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Comentário: A FENPROF coloca à disposição de todos, um "estudo" feito numa amostra que representa 38,6 % do total de mega-agrupamentos. Este sindicato refere ainda que "só com a agregação, as escolas e agrupamentos, no seu conjunto, perderão entre 5% e 12% dos horários". Obviamente que quando forem acrescentados outros factores de contenção orçamental (revisão curricular, entre outros) esta percentagem será superior...
Para acederem ao "estudo" da FENPROF, cliquem aqui.
Estes, em vez de empunharem bandeiras que agreguem a classe, continuam no caminho do disparate. Agora a preocupação são os diretores e adjuntos! Santo Deus! Os professores querem lá saber se o agrupamento tem 1000 ou 4000 alunos. Os professores querem é boas condições de trabalho, vencimentos sem cortes, os subsídios devidos, aposentação atempada. E, se possível, ver os calaceiros a darem aulas em vez de nos chuparem o tutano. Isso é o que nós queremos, o resto é conversa fiada que o Nogueira vai fazendo até levá-los ao engano como naquela vez do "somos todos bons".
ResponderEliminarProfessores do Quadro em Processo de Despedimento...
ResponderEliminarProfessores Coadjuvantes ou professores adjuntos/auxiliares de professores titulares de turma, a designação é irrelevante.
Mas estes professores serão os que concorrerão em DACL que se não forem colocados, em outra escola, regressarão às origens.
Este infeliz regresso irá marcá-los como um estigma, durante o resto do próximo ano lectivo...
Taparão buracos, ajudarão outros a leccionarem as aulas, farão de babysitter de alunos com maiores dificuldades de integração comportamental ou com maiores dificuldades de aprendizagem.
Receberão o vencimento, como os outros, mas têm o destino traçado: despedimento através de rescisões (recebem uma indemnização, quiçá sujeita a taxa máxima de IRS, embora o Governo reconheça não ter verba suficiente), mobilidade interna no MEC ou mobilidade externa dentro do Estado; nestes dois últimos casos, os 50 km não existem, porque o Governo quer criar o caos familiar, de forma a reduzir a despesa primária, ou...
O Governo há-de massacrar a opinião pública, intoxicando-a sobre o facto de, por estar a sustentar cerca de 10 000 professores de quadro sem horário, nunca poderá ter controlo do deficie (quando foi o próprio Governo a criar essa situação) e serão inevitavelmente despedidos (através de criação de situações insustentáveis, em termos de instabilidade emocional)pelo Governo.
Mas, no final do próximo ano, Nuno Crato defenderá que o sucesso escolar só será uma realidade, quando as turmas passarem de 30 para 34/5 alunos, o que conduzirá à criação de outra bolsa de professores parasitas, que em 2014 ou 2015 também terão de ser dispensados.
As palavras do Primeiro, proferidas no dia 7 de Julho são bem objectivas e prometem endurecer as condições de vida de muitos professores, quando afirma que, segundo o jornal Público, os orçamentos mais significativos, são o da Saúde e o da Educação. Quem hoje disser que temos de substituir a poupança gerada pela suspensão do 13.º e do 14.º mês em redução de despesa pública tem de dizer quanto é que quer que se corte no Serviço Nacional de Saúde e nas escolas públicas em Portugal.
Os Megas são, pelo contrário, a salvação da Escola Pública. Sem eles, sem a poupança que representam, qualquer dia teríamos os professores a ganharem 4 euroa à hora. Venham tantos quantos forem necessários.
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