terça-feira, 10 de julho de 2012

Os cortes na educação

Mega-agrupamentos de escolas são trave mestra do ataque à escola pública

Comentário: A FENPROF coloca à disposição de todos, um "estudo" feito numa amostra que representa 38,6 % do total de mega-agrupamentos. Este sindicato refere ainda que "só com a agregação, as escolas e agrupamentos, no seu conjunto, perderão entre 5% e 12% dos horários". Obviamente que quando forem acrescentados outros factores de contenção orçamental (revisão curricular, entre outros) esta percentagem será superior...

Para acederem ao "estudo" da FENPROF, cliquem aqui.

3 comentários:

  1. Estes, em vez de empunharem bandeiras que agreguem a classe, continuam no caminho do disparate. Agora a preocupação são os diretores e adjuntos! Santo Deus! Os professores querem lá saber se o agrupamento tem 1000 ou 4000 alunos. Os professores querem é boas condições de trabalho, vencimentos sem cortes, os subsídios devidos, aposentação atempada. E, se possível, ver os calaceiros a darem aulas em vez de nos chuparem o tutano. Isso é o que nós queremos, o resto é conversa fiada que o Nogueira vai fazendo até levá-los ao engano como naquela vez do "somos todos bons".

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  2. Professores do Quadro em Processo de Despedimento...
    Professores Coadjuvantes ou professores adjuntos/auxiliares de professores titulares de turma, a designação é irrelevante.
    Mas estes professores serão os que concorrerão em DACL que se não forem colocados, em outra escola, regressarão às origens.
    Este infeliz regresso irá marcá-los como um estigma, durante o resto do próximo ano lectivo...


    Taparão buracos, ajudarão outros a leccionarem as aulas, farão de babysitter de alunos com maiores dificuldades de integração comportamental ou com maiores dificuldades de aprendizagem.

    Receberão o vencimento, como os outros, mas têm o destino traçado: despedimento através de rescisões (recebem uma indemnização, quiçá sujeita a taxa máxima de IRS, embora o Governo reconheça não ter verba suficiente), mobilidade interna no MEC ou mobilidade externa dentro do Estado; nestes dois últimos casos, os 50 km não existem, porque o Governo quer criar o caos familiar, de forma a reduzir a despesa primária, ou...

    O Governo há-de massacrar a opinião pública, intoxicando-a sobre o facto de, por estar a sustentar cerca de 10 000 professores de quadro sem horário, nunca poderá ter controlo do deficie (quando foi o próprio Governo a criar essa situação) e serão inevitavelmente despedidos (através de criação de situações insustentáveis, em termos de instabilidade emocional)pelo Governo.

    Mas, no final do próximo ano, Nuno Crato defenderá que o sucesso escolar só será uma realidade, quando as turmas passarem de 30 para 34/5 alunos, o que conduzirá à criação de outra bolsa de professores parasitas, que em 2014 ou 2015 também terão de ser dispensados.


    As palavras do Primeiro, proferidas no dia 7 de Julho são bem objectivas e prometem endurecer as condições de vida de muitos professores, quando afirma que, segundo o jornal Público, os orçamentos mais significativos, são o da Saúde e o da Educação. Quem hoje disser que temos de substituir a poupança gerada pela suspensão do 13.º e do 14.º mês em redução de despesa pública tem de dizer quanto é que quer que se corte no Serviço Nacional de Saúde e nas escolas públicas em Portugal.

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  3. Os Megas são, pelo contrário, a salvação da Escola Pública. Sem eles, sem a poupança que representam, qualquer dia teríamos os professores a ganharem 4 euroa à hora. Venham tantos quantos forem necessários.

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