quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A notícia é de hoje...

Fenprof: ministério “prepara maior despedimento colectivo de sempre”

Comentário: Reconheço que quase deixava passar esta notícia ao lado, pois era bastante similar a outras que entretanto foram sendo publicitadas nos diversos meios de comunicação social... A novidade aqui é apenas uma e que eu transcrevo:

"Nesse sentido, vai promover no primeiro dia de aulas, a 3 de Setembro, acções de protesto junto aos centros de emprego". 

Assim, a FENPROF irá organizar ações de protesto nos centros de emprego, a 3 de setembro... Fiquei curioso sobre que tipo de ações de protesto serão efetivamente dinamizadas, mas este sindicato já revelou no seu site que a seu tempo as divulgará. Vamos ver se surge algo de novo...

14 comentários:

  1. Pois ... mas há sempre dicas, certo?

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  2. Velinhas... é com velinhas que se vai resolver... PORQUE SERÁ QUE OS SINDICATOS NUNCA AVANÇARAM PARA UMA GRVE DE ZELO POR TEMPO INDETERMINADO????... (VELINHAS?)

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  3. Concordo e subscrevo! Greve de zelo por tempo indeterminado! Greve que comprometa a abertura do ano letivo! Não será a melhor solução?

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  4. Quem se vai tramar no meio disto tudo são os contratados, e mais tarde os Sindicatos que vão perder muitos sócios, os Sindicatos estão aflitos. Os colegas mais velhos já não estão para se chatear, a ver vamos...., não vai dar em nada..

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  5. PPP - pequeno pobre paísagosto 10, 2012 9:25 da manhã

    mais uma ótima oportunidade de envergonhar a classe docente...
    com os mais aborrecidos intelectualóides da classe a falar para os meios de comunicação social enquanto os contratados ficam de figurantes nas filas dos centros de emprego e os do quadro desmoralizados nas escolas a enfrentar encarregados de educação mais mal formados prontos a fazer-lhes a folha...
    é este o estado da arte.

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  6. A meu entender a notícia continua similar a outras. Para tudo há um timing na vida, e, para os contratados esse timing simplesmente já não existe.
    Todas as medidas emanadas pelo MEC e suas reais consequências foram atempadamente comunicadas/alertadas neste e noutros blogues. Pois é, "o maior cego é aquele que não quer ver". Nessa altura duvido que o número de docentes contratados verdadeiramente conscientes da realidade, ultrapassasse algumas dezenas. Se os critico? Não, claro que não! Porém, agora não há nada a fazer. Alguns esperam pelo "milagre" da recondução (única forma de ficarem colocados com horário anual e completo), para os restantes, uns terão uma colocação precária e os outros ...
    Tarde demais!
    Quanto aos docentes dos quadros, perante o cenário que se avizinha, duvido que tenham uma postura diferente.

    União? Como?
    Desfasamento temporal.


    Sempre "atentamente",

    Ana

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  7. Ricardo e hoje 10, no CM:
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/directores-voltam-atras
    Parecem uma pescadinha de rabo na boca...

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  8. Exatamente Ana, tal como referi vezes sem conta neste e noutros blogs.

    Os contratados, sabendo que nada poderiam esperar dos sindicatos, deixaram-se adormecer à espera de um milagre.

    Estas medidas agora propostas são como começar a tratar o doente depois dele já estar morto.

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  9. JM,

    Se um sindicato pudesse mudar a situação dos sindicalizados e não- sindicalizados, então não havia esta nova lei laboral, nem recibos verdes, nem flexi sem segurança laboral.

    Mas as coisas não são assim, infelizmente. E quem não entende onde está o fio da meada neste emaranhado, então não entende nada.

    A propósito, como é que no nosso país temos um tão fraco nº de trabalhadores que não estão sindicalizados, em comparação com tantos países da Europa mais rica?

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  10. Desculpem o incómodo, mas
    onde estava a grande maioria dos professores contratados (e não só) nas greves, manifestações, vigílias e todas as movimentações de professores que têm existido?

    Muitos, nas escolas, em clubes e a lutarem e chorarem por Excelentes; outros, por aí....aqui....ali.

    Agora uma mesmo a sério e egoísta: depois de 30 anos a leccionar e a tentar sempre melhorar-me e melhorar a situação da escola ganhando com isso alguns dissabores junto das hierarquias, para mim já chega.

    A sério, já chega!

    Já passei por tudo e mais alguma coisa - esperei para constituir família, andei por todo o país, de Trás-os-Montes ao Alentejo- sempre a concorrer a nível nacional, porque tinha 1 objectivo e gostava da profissão. Fui delegada sindical porque mais ninguém queria ser, por 2 vezes ameaçaram-me com processos disciplinares e, com diplomacia e força, consegui dar a volta.

    Agora vou descansar e dar aulas.

    Boas férias.

    Boa luta.Estou do vosso lado.

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  11. E onde estavam os professores do quadro no ano passado e ao longo deste ano todo???
    Enquanto não mexeram com os quadros, a conversa foi boa!
    Agora quero ver-vos a mexer! Sim, porque agora já não se trata da luta para ver quem é titular ou não... a partir de agora voces lutarão pela mesma coisa que os contratados: ter um emprego!

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  12. Estou farta e cansada. Não luto mais. Chega!

    Não espero estar no desemprego com 34 anos de serviço e sendo a 1ª professora graduada da minha área.

    Já lutei muito.

    Desculpem, mas ninguém é insubstituível. Venham outros, agora.

    O pior que me pode acontecer é abrirem-me as portas para a reforma com penalização que não me apetecia lá muito. Mas, quero lá saber!

    Uma coisa é certa, estou sempre e estarei do lado dos professores que sabem o que querem e que são activos no dia a dia.

    E já não é mau, no meio de tanto divisionismo e depois de já ter lido o que li sobre os professores do quadro. Enfim....cansei.

    Ora então, boas férias a todos.

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  13. As iniciativas da fenprof já vem atrasadas no tempo. Quando sairem os resultados dos concursos, de nada serve ações de protesto no centro de emprego. Ai, só nos espera desejar que os ministros não criem leis para nos reduzirem os subsídios de desemprego. Vi muita atividade dos sindicatos em prol dos docentes dos quadros. Os contratados sempre foram utilizados como bola de arremeço, mais nada. Nunca se conseguiu um único benefício com as lutas dos sindicatos para os contratados. É pena.

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  14. Rosa,

    Rosa,

    Se esta maioria governativa não fosse uma maioria governativa, as coisas seriam de outro modo.Se o PR fosse outro, as coisas também seriam diferentes.

    Agora é aguentar.

    É pena.

    Não se sabia das medidas assinadas com a troyca? Não se sabia dos cortes e da conversa das gorduras do estado? (educação, saúde, etc?)

    Agora já é ligeiramente tarde.

    É pena.

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