Para quem não pode ver ontem, deixo aqui o vídeo relativo à reportagem da TVI com o título "Coragem na Escola". Acredito que muitos professores possam ficar impressionados com as descrições e os relatos de alunos e colegas, mas é importante que este tipo de informação seja divulgada.
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Tiro o chapéu aos colegas intervenientes nesta peça. Deveria ser difundida por todos os canais a horário nobre!
ResponderEliminarEm relação ao comentário dessa professora, não gostei do que ouvi tenho pena que na classe docente entre docentes se façam avaliações "existem maus professores e bons professores", eu como pai gostava que as escolas me dessem uma lista dos bons e dos maus professores para poder escolher. A minha opinião como em todas as profissões todos erram mas todos são bons profissionais, desde que admitam que erraram e não voltam a dar o mesmo erro.
ResponderEliminarPenso que se transmitiram muitas verdades que se pasam dentro das escolas, mas para mim, também docente, faltou falar num ponto que considero muito importante, talvéz por estar a ser uma vitima. Faltou falar no papel dos Diretores e acompanhantes.
ResponderEliminarNeste momento estou de baixa prolongada, por não ter aguentado mais as pressões que fizeram sob re mim.
No fim ano letivo passado, comunicaram-me que este ano eu iria para outra escola, onde já tinha lecionado há 3 anos atrás e onde fui agredida por um encarregado de educação, facto que muito me prejudicou emocionalmente. Pedi-lhe por tudo para não ir para não me porem naquela escola, mas embora conhecedoras do situação ninguém me deu ouvidos. E eu disse que ia ser um ano mau para mim e para elas. Foi o que aconteceu. Comecei logo no inicio do ano a ter pressões dos pais, que até enviaram queixas sobre mim, para a DREL, com acusações sem sentido e por isso mesmo foram arquivadas. Cheguei ao pontoi de ser pressionada e perseguida moralmente pela Adjunta da direção e da Coordenadora da Case, muito sua amiga. Há 2 meses que estou de atestado médico e tal como o Psicólogo afirmava na peça, só de pensar que tenho que voltar aquela escola, entro em pânico e a chorar.Também sou daquelas que tentei suportar tudo porque tenho uma familia e as minhas despesas, mas bati no fundo, com o chamado Transtorno de Bournaut. Para terminar se a Direção não tivesse agido da forma como agiu muitas das situações desagradáveis poderiam não ter acontecido e hoje eu não estava no estado em que estou. Talvéz por trabalhar no Pré escolar, os meus alunos nunca me levantaram problemas. Mas desde os Pais, a Adjunta da direção e até a coordenadora da Case tdos me fizeram um cerco do qual não consegui sair. Tudo isto se passou num Agrupamento do concelho de Cascais e num Jardim de Infância também conhecido.
anoónimo das 11:05 PM:
ResponderEliminarclaro que existem bons e maus professores, da mesma forma como existem bons e maus médicos, bons e maus contabilistas, bons e maus engenheiros ... Fui aluna e sou professora e conheço muitos professores: uns são interessados, empenhados, enérgicos e responsáveis e outros nem tanto... Qualquer pessoa, seja em que profissão for, se vive atormentado, vive num ambiente de violência, de luta e frustação constante, dificilmente conseguirá cumprir a sua função e é por isso que em contexto escolar é imperativo mudar mentalidades! Como estas crianças do vídeo, há muitas outras e são elas os adultos de amanhã! É urgente devolver à escola e ao professor o respeito que lhe é devido e a autoridade que lhe é necessária.
Vi a reportagem agora e fiquei emocionado com muitas coisas que foram ditas na reportagem.
ResponderEliminarPenso que faltou terem falado com 1/2 professores mais novos para fazerem o contraponto com os professores que falaram e que só apanharam esta realidade escolar numa fase avançada da carreira.
Estes problemas só têm tendência a aumentar porque a sociedade cada vez está mais desequilibrada e os professores são cada vez mais desvalorizados pelas entidades com poder no nosso país.
No meu entender dificilmente esta situação se vai alterar se não forem tomadas medidas neste sentido:
1ºLegislar no sentido de dar mais poder (instrumentos de Acão) e proteção aos professores.
2º Haver uma formação mais intensa para professores e diretores de escola no âmbito de conflitos escolares.
2ºLegislar no sentido de uma maior responsabilização dos Encarregados de educação e dos alunos. O estado tem de obrigar os EE a irem à escola, penalizá-los nos abonos de família e de outras formas, se não cumprirem certas obrigações escolares relativas aos seus educandos.
3º As escolas têm de estar preparadas para trabalharem com alunos e por vezes com os EE dos alunos mais problemáticos, não faz sentido que muitas escolas não tenham um psicólogo. O ideal era existir uma comissão na escola que apenas trabalhasse com alunos problemáticos e os pais. Essa comissão podia ser constituída por 2 psicólogos, 1 assistente social, algo desse género. Eu penso que o investimento seria avultado mas compensador. Porque se o problema não for resolvido na raiz dificilmente será resolvido apenas no seio da escola.
4º Como estamos a falar de um problema abrangente, que está relacionado com a sociedade em si, estas soluções só resultarão se forem acompanhadas de outras Reformas Reformas (na área Social, na Justiça,etc.)
Por exemplo não faz sentido que hoje em dia dos 16-21 anos haja um Regime Penal Especial. Não podemos ter um sistema que não quer castigar quem não se quer reger por regras só porque já não tem espaço nas prisões. Muita coisa tem de mudar.
Desculpem o engano na numeração
ResponderEliminarGosto muito da parte em que os alunos falam dos telemóveis "as nossas mães ligam-nos várias vezes, os stores não deixam atender e elas ficam preocupadas". Claro a culpa tinha de ser do professor.
ResponderEliminarManue
O aluno é expulso de uma aula "coitadnho, do menino (?) não estamos a resolver o seu problema...blá...blá..blá".
ResponderEliminarO discurso psicológico/enjoativo do costume. FARTA!
Há alunos, não, marginais sem qualquer noção de conduta, respeito pelos outros, com pais iguaizinhos a eles (ou piores) cujo maior objectivo na vida (JÁ ABSOLUTAMENTE FIRMADO NA SUA PERSONALIDADE) é não estudar, nem sequer olhar para um livro com 3 páginas que seja. Para estes, o seu lugar não é na escola porque a função da escola é ensinar (o educar é transversal)e aprender. A opção de vida dos marginais NÂO é andarem na escola.
E não me venham com tretas psicológicas!
A realidade é dura, há que chamar as coisas pelos seus nomes e agir em conformidade.
Deveria a peça tb falar de como os professores contratados são mal remunerados e como os professores de quadro nos últimos escalões são deveras bem pagos... devia de haver uma aproximação entre a ralé (contratados) e os Deuses (professores da velha guarda) para n se dar nem o 8 nem 80...
ResponderEliminarÉ interessante ouvirmos falar os Deuses dos ordenados dos políticos...médicos...gestores... mas n nos seus...
Fazem falta mais peças destas! A principal função dos docentes é, ou deveria ser, ensinar e depois educar(papel principal dos pais dos avós, da família e da sociedade em geral, porque o viver com os avós, tios ou primos, não serve de desculpa desde que estes lhes transmitam valores e, eles próprios, se façam respeitar também).
ResponderEliminarA escola não deve ser vista como uma obrigação mas como uma dádiva e como tal reconhecida mas, mudar mentalidades, não é tarefa fácil.
Vou divulgar pelos colegas.
ResponderEliminarQuantos de nós pensamos que é só connosco, que não conseguimos impor autoridade,que a nossa personalidade não tem estrutura para confrontos destes, como se tivesse de ter...
O salário sim,também devia ser condizente com a nossa função, porque mesmo no topo de carreira, não há salários dourados, quando comparamos com outras profissões similares. Vergonhoso sim, o que auferem os colegas que entram agora na docência.
Fazem falta mais programas destes e colegas com esta coragem.
Elizabeth
Tirem-me daqui estou a ter um colapso nervoso.
ResponderEliminarTodos os professores têm o direito de se defenderem, isso está consagrado no código.... direito á legitima defesa.
O ministério puniu um professor que se defendeu, inacreditável.Acho que escolas como deve ser, já eram.
O ensino em Portugal está transformado em palhaçada e em circo. Circo dentro da escola pública.
BULLYING PROFISSIONAL UMA REALIDADE CADA VEZ PIOR, E O QUE FAZ O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO???
ResponderEliminarMANDA LENHA PARA A FOGUEIRA.
Esta reportagem, na minha opinião, pecou por defeito, não só no que diz respeito às agressões físicas e psicológicas a que muitos somos sujeitos, como também no que diz respeito à qualidade do nosso ensino, que se tem deteriorado...em grande parte por não haver autoridade dentro da sala de aula! Deveriam fazer uma investigação mais profunda...Existem muitos casos de agressões e faltas de respeito mais graves que, infelizmente, são escondidos. Uns por vergonha, outros por medo...É lamentável a imagem dos professores estar tão denegrida... Aos professores cabe-lhes ensinar, não educar! Enquanto o importante forem as estatísticas, as coisas não vão melhorar... O governo deveria lembrar-se de que estes alunos, aos quais nada lhes é exigido porque parece que só ter direitos, serão a geração futura que nos governarão e ensinarão os nossos filhos...
ResponderEliminar"as nossas mães ligam-nos várias vezes..."?! as mães ou os pais deviam saber o horário dos filhos e o respectivo intervalo e ligar apenas nesse intervalo, caso fosse urgente. Quando não existiam telemóveis todos íamos para a escola e não havia ninguém a ligar aos filhos... é lamentável o estado a que chegou a educação (não só a instrução...) em Portugal, cada vez menos se ensinam regras básicas de vida em sociedade, os pais não dão aos filhos as regras mínimas de educação... e a perspectiva de que isto melhore é nula...
ResponderEliminarOlha, eu publiquei esta reportagem, mesmo com o link daqui "pela net" e houve quem me dissesse, pessoalmente, que isto "eram coisas de professores"... Isto não é de professores apenas, isto é de TODOS!
ResponderEliminar(Desculpa lá o grito!)