De acordo com o que consta na página do MEC:
"Após mais de 350 reuniões entre as Direções Regionais de Educação e escolas, agrupamentos e autarquias, o Ministério da Educação e Ciência concluiu a primeira fase das agregações de escolas para o próximo ano letivo. Este processo resultou em 115 novas unidades orgânicas, conseguidas através de um amplo consenso em que, em cada caso, a maioria dos intervenientes manifestou o seu acordo. Os agrupamentos agora criados têm uma dimensão equilibrada e racional, e têm em conta as características geográficas, a população escolar e os recursos humanos e materiais disponíveis.
As agregações agora efetuadas permitem reforçar o projeto educativo e a qualidade pedagógica das escolas, através da articulação dos diversos níveis de ensino, do pré-escolar ao secundário. Permitem que os alunos realizem todo o seu percurso escolar no âmbito de um mesmo projeto educativo, se assim o desejarem. Facilitam o trabalho dos professores, que podem contar com o apoio de colegas de outros níveis de ensino, e ajudam a superar o isolamento de algumas escolas. Permitem também racionalizar a gestão dos recursos humanos e materiais das escolas, dando-lhes o melhor aproveitamento possível. Os estabelecimentos de ensino mantêm a sua identidade e denominações próprias, recebendo o agrupamento uma designação que o identifique.
Apesar de largamente concluído no essencial, o diálogo com as autarquias, escolas e agrupamentos continua a ser desenvolvido em alguns concelhos e propostas de agregação. Entre estas encontram-se algumas propostas dos intervenientes que ainda não foram consensualizadas. O MEC está a analisar em detalhe as propostas apresentadas ou a aguardar pareceres dos diferentes intervenientes. A conclusão desta segunda fase será divulgada muito em breve, de modo a assegurar a preparação atempada e tranquila do ano letivo de 2012/2013. Todo o processo de reorganização da rede escolar estará concluído antes do início do ano letivo de 2013/2014."
A minha está nesse rol... e vivemos na indefinição, que enquanto nao for publico em DR ninguém avança nada pro proximo ano letivo...
ResponderEliminarPara Raquel: A minha também é uma das felizes contempladas com a agregação. Nada que não se soubesse, mas que não me faz ficar contente, por diversos motivos. O principal: acréscimo na probabilidade de ter de ir a concurso.
ResponderEliminarEnfim...
Nesse caso também aumenta a possibilidade de outro colega do teu grupo já não ir a concurso.
ResponderEliminarEsta é uma das razões porque existem interessados nos Megas.
E Guimarães???
ResponderEliminarNão há agregações?
O que aconteceu? O DREN teve medo da Francisca Abreu e do Magalhães? Afinal a proposta para 7 agregações foi "bluff"
Que brincadeira é essa? Já ninguém entende nada.....
Guimarães é um caso à parte! Estão a combinar apresentar atestados médicos...É que o pessoal fica constipado sem as cadeiras :)))) E depois existem as depressões e afins! Aquilo é como o futebol, são unidos, e a união faz a força! Quer dizer que é um braço de ferro.
ResponderEliminarParece que ficou 1-0 para o Vitória!
Ao que se falava apenas se perdem cerca de 130 e tal direções! Todos sabemos que é mau, mas pensava muito pior!
ResponderEliminarO meu também foi um dos felizes contemplados. :(
ResponderEliminarJá sabiamos, mas agora é mesmo a certeza. Lá vou eu a DACL...
Guimarães??? Talvez na segunda fase... ou nem por isso??
ResponderEliminarSugiro que leiam o ultimo parágrafo do comunicado.
ResponderEliminarEsta é a 1ª fase. A 2º está prometida para breve.
Espantoso é que algumas irão ficar de fora das agregações sem que a Lei sustente essa excepção. Será interessante perguntar porquê? Consta que há cunhas metidas nas autarquias. O problema é que teremos escolas com mil alunos com um diretor, um sub diretor, quatro adjuntos e três assessores e com subsídios iguais a quem está em agregação de 3000 alunos!! Será possível?!!!
ResponderEliminarMaior palhaçada não podria haver. Tudo o que mete autarquias dá circo. Então não é que há Escolas que se escapam este ano porque o diretor foi chamado à Câmara para dizer se queria. Como disse que não queria, não haverá agregação. É um estilo de governança que até dói. Uns levam, outros, porque têm um compadre na Junta, escapam-se. O que equivale a dizer: uns comem a carne, os outros ficam com os ossos!
ResponderEliminarÉ uma vergonha! Tantas escolas que ficaram de fora destas agregações! Afinal há direções de 1.ª e outras de 2.ª As de 2.ª (as que não têm cunha nas autarquias)agregam, as outras (as que têm compadres e comadres nas autarquias) não agregam.
ResponderEliminarDe certeza quer foi este o critério. É uma autentica vergonha.
Tenham calma que a surpresa virá na segunda fase. É uma questão de semanas. É óbvio que só ficarão de fora as exceções que a Lei prevê. Se alguma daquelas que não está prevista na Lei como exceção se escapar então tentem perceber qual o elo de ligação do diretor à autarquia. Essa poderá ser a ponta da meada. Mas, serão muitas poucas as exceções; só mesmo uma boa "cunha", até porque as autarquias estão com as dívidaa ao pescoço e Nuno Crato não está na disposição de dar para esses peditórios.
ResponderEliminarEata é mesmo só a 1.ª fase. É óbvio que terã de ir todas! Então teríamos o absurdo de manter agrupamentos de 1000 alunos com o mesmo "staff" e a ganhar os mesmo bónus de um de 3000. Seria absurdo. Bora lá todos megar! Tudo o que venha para valorizar os que dão aulas é bem vindo.
ResponderEliminarA mim não me convém!... como é que eu faço essa coisa com a autarquia, o home já tem os eletrodomésticos todos e eu não posso prometer para além disso. Dicas precisam-se.
ResponderEliminarAlguns colegas mais novos poderão pensar que pelos megas perderão o lugar. É uma mistificação. Quem emprestou o dinheiro exige poupanças muito significativas que, caso não aconteçam por aqui, acontecerão ainda com maior impacto diretamente nos mais novos. Talvez a única maneira dos mais jovens conseguirem mais rapidamente um lugar seja a de equilibrar as contas, de forma a que se possa permitir a saída dos mais velhos (que no atual cenário nem sairão nem terão direito a uma pensão de aposentação minimamente justa). Pensem nisso e não vão na cantiga de quem anseia por não dar aulas. Outra mistificação criada por delinquentes, a de que um professor a sério é aquele que não dá aulas. Felizmente esse tempo é passado.
ResponderEliminarPara mim é muito mau isto dos mega, mas penso um pouco ao contrário de alguns colegas em relação a diminuirem as direções, é que ao diminuirem, é certo que se poupa dinheiro, mas quem está nas direções e vai sair, volta a ocupar o seu lugar, mandando alguém para DACL ou para o desemprego... Mas a rede escolar ainda vai ser pior do que os mega... Vocês vão ver...
ResponderEliminarO que significa a inercia e silêncio dos Sind. Prof. quando se prepara o maior ataque à escola pública de todos os tempos?
ResponderEliminarMédicos, prof. Universitários ameaçam greves assim como outros F.P.
O que andam a fazer os srs pagos com os nossos impostos destacados nos Sind. Falta-lhes coragem? Entreguem os destacamentos trocando com outros, desblindando as eleições pouco participadas e sempre com os mesmos vencedores, venham para a escola agitar os colegas ou peçam a reforma para dar lugar aos mais novos. estamos fartos de generais medrosos que só pensam em si e nos seus partidos. Invadam a tranquilidade do MEC. Tenham um ato de coragem que nos livre deste silêncio já insuportável.
O que significa a inercia e silêncio dos Sind. Prof. quando se prepara o maior ataque à escola pública de todos os tempos?
ResponderEliminarMédicos, prof. Universitários ameaçam greves assim como outros F.P.
O que andam a fazer os srs pagos com os nossos impostos destacados nos Sind. Falta-lhes coragem? Entreguem os destacamentos trocando com outros, desblindando as eleições pouco participadas e sempre com os mesmos vencedores, venham para a escola agitar os colegas ou peçam a reforma para dar lugar aos mais novos. estamos fartos de generais medrosos que só pensam em si e nos seus partidos. Invadam a tranquilidade do MEC. Tenham um ato de coragem que nos livre deste silêncio já insuportável.
agora imaginem reuniões de departamento nos giga-agrupamentos...
ResponderEliminarAnónimo, esquece essa lógica das reuniões intermináveis e ineficazes, esse expediente também tem os dias contados. O importante será dar aulas e de preferência bem dadas.
ResponderEliminarAnónimo, os sindicatos perceberam a espiral caótica em que os Socráticos deixaram o ensino e sabem muito bem que se não houver rigor e competência a Escola Pública morrerá. Talvez estejas distraído, mas atenta que sem dinheiro não haverá quase nada. Ora vê o Louçã grego como ele agora vem dizer que a Grécia não poderá deixar o euro! Pois é... convencidos que os alemães pagaríam tudo?! Inocentinhos... como se isso não significasse uma brutal desvalorização do euro.
ResponderEliminarA minha escola agrega com uma que fica bem longe ! Aínda não pensei se vai ser bom ou mau para mim.Apenas sei que vai ser muito mau para os alunos e para a qualidade do ensino .Lá fora as escolas pequenas têm todas um Director e funcionam .O que me espanta é o silêncio de toda a gente e ver colegas a analisarem a questão de um ponto de vista meramente pessoal.
ResponderEliminarAo contrário de Portugal, lá fora aposta-se no regresso a escolas mais pequenas
ResponderEliminarEm Nova Iorque, a taxa de sucesso entre os alunos que foram transferidos para escolas mais pequenas é superior à dos que permanecem nos velhos estabelecimentos.
A criação de grandes agrupamentos escolares que irá começar a tomar forma em Portugal no próximo ano lectivo está em queda noutros países, que já viveram a experiência e tiveram maus resultados. Na Finlândia, a pequena dimensão é apontada como uma das marcas genéticas de um sistema de ensino que se tem distinguido pelos seus resultados de excelência.
Em Portugal, para já, os novos agrupamentos, que juntam várias escolas sob uma mesma direcção, terão uma dimensão média de 1700 alunos, in- dicou o secretário de Estado da Educação, João Trocado da Mata. O número limite fixado foi de três mil estudantes.
Em Nova Iorque, o mayor Michael Bloomberg tem vindo a fazer precisamente o oposto. Desde 2002 foram fechados ou estão em processo de encerramento 91 estabelecimentos. Entre estes figuram mais de 20 das grandes escolas públicas secundárias da cidade, que foram substituídas por 200 novas unidades. Nas primeiras chegavam a coabitar mais de três mil alunos. Nas novas escolas, o número máximo vai pouco além dos 400.
Em algumas das grandes escolas que fecharam portas eram menos de 40 por cento os alunos que tinham êxito nos estudos. No conjunto das escolas da cidade, esta percentagem é de 60 por cento, mas entre os estudantes que estão nas novas unidades já subiu para os 69 por cento, revela um estudo financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, divulgado no final do mês passado.
A fundação criada pelo dono da Microsoft tem sido um dos parceiros da administração do mayor Bloomberg na implementação da reforma lançada há oito anos. O estudo, desenvolvido pelo centro de investigação MDRC, abrangeu 21 mil estudantes, dos quais cerca de metade está já a frequentar as novas escolas. Uma das conclusões: entre estes, a taxa de transição ou de conclusão dos estudos é superior em sete pontos à registada entre os alunos inquiridos que frequentam outros estabelecimentos de ensino.
Uma escala mais humana
Até 2014 terão passado à história dez por cento dos estabelecimentos com piores resultados. O objectivo fixado por Bloomberg duplica a meta estabelecida pela administração de Obama, que no ano passado desafiou os estados a fecharem cinco por cento das suas escolas mais fracas. No âmbito do novo programa Race to the top, lançado para combater o insucesso escolar, aos estados com melhores estratégias e resultados serão garantidos mais fundos para a educação.
Mas o objectivo não é só fechar as escolas com milhares de alunos e substituí-las por unidades com uma dimensão mais humana – embora este enfoque na “personalização” seja considerado vital. A mudança de escala está também a ser acompanhada pela implementação de novos currículos, pela fixação de um corpo docente mais qualificado e por uma maior autonomia das escolas.
Esta aposta em escolas mais pequenas, mais bem qualificadas e com maior autonomia faz também parte das prioridades do novo primeiro-ministro conservador britânico, David Cameron, o que, a ser levado por diante, constituirá uma profunda inversão da tendência registada na última década no Reino Unido. O número de escolas com mais de dois mil estudantes quase quadruplicou e cerca de 55 por cento das secundárias têm mais de 900 alunos.
Com esta dimensão, a função dos docentes passou frequentemente a ser mais a de “apagar fogos” do que a de ensinar, constata-se num documento elaborado pela organização de professores Teach First.
ResponderEliminarAumentar permite poupar
Um estudo elaborado há uns anos pelo EPPI-Centre, de Londres, com base nas experiências dos países da OCDE, concluía que os alunos tendem a sentir-se menos motivados nas escolas maiores e que os professores se sentem menos felizes com o ambiente vivido nestas.
Ao invés dos resultados obtidos em Nova Iorque, no que respeita às escolas secundárias concluía-se, em contrapartida, que os resultados dos alunos tendem a ser melhores em escolas maiores. O que era justificado pela existência nestes estabelecimentos de corpos docentes com mais valências. Por outro lado, o aumento da dimensão traduz-se numa redução do que o Estado tem de despender por cada aluno. Em Portugal, no ensino não superior, esta factura rondará os três mil euros por ano.Em Portugal, a par com a concentração de agrupamentos, irão também ser encerradas as escolas do 1.º ciclo com menos de 20 alunos. A lista das que fecharão no próximo ano lectivo deverá ser conhecida esta semana. Desde 2000 já fecharam portas 5172 escolas deste nível de ensino.
A ministro da Educação justificou esta medida dizendo que se pretende garantir que todas as crianças beneficiem “de escolas com os requisitos que a educação do século XXI exige”. Na Finlândia, quase não existem escolas com menos de 21 alunos, mas 40 por cento têm menos de 50 estudantes e são apenas três por cento as que vão além dos 600. Outra norma obrigatória: para chegar à sua escola, as crianças não podem ser obrigadas a deslocar-se mais do que cinco quilómetros. Por cá, serão cada vez mais os alunos que terão de percorrer uma distância quatro vezes superior a esta.
Uma pequena dúvida... quando duas escolas são agregadas num agrupamento, quem é que dirige a nova estrutura? O que acontece ao diretor que salta fora, volta para a sala de aulas? eheheh vamos ter tantos aziados!!!
ResponderEliminarAtenção que isso das Câmaras não é bem como dizem. No meu agrupamento, a nossa escola deu parecer desfavorável, a câmara também, a própria câmara votou contra no conselho geral da outra escola e, no entanto, já fomos contemplados nesta primeira volta e já somos Mega... Contra todos os contras...
ResponderEliminarSe o senhor Passos Coelho quer poupar deveria acabar com as famosas parcerias Publico privadas. Da minha turma de 4º ano só dois alunos vão para o publico e restante vai para os publico privados. Não estamos a falar de bragança ou castelo branco mas sim da trofa... Não brinquem meus senhores temos escolas publicas a menos de 5 a 7 KMS.
ResponderEliminarErnesto, isso foi bem acautelado. Um fica diretor, os outros coordenadores de estabelecimento.
ResponderEliminarAnónimo, se é como dizes é razão para perguntar: Porque é que a uns é imposto e para outros é a gosto?
Ui, o que lhes dói!...
ResponderEliminarhttp://www.publico.pt/Educação/directores-de-escolas-preveem-ano-dificil-com-megaagrupamentos-1546764
É bom ver como eles esperneiam para voltar à sala de aula. Nuno Crato está a fazer o que há muito deveria ter sido feito. A profissão só será dignificada quando esse exército de burocratas criado pelos socratinos passar para segundo plano. O importante terá de ser dar aulas. Para recuperarmos a dignidade que a classe merece não poderemos perde tempo. Bem sei que há casos de diretores que há 15 anos não dão aulas, mas se são professores onde está o problema de adaptação à essencia da profissão? Quem sabe nunca esquece, écomo andar de bicicleta... Bora lá buscar a bina!
É VERGONHOSO que Alcácer não apareça nesta primeira fase! VERGONHOSO! Estamos na eminência de assistir ao despedimento de dezenas de professores da Escola Básica se o mega não avançar JÁ! Os alunos começaram a ser transferidos da Básica para a Secundária e os professores são postos no olho da rua! Amanhã há reunião na câmara de Alcácer. A proposta da DREAlentejo é agregar mas os senhores directores, preocupados em manter o tacho, dizem que não querem. Haja coerência e verticalidade que tem faltado em certas pessoas que estão no processo. Algumas até são vereadores e simultaneamente presidentes de conselhos gerais! VIVA A INDECÊNCIA E A POUCA VERGONHA!
ResponderEliminarMata Lagartos, reclamem que é uma vergonha que os diretores continuem a ter esse poder. Este País não tem emenda. As capelinhas continuam e então com duas associações ninguém tem mão neles.
ResponderEliminarCaro Ernesto, com azia ficavas tu se o diretor ficasse sem o lugar da direção e se ele fosse do teu grupo de recrutamento e te mandasse para DACL ou ficasses sem colocação... Abram as mentes! Estamos todos no mesmo barco e o barco está a mingar, não chega para todos...
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