Comentário: Como é óbvio, Nuno Crato não dará nem mais um minuto para se debater o que quer que seja em termos de revisão curricular. Este Governo necessita dos cortes da revisão curricular para cumprir com os "acertos" orçamentais ao nível da educação.
A par de outras medidas (como a agregação desmedida de escolas e de agrupamentos), será nesta revisão curricular que a maior parte dos cortes ao nível do pessoal docente se fará sentir. Centenas de professores contratados terão como rumo certo o desemprego (alguns, poderá mesmo ser a primeira vez que se depararão com tal situação em 10 anos) e os professores do quadro terão de se mobilizar para outras escolas/agrupamentos (alguns deles distantes dos que estão atualmente).
Mas, como sempre, só nos resta esperar...
Este, a única coisa que sabe fazer é pedir adiamentos vários. E na verdade nós estamos com a profissão adiada muito por via dos sindicatos.
ResponderEliminarMas este homem só quer debater?! Isto não terá uma relação com violência doméstica?!!
ResponderEliminarOs sindicatos tiveram, sem dúvida, o seu papel, muito importante, no decorrer dos tempos e em algumas conquistas da profissão.
ResponderEliminarContudo, esses eram outros tempos. Como se tem visto, os tempos mudaram, muito. Neste sentido, com o atual estado de coisas, os sindicatos tal como existiam e existem, não têm razão de ser e pouco podem.
Estará na altura de uma nova forma de organização, uma verdadeira força corporativa que não só lute pelo bem comum de todos mas que não se esqueça de ser rigorosa para os incompetentes.
Todos sabemos que um dos erros dos sindicatos é a complacência com a incompetência e com a fata de exigência de qualidade de alguns dos seus membros.
Está na altura de olhar, por exemplo, para aquilo que foi feito na auto europa.
Tal como existem, só têm dividido para reinar. Na educação, mais de uma dezena de sindicatos?????!!!!
A grande demonstração de defesa do bem comum seria uma proposta de fusão para a criação de uma grande e forte estrutura verdadeiramente representativa e com poder!
Relativamente à afirmação de que " centenas de professores contratados terão como rumo certo o desemprego e os do quadro terão de se mobilizar para outras escolas" estas afirmações são feitas com base em que cálculos ? É certo que vai haver mega agrupamentos, mais alunos por turma, reforma curricular, especialmente no 2º ciclo e nas disciplinas de EVT e ET. Mas os cerca de 7 colegas que se estão a reformar por dia, também devem entrar nas contas. Por isso, e para clarificar um pouco as coisas, era de toda a utilidade apresentar essas contas. Obrigada.
ResponderEliminarNa verdade os sindicatos perderam o rumo. Impressionante que as reivindicações se aresumam a querer debater, a querer adiar. Uma vergonha que não se consiga um compromisso de saída dos mais velhos perante condições a negociar para entrada dos mais novos no ensino. Vergonhoso que se esconda essa realidade de dar aulas aos 60 anos. É que ser sindicalista a pessoa poderá ser até com 90. Mas lecionar 7/8/9 turmas?!! Tenham vergonha.
ResponderEliminaragregar os sindicatos de professores? mas a FENPROF já agrega! a saber: SPN, SPRC, SPGL, SPZS, SPRA, SPM, SPE, e o do SUP, de que não me lembro o nome. Dá 8 sindicatos. todos diferentes, na sua forma de ser e estar, mas todos com um ponto comum: defender a classe docente.
ResponderEliminaragora como agregar um sindicato de professores licenciados, outro licenciados por universidades e institutos, outro por institutos? complicado não? já agora haja o sindicato de profs licenciados por Lisboa, Coimbra, Porto, Beira Interior e sei lá! As pessoas é que devem escolher!
é conhecida a história do sindicato com um só sócio, que por sua vez era sindicalizado noutro sindicato. não sei se é verdade ou mito. tudo é possível.
acham que se obrigue as pessoas a sindicalizarem-se num sob ameaça de uma arma?!
a reforma aos 60 (já agora, é 65) não está escondida. é abrangida numa discussão mais ampla que abrange TODA a função pública. como a FRENTE COMUM, a que pertence a FENPROF.
a luta trava-se em várias frentes.