo a privatização de todo o sistema Educativo, depois gostava de os ver fazer greves
Para Filipe e para a professora que quer trabalhar (Quer???? vamos ver até quando)
Já que tecem rasgos elogios ao ensino particular, por que é que estão no ensino público?????? bem que podiam deixar a vossa vaga para os milhares de docentes que estão no desemprego. Preferem o tachinho garantido do ensino público, por que será? Além disso, é bom que se saiba que a maior parte das instituições de ensino que se dizem privadas vivem, tal como vocês, do dinheiro Estado. NÃO HÁ INICIATIVA PRIVADA neste país. Vivem todos a conta do estado. Falo de muitas empresas, dos bancos, etc. Por isso não me venham falar dos privados. Quando a coisa corre mal, viram-se todos para o Estado. E mais uma vez somo TODOS a pagar.
"Lembrem-se dos que não conseguem trabalho, e até tralhariam por menos de metade do nosso salário."
É este tipo de comentários, ao género, mais vale o ordenado mínimo do que nada, que está a ser fortemente interiorizado pelas pessoas em geral e que vai acabar por destruir a nossa sociedade.
Quando estivermos todos contentes com o ordenado mínimo ou menos ainda e a trabalhar que nem escravos, quero ver como será a nossa sociedade.
1º – se tiver mais serviço no dia (outras reuniões, vigilâncias, secretariado de exames, etc) a falta por greve a uma reunião só conta dois tempos; Os sindicatos só anunciaram greve ás avaliações e não ao dia. ver:
“Um professor que, nas greves de dias 7, 11, 12, 13 e 14 (com incidência no serviço de avaliações) adira à greve, qual o desconto que lhe é feito no salário? Apenas o proporcional às horas a que faz greve. O facto de o artigo 94.º do ECD considerar a falta a reuniões de avaliação sumativa dos alunos como falta a um dia, a adesão à greve não configura uma falta, pois “a greve suspende o contrato de trabalho de trabalhador aderente, incluindo o direito à retribuição e os deveres de subordinação e assiduidade” (artigo 536.º do Código do Trabalho). Ou seja, estando suspenso o dever de assiduidade, em caso de greve não há lugar à marcação de falta, pois o trabalhador tem suspensa a sua relação laboral com a entidade patronal. Assim, tendo o professor trabalhado parte do dia em atividade letiva ou outra não relacionada com as avaliações, essa atividade terá de lhe ser paga. Isto é, apenas lhe será deduzido o valor correspondente às horas em que aderiu à greve.”
“Nestes termos, não pode aplicar-se aos docentes em greve, o disposto nos números 5 e 9 do artigo 94º do ECD, isto é, a remuneração mensal do docente apenas pode ser deduzida do valor correspondente ao/aos períodos em que decorrendo os conselhos de turma de avaliação do 3º período, os docentes não tenham estado presentes e não o tenham justificado, isto é, não tenham comparecido por terem aderido à greve convocada.”
2º – se fizerem fundo de greve por todos os profs da escola a coisa fica baratinha e dá para aguentar até até…
3º – as férias já estão marcadas, são um direito. Ponto final parágrafo.
Sou professora de Matemática e por mim já passaram muitos alunos, que estão formados (doutores, engenheiros, economistas, professores, ou apenas terminaram o 12º ano por opção). Trabalho mais de quarenta horas e muitas vezes coloquei os alunos em primeiro em relação à minha família. No entanto, lamento os comentários de alguns colegas. Só entendo, que estes colegas nunca tiveram o seu lugar nas escolas em "perigo". Mas um dia chegará a vossa vez se os cortes assim continuarem. Pensava eu que o problema estava na crise do país mas infelizmente passa também pela crise da mentalidade de alguns colegas. sempre tive horário completo, mas amanhã...não sei! Colegas sei o que é trabalhar, sei o que é coordenação a vários graus de ensino, alunos de necessidades educativas especiais, vários níveis de ensino ( desde o 7º ao 12º ano), EFA, ensino recorrente, RVCC, corrigir exames do 9ºano, do 12º e de Macs, lecionar sala de verão e preparar alunos para exame em horários agendados, quando alguns estão no café a ler o jornal ou na praia . Mas sei acima de tudo respeitar os que me rodeiam, por favor, não percam a dignidade da vossa profissão e não se acusem, tentei pensar que devem respeitar acima de tudo o próximo.
Explique lá quem souber que hoje na minha Escola houve discussão acesa sobre o horário? Há quem defenda que as 5 horas só passarão a trabalho individual para quem tem atividade letiva dita normal. E que para outros cargos tipo adjunto, assessor ou bibliotecário a coisa fia mais fino pois a componente letiva é reduzida. É mesmo assim?
Esta colega que vomitou que não fez greve porque... Deveria ter as 40 horas letivas. a partir do mês de junho não deveria receber ordenado, só o voltando a receber se em setembro tivesse alunos ou escola, deveria dar aulas a todos os anos do 1º ao 12º a todas as disciplinas, deveria pedir autorização para casar e não deveria ter direito a votar porque é mulher. Sabes sua burra, já foi assim e porque existiram uns quantos com coragem, tomates e coluna vertebral que fizeram greves conseguiram melhores condições de trabalho, sabes tens que ler um pouco, só um bocadinho no intervalo do BB para deixares de ser tão ignorante.
Atenção de 17 a 21 de junho a greve ás avaliações se só tiverem avaliações é descontado um dia mas se se organizarem com um fundo de greve pagam a um professor e não fica assim tão caro Desistir nunca
O representante dos pais que queria que os prof fizessem greve ao fim de semana para não prejudicar os alunos está agora a pedir ao MEC para alterar a data dos exames de Mat 6´e 9ºano, devia estar a pedir às auxiliares, aos motoristas etc para fazerem greve ao fim de semana, porque é que os professores não podem exercer um direito e agora os outros funcionários públicos já podem exercer o seu direito à greve. Os comentadores de TV onde estão a bradar os direitos dos alunos A puta que os pariu, a todos
Acho incrível que as pessoas que comentam neste espaço como se fossem professores não tenham noção do ridículo! Se o "Filipe" fosse professor escreveria correctamente e não utilizaria uma argumentação baseada em "conversas de café". Eu não tenho qualquer afinidade partidária e até fui um dos que votou no Passos Coelho por estar farto do Sócrates. Fiz greve aos exames e vou continuar a fazer greve às avaliações. E ao contrário do que alguém escreveu antes, eu faço greve porque quero trabalhar!
PS: não vou assinar este comentário porque tenho vergonha de ter votado no Passos Coelho.
As condições de trabalho dos professores do privado é que estão mal. Não são os professores do público que têm regalias (quais?). Os professores do privado é que são escravizados e possivelmente vão sê-lo ainda mais devido ao despedimento dos professores do público. Quando estiverem todos mal alguns vão ficar mais contentes.
Primeiro eu não sou professor, segundo, trabalho no sector privado, terceiro, não tenho filiação partidária e por isso comento com equidistância esta situação. Por acaso alguém do sindicato vos esclareceu sobre as consequências de uma recusa a uma convocatória? Alguém dos vossos chamados defensores de direitos que não passam de sanguessugas, intitulados de fnes e fenprofs vos esclareceu que a recusa de uma convocatória vos pode levar a um processo disciplinar e consequente despedimento por justa causa sem direito a subsidio de desemprego? Hummm... Parece que não, ou seja, o estado com esta pequena brincadeira do dia 17 pode fazer uma espectacular acção emagrecimento da maquina do estado eliminando 95% da massa salarial despendida com professores que não se preocupam com os alunos, alunos esses que são o suporte dos vossos empregos e que deviam ser respeitados. É com imensa pena que vejo um rebanho de ovelhas seguirem uns quantos pastores que fazem o que querem em proveito próprio e ainda por cima são pagos pelas prestimosas doações das mesmas ovelhas que acefalamente os seguem. Parabéns a todos por cada vez mais deixarem a profissão de professor ser arrastada para o lixo...
Anónimo Santiago disse...
ResponderEliminarA maior vergonha desta classe é o constante queixume sobre as condições a que os professores são sujeitos diariamente e depois nada fazem para fazer ouvir a sua voz. Não me venham com sentimentalismos sobre as consequências negativas desta greve para os alunos. Como é de esperar nenhum aluno sairá prejudicado dado que era certo que se iria encontrar uma nova data para a realização da Prova de Português. Sendo assim, não posso compreender a falta de coragem em não fazer greve aos exames. A maioria que defende outras formas de luta menos radicais podem a partir de agora ficar conscientes que perderam a autoridade moral para manifestar qualquer desagrado perante as futuras políticas destrutivas que serão aplicadas na Educação. O que está aqui em jogo não é só as 40 horas e a Mobilidade Especial, é sim um conjunto de medidas que foram ao longo destes dois anos implementadas em nosso desfavor e que nos fazem constantemente mossa na nossa dignidade como professor e passo a relembrar:
1º Aumento do número de alunos por turma. Como é possível que todos os professores se queixem que as turmas são cada vez mais barulhentas, indisciplinadas, desinteressadas e com fraco rendimento e depois não fazerem nada para demonstrar o seu desagrado?
2º Revisão curricular que retirou imensas horas letivas e reformulou outras a diversas disciplinas e que é responsável pela destruição de imensos horários em todos os grupos disciplinares à exceção de Português e Matemática.
3º Retirar a hora de Direção de Turma da Componente Letiva o que acarreta mais uma turma para os professores completarem a totalidade da componente Letiva.
4º Não aplicar o respeito da graduação profissional aquando dos concursos nacionais dado que em muitos casos temos professores menos graduados a ficarem com melhores escolas e mais perto de casa( QZP estarem à frente dos QE no Destacamento)e o ridículo Concurso extraordinário, assim como este concurso interno com as miseráveis vagas manipuladas pelo MEC.
5º A constante vergonha que ocorre nos concursos de oferta de escola em que os professores sujeitam-se a situações degradantes para quem é considerado mão de obra qualificada.
6º A possível requalificação dos docentes considerados excedentários e que farão uma possível formação à força em 12 meses e que terão habilitações para dar aulas em qualquer grupo de recrutamento onde haja falta de recursos humanos. Onde está a defesa de uma escola de qualidade?
7º Finalmente, o constante roubo que nos é feito aos nossos salários. Será que é só no meu salário é que têm tirado dinheiro todos os meses? Devemos falar sobre o nosso vencimento e não devemos ter vergonha disso. Temos sido espoliados mensalmente e o dinheiro faz falta a toda a gente e os professores não são exceção.
Se estas razões não são suficientes para que possamos lutar pelos nosso poucos direitos que ainda temos, então posso dizer que os professores que não fizeram greve não têm qualquer autoridade moral para demonstrar desagrado pelas condições que presentemente têm.
Para grandes males, grandes remédios.
Para todos os professores que fizeram greve um bem haja, para os outros...........
Um medico quando de forma deliberada age prejudicando a saúde dos seus pacientes é julgado por isso, sendo expulso da ordem e proibido de exercer a sua profissão!! Quando isso se passa com um professor não há ninguém que sequer levante a questão?!
EliminarPara Santiago: Este comentário deve ser lido com muita atenção e ser alvo de reflexão... Pelos que fizeram greve e, acima de tudo, pelos outros.
ResponderEliminarAbraço
porque sou PROFESSORA de matemática no ensino público cuja componente letiva, aulas mais APAs, é de 25 horas, dou aulas de apoio para exame, corrijo exames e estou sujeita a avaliação externa,não fiz greve, pela defesa da escola pública com qualidade rigor e exames nacionais, como eu própria fiz desde a 4ª classe até à universidade( à séria - FCUP claro!). se estão a sofrer tanto peçam a demissão JÁ! o país agradece.
ResponderEliminarRealmente este último comentário de uma professora só demonstra a impreparação no domínio das causas que levou a 95% dos professores fazerem greve. O que sugere é que se não gosta das condições de trabalho deve desistir e deixar livre o lugar para outro que não importe de ser explorado como se fosse mão de obra de um país subdesenvolvido. Se é esta a mensagem que passa todos os dias aos seus alunos, só posso dizer que presta um mau serviço de cidadania. Devemos ser críticos e lutar pelas nossa convicções. Sabendo que é professora de Matemática devia também aplicar nas suas aulas, para além de números e frações, conhecimentos que adquiriu noutras disciplinas ao longo do seu trajeto escolar. Aconselho a rever a matéria que teve a História, Português, Geografia e Economia irá encontrar muitos exemplos de povos que lutaram pelos seus direitos para que as gerações atuas possam viver melhor.
ResponderEliminar
ResponderEliminarSou prof.e faço minhas as palavras da colega de matemática.
Também não fiz greve, só faz greve quem não quer trabalhar.
Se estão assim tão mal porque não pedem a demissão?
Lembrem-se dos que não conseguem trabalho, e até tralhariam por menos de metade do nosso salário.
Tenham vergonha e juízo e não se deixem arrastar por estes sindicatos políticos e tendenciosos.
Eu calculo que este meu comentário vai ser apagado, pois o próprio moderador é tendencioso e de cariz comunista.
Colega! faço um apelo a todos para não se deixarem instrumentalizarem por estes colegas,que mais não são correias de transmissão do PC e BE
Estas medidas vão ter de ser levadas a cabo, seja por este ou outro Governo, e não pensem que o que vem a seguir é melhor, não ainda vai ser pior.
Todos nós sabemos que temos regalias a mais comparados com os restantes trabalhadores, tanto em vencimentos como horários de trabalho, e para não falar no restante.
E mais nós fazemos greve porque temos o emprego assegurado, caso contrário eu gostava de ver quem o fazia.
Filipe
PC e BE?! Regalias?!
ResponderEliminarTambém sou uma professora de Português à séria (FLUP) e quero respeito por mim, enquanto pessoa e enquanto professora, pela minha digníssima profissão, pelos meus alunos, pela educação em geral, pelo meu país, por todos os que lutaram pelo fim da escravatura e por dignas condições de trabalho, ao longo de vários anos.
Por tudo isto, fiz e continuarei a fazer greve.
O comentário da professora "que quer trabalhar", é de uma pessoa doente, depois não se queixe
ResponderEliminarO comentário da professora "que quer trabalhar", é de uma pessoa doente, depois não se queixe
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ResponderEliminarPara a colega PAT
Até dá vómitos o seu comentário.
Diz em defesa dos alunos ou das suas regalias e vencimentos?
Não seja hipócrita não diga asneiras, e deixe de olhar para o seu umbigo
vcs só olharam os vossos interesses desprezaram os alunos.
Greve nunca farei porque adoro minha profissão, e defendo os alunos, e mais embora eu trabalhe no público mas defendo a privatização de todo o sistema Educativo, depois gostava de os ver fazer greves
ResponderEliminarColegas,
surgiu a seguinte dúvida na minha escola:
A greve às avaliações implicam o desconto de um dia ou dois tempos letivos?
Para Filipe e para a professora que quer trabalhar (Quer???? vamos ver até quando)
ResponderEliminarJá que tecem rasgos elogios ao ensino particular, por que é que estão no ensino público?????? bem que podiam deixar a vossa vaga para os milhares de docentes que estão no desemprego. Preferem o tachinho garantido do ensino público, por que será?
Além disso, é bom que se saiba que a maior parte das instituições de ensino que se dizem privadas vivem, tal como vocês, do dinheiro Estado.
NÃO HÁ INICIATIVA PRIVADA neste país. Vivem todos a conta do estado. Falo de muitas empresas, dos bancos, etc. Por isso não me venham falar dos privados. Quando a coisa corre mal, viram-se todos para o Estado. E mais uma vez somo TODOS a pagar.
Contratada há 18 anos com 10 horas em greve.
"Lembrem-se dos que não conseguem trabalho, e até tralhariam por menos de metade do nosso salário."
ResponderEliminarÉ este tipo de comentários, ao género, mais vale o ordenado mínimo do que nada, que está a ser fortemente interiorizado pelas pessoas em geral e que vai acabar por destruir a nossa sociedade.
Quando estivermos todos contentes com o ordenado mínimo ou menos ainda e a trabalhar que nem escravos, quero ver como será a nossa sociedade.
ALGUMAS DÚVIDAS A ESCLARECER:
ResponderEliminar1º – se tiver mais serviço no dia (outras reuniões, vigilâncias, secretariado de exames, etc) a falta por greve a uma reunião só conta dois tempos;
Os sindicatos só anunciaram greve ás avaliações e não ao dia. ver:
http://www.fenprof.pt/Download/FENPROF/SM_Doc/Mid_234/Doc_7534/Anexos/Esclarecimento_sobre_efeitos_da_greve.pdf
http://www.fenprof.pt/Download/FENPROF/SM_Doc/Mid_234/Doc_7534/Anexos/Greves_de_Junho_de_2013_PerguntasFrequentes_2.pdf
“Um professor que, nas greves de dias 7, 11, 12, 13 e 14 (com incidência no serviço de avaliações) adira à greve, qual o desconto que lhe é feito no salário? Apenas o proporcional às horas a que faz greve. O facto de o artigo 94.º do ECD considerar a falta a reuniões de avaliação sumativa dos alunos como falta a um dia, a adesão à greve não configura uma falta, pois “a greve suspende o contrato de trabalho de trabalhador aderente, incluindo o direito à retribuição e os deveres de subordinação e assiduidade” (artigo 536.º do Código do Trabalho). Ou seja, estando suspenso o dever de assiduidade, em caso de greve não há lugar à marcação de falta, pois o trabalhador tem suspensa a sua relação laboral com a entidade patronal. Assim, tendo o professor trabalhado parte do dia em atividade letiva ou outra não relacionada com as avaliações, essa atividade terá de lhe ser paga. Isto é, apenas lhe será deduzido o valor correspondente às horas em que aderiu à greve.”
“Nestes termos, não pode aplicar-se aos docentes em greve, o disposto nos números 5 e 9 do artigo 94º do ECD, isto é, a remuneração mensal do docente apenas pode ser deduzida do valor correspondente ao/aos períodos em que decorrendo os conselhos de turma de avaliação do 3º período, os docentes não tenham estado presentes e não o tenham justificado, isto é, não tenham comparecido por terem aderido à greve convocada.”
2º – se fizerem fundo de greve por todos os profs da escola a coisa fica baratinha e dá para aguentar até até…
3º – as férias já estão marcadas, são um direito. Ponto final parágrafo.
Sou professora de Matemática e por mim já passaram muitos alunos, que estão formados (doutores, engenheiros, economistas, professores, ou apenas terminaram o 12º ano por opção). Trabalho mais de quarenta horas e muitas vezes coloquei os alunos em primeiro em relação à minha família. No entanto, lamento os comentários de alguns colegas. Só entendo, que estes colegas nunca tiveram o seu lugar nas escolas em "perigo". Mas um dia chegará a vossa vez se os cortes assim continuarem. Pensava eu que o problema estava na crise do país mas infelizmente passa também pela crise da mentalidade de alguns colegas.
ResponderEliminarsempre tive horário completo, mas amanhã...não sei!
Colegas sei o que é trabalhar, sei o que é coordenação a vários graus de ensino, alunos de necessidades educativas especiais, vários níveis de ensino ( desde o 7º ao 12º ano), EFA, ensino recorrente, RVCC, corrigir exames do 9ºano, do 12º e de Macs, lecionar sala de verão e preparar alunos para exame em horários agendados, quando alguns estão no café a ler o jornal ou na praia . Mas sei acima de tudo respeitar os que me rodeiam, por favor, não percam a dignidade da vossa profissão e não se acusem, tentei pensar que devem respeitar acima de tudo o próximo.
Explique lá quem souber que hoje na minha Escola houve discussão acesa sobre o horário? Há quem defenda que as 5 horas só passarão a trabalho individual para quem tem atividade letiva dita normal. E que para outros cargos tipo adjunto, assessor ou bibliotecário a coisa fia mais fino pois a componente letiva é reduzida. É mesmo assim?
ResponderEliminarOs reacionários são gente a abater!
ResponderEliminarQue se disseminem no individualismo competitivo desta sociedade monstruosa.
Sejamos Pessoas solidárias (porque não comunistas) em torno do Bem comum!
Abaixo a Direita ideológica e facciosa.
Façamos uma nova Revolução Social.
Exames na quarta classe? De que ano?
ResponderEliminarVinte e cinco horas com APAS? Não bate a bota com a perdigota...
Esta colega que vomitou que não fez greve porque...
ResponderEliminarDeveria ter as 40 horas letivas. a partir do mês de junho não deveria receber ordenado, só o voltando a receber se em setembro tivesse alunos ou escola, deveria dar aulas a todos os anos do 1º ao 12º a todas as disciplinas, deveria pedir autorização para casar e não deveria ter direito a votar porque é mulher.
Sabes sua burra, já foi assim e porque existiram uns quantos com coragem, tomates e coluna vertebral que fizeram greves conseguiram melhores condições de trabalho, sabes tens que ler um pouco, só um bocadinho no intervalo do BB para deixares de ser tão ignorante.
Atenção de 17 a 21 de junho a greve ás avaliações se só tiverem avaliações é descontado um dia mas se se organizarem com um fundo de greve pagam a um professor e não fica assim tão caro Desistir nunca
ResponderEliminarO representante dos pais que queria que os prof fizessem greve ao fim de semana para não prejudicar os alunos está agora a pedir ao MEC para alterar a data dos exames de Mat 6´e 9ºano, devia estar a pedir às auxiliares, aos motoristas etc para fazerem greve ao fim de semana, porque é que os professores não podem exercer um direito e agora os outros funcionários públicos já podem exercer o seu direito à greve.
ResponderEliminarOs comentadores de TV onde estão a bradar os direitos dos alunos
A puta que os pariu, a todos
Acho incrível que as pessoas que comentam neste espaço como se fossem professores não tenham noção do ridículo! Se o "Filipe" fosse professor escreveria correctamente e não utilizaria uma argumentação baseada em "conversas de café". Eu não tenho qualquer afinidade partidária e até fui um dos que votou no Passos Coelho por estar farto do Sócrates. Fiz greve aos exames e vou continuar a fazer greve às avaliações. E ao contrário do que alguém escreveu antes, eu faço greve porque quero trabalhar!
ResponderEliminarPS: não vou assinar este comentário porque tenho vergonha de ter votado no Passos Coelho.
As condições de trabalho dos professores do privado é que estão mal. Não são os professores do público que têm regalias (quais?).
ResponderEliminarOs professores do privado é que são escravizados e possivelmente vão sê-lo ainda mais devido ao despedimento dos professores do público. Quando estiverem todos mal alguns vão ficar mais contentes.
Primeiro eu não sou professor, segundo, trabalho no sector privado, terceiro, não tenho filiação partidária e por isso comento com equidistância esta situação. Por acaso alguém do sindicato vos esclareceu sobre as consequências de uma recusa a uma convocatória? Alguém dos vossos chamados defensores de direitos que não passam de sanguessugas, intitulados de fnes e fenprofs vos esclareceu que a recusa de uma convocatória vos pode levar a um processo disciplinar e consequente despedimento por justa causa sem direito a subsidio de desemprego? Hummm... Parece que não, ou seja, o estado com esta pequena brincadeira do dia 17 pode fazer uma espectacular acção emagrecimento da maquina do estado eliminando 95% da massa salarial despendida com professores que não se preocupam com os alunos, alunos esses que são o suporte dos vossos empregos e que deviam ser respeitados. É com imensa pena que vejo um rebanho de ovelhas seguirem uns quantos pastores que fazem o que querem em proveito próprio e ainda por cima são pagos pelas prestimosas doações das mesmas ovelhas que acefalamente os seguem. Parabéns a todos por cada vez mais deixarem a profissão de professor ser arrastada para o lixo...
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