Confirmou-se o que já era
esperado em relação à vinculação extraordinária. Um número residual de vagas
que a transforma numa farsa, que em nada resolve os problemas de precariedade de
milhares de professores.
Como já se esperava a via
judicial será o caminho a seguir para repor a legalidade e imoralidade da
utilização abusiva de professores contratados. As consequências para o estado
serão bem mais nefastas do que se tivessem seguido uma negociação real e séria
para resolver este problema, tendo até em consideração a situação financeira do
País. Tenho pena que seja o estado a arcar com as consequências de decisões erradas
ao longo de muitos anos que deixaram que chegássemos a esta situação -professores
a contrato há 6, 10, e mais anos? - e que não haja qualquer tipo de
responsabilização de pessoas que por omissão ou intenção negligenciaram a
resolução deste problema. Talvez só assim, não só este, mas muito outros
problemas nunca tivessem surgido neste País.
Outra questão interessante é como
se passou de uma exigência inicial para acesso ao concurso de VE, dos 10 anos
de serviço na escola pública para apenas 365 dias nos últimos três anos? E
ainda por cima a tentarem disfarçar esta questão, como se nem soubessem muito
bem estes critérios (ver vídeo
aos 2:12). Se fossemos todos muito burros não percebíamos a quem interessa esta
pequena alteração de 10 anos para 1 ano.
De facto a única solução é mesmo
a via judicial nacional e Europeia para que se possa fazer cumprir a lei, por
vontades isto não vai lá.
Ai não vai não. Acho que só mesmo as instâncias europeias poderão impor ao governos a legalidade pq este país tá podre de vícios
ResponderEliminarEu sugeriria um critério à prova de bala:
ResponderEliminartotal de descontos efectuados para :
-CGA
-SS
-DGCI
Jake
Claro estes critérios interessam ao prosf´s do GRupo GPS que foram despedidos... e as restantes profs dos colégios privados...
ResponderEliminar365 dias no ensino público apenas? não se falou que poderiam ser no ensino público ora no ensino privado?
ResponderEliminarÓ Ricas.... deixa ver se percebi...queria concorrer sem nunca ter trabalhado no ensino público? eles mudaram as regras mas não chegaram a tanto.....!!!!! mas deixe lá porque com tão poucas vagas apenas uma minoria entrará e vamos ver de que grupos.....onde foram elas apurar 600 vagas? se já sairam muito mais vagas anuais que isso???? se contabilizarmos os grupos todos...
ResponderEliminarouvi que quem entrar vai para o 1º escalão....mas isso não tinha sido um dos pontos que mudaram com as negociações? de acordo com o tempo de serviço a pessoa é posicionada....isto não é progressão na carreira, pois está congelada...é reposicionamento.....ou estou errada??????.....tb não acredito no Pai Natal!!!!
Mas um BOM NATAL para todos!!!!
E a via judicial vai resolver? Não há dinheiro para pagar salários. Para o ano vai haver mais cortes, não batam mais no ceguinho, emigrem como tantos outros o estão a fazer, não sejam comodistas, parem de querer sugar a teta do estado. Acabou. ADSE com dias contados, corte na despesa (funcionários públicos), rescisões amigáveis, mobilidade especial...não batam mais no ceguinho. Vincular para no ano seguinte não terem trabalho?
ResponderEliminarPois...acho fundamental uma queixa não só nos tribunais nacionais mas também a nível europeu/internacional. Já digo isto há muito tempo.
ResponderEliminarSó espero é que não seja cada um por si como tem acontecido no caso da compensação por caducidade.
Deve ser um único processo, subscrito por milhares de professores com o mesmo problema. Até para diluir custos.
Espero que as coisas se passem dessa maneira.
Seria uma grande lição não só para estes sindicatos mas também para o poder politico.
Já agora volto a dizer o mesmo - é necessária uma nova forma de organização representativa de todos os professores. Estes sindicatos são inúteis, nada fazem, não têm poder e são irresponsáveis.
Gostava de ver uma proposta de cortes salariais, nos escalões de topo, em troco da manutenção de oferta educativa (= postos de trabalho).