sexta-feira, 27 de julho de 2012

Questões pertinentes...

Embora existam outras questões de igual importância (nomeadamente algumas que dizem respeito à tal vinculação extraordinária de docentes), a FENPROF coloca duas que me parecem bastante relevantes

-Um eventual regime extraordinário de vinculação de professores, segundo o Ministro, terá de constar no Orçamento do Estado para 2013 e só nesse ano poderá ter aplicação. Se assim for, como serão abrangidos os docentes que fiquem desempregados em setembro próximo e, assim, interrompam anos seguidos de contratação?

- O MEC elaborou uma lista de atividades a atribuir aos docentes que, este ano, ficaram com “horário-zero”. Tais atividades correspondem, na maior parte dos casos e de acordo com o quadro legal vigente, a atividade docente, mas não letiva, o que significa que, mesmo sendo retirados do concursos para destacamento por ausência de componente letiva, os professores não deixam de estar em situação de “horário-zero”. É essa a questão que se coloca ao Ministro da Educação: terão ou não, os docentes, para deixarem de estar em situação de “horário-zero”, de ter atribuídas 6 ou mais horas de serviço letivo efetivo?

Será que já obteve respostas?

10 comentários:

  1. Olá Ricardo! Bom dia!

    Tenho uma dúvida. Em relação à tal vinculação dos docentes contratados, quais serão as regras para tal?

    Será de acordo com a lista de graduação? Ou com apenas o tempo de serviço?

    É que se for tida em conta a lista de graduação, ficarão vinculados contratados mais novos e ficarão alguns mais velhos de fora...

    Por outro lado, se for considerado apenas o tempo de serviço, estou a imaginar muita gente que está nos topos da listas (mas que tem menos tempo de serviço) a ser preterido em funçao de outros.

    Um abraço e obrigada.

    Sandra Silva

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  2. Provavelmente o jogo é exatamente esse: se ficarem muitos desempregados, para o próximo ano, só os amiguinhos do privado que estão a concorrer connosco é que terão colocação em 2013. Para quê uma vinculação extraordinária para o próximo ano, se vai haver concurso a nível nacional? Não estou a compreender: 1º expulsa os professores contratados e coloca-os a concorrer de forma desigual, ao manter as renovações que permitem as ultrapassagens e não têm sido poucas ao longo dos anos; 2º promove uma vinculação extraordinária de contratados no ano em que há concurso para efetivação, depois de permitir que os privados concorram ao mesmo nível que nós, tendo muito mais tempo de serviço- nova ultrapassagem injusta. Este MEC é de facto o pior que já existiu à frente da educação.

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  3. Atenção! Para aqueles profs do privado que anteriormente usavam como estratégia concorrer no ano letivo anterior ao concurso de vinculação (só para poderem aceder à primeira prioridade) esta regra de obrigar a concorrer a mínimos é 1 tiro no pé e uma forma de dissuadir mtos desses colegas! Efetivamente, todos os anos e mais particularmente no ano de concurso a vinculação, vemos mtos colegas a passarem à frente, precisamente esses que têm mto tpo de serviço mas nunca arriscaram a sair da estabilidade geográfica e depois arriscam só ao vínculo. Este ano, provavelmente já pensam melhor e se ficarem mesmo mal colocados, a ter de fazer uma data de kms, o mais certo é desistirem e assim, no próximo concurso (dado que ficam de fora 2 anos) deixam-nos retomar as nossas posições. Com 12 anos de tempo de serviço completo, já poderia ter vinculado, não fossem os colegas que saem do particular e das ilhas a ocuparem-nos os lugares!!! Quanto ao critério para vínculo, é claro que tem de ser a graduação o critério a seguir. Volto a repetir, a única medida que eu vejo com a criação de códigos mínimos a concurso é mesmo a da limpeza de quem não quer arriscar!!!

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  4. Observação à Cristina M. e a outros "colegas" de profissão:

    Cara "colega", enquanto houver pessoas na nossa profissão a pensar como a senhora e não remarmos todos em conjunto e no mesmo sentido, nunca iremos a lado nenhum. Nem todos os colegas no privado estão la´colocados por cunha mas sim por merito proprio e mtos estão longe da sua residencia por ser a unica opção. Outros não conseguindo nem no publico nem no privado têm de "(e)migrar" já ha mtos anos ( por ex. desde 2000!!! )deixando para segundo/terceiro planos a sua vida pessoal - seja portugal continental de norte a sul, ilhas nacionais, Timor e Guiné-Bissau para somar tempo de serviço. Acha que eu venho de fora para vos tirar o lugar?????, cara "colega"??? Pois eu entao sugiria um criterio ainda mais justo: ter colocação ou vinculação a quem já fez mais klm / milhas "em sacrificio da profissão"!!!!!!! e que continua contratada desde 1998!!!
    Oh, "cara colega" antes de escrever qq coisa, pense bem no que diz, evitando comentarios absurdos e provocatorios neste blog publico, não manchando ainda mais a nossa profissao.

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  5. Graduação não..Tempo de serviço é o mais justo.

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  6. Graduação não..Tempo de serviço é o mais justo.

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  7. E que tal ser exigido o mesmo principio que são pedidos às empresas: 3 anos de contrato seguidos e depois vai para os quadros.
    Pessoal com 10 e mais anos a trabalhar deveria todo ter esse direito.

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  8. Colegas contratados,

    Não se preocupem nem se engalfinhem porque não vale a pena,na actual conjutura económica não entrará ninguém para o quadro, nem nos próximos anos.

    Contratado há 22 anos.

    Não pensem nisso e boas férias a todos.

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  9. Graduação não. Tempo de serviço é o mais justo! O tempo é que ensina e não a graduação. Hoje em dia qualquer um sai da universidade com média superior a outros tempos. se for pela graduação os velhos vão continuar de fora e os novos a entrar. Grnde barracada. Estou completamente a favor que professores com mais tempo de serviço superem as graduações. Que hoje são injustas desde que se criou a 1º e a 2º prioridades. Qualquer um com 100 dias de serviço pode estar quase no topo da lista porque saiu da universidade com 18. E a experiência? e os tais anos de serviços que são importantes para ter experiência? Tempo de serviço sim. Agora os mais velhos e depois os mais jovens. De outro modo não teria sentido esta vinculação extraordinári. Eu só tenho 8 anos, mas tenho 43. Já pesa. Imagina quem tem mais.

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  10. Concordo com os colegas quando dizem que a graduação é uma grande injustiça. Será que não sabem que os professores mais antigos lecionavam durante vários anos antes de lhes ser proporcionada a profissionalização? E agora esse tempo só conta metade do tempo, relativamente ao tempo de serviço após a profissinalização!
    E os sindicatos onde andam?
    Quem vai defender os professores com mais tempo de serviço?

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