quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Progressões anteriores a 2011 regularizadas e com direito a retroativos


Comentário: O anúncio é da FENPROF: "As escolas vão ter de regularizar as progressões na carreira de docentes, anteriores a 01 de janeiro de 2011, pagando os respetivos retroativos, depois do Provedor de Justiça ter feito uma sugestão nesse sentido". Esperemos sinceramente que sim...

A concretizar-se a nova orientação da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, esta é uma vitória importante para os professores. Os colegas que por qualquer motivo se viram nesta "embrulhada" é melhor estarem atentos, informarem-se e começarem a rever a sua situação nas secretarias das respetivas escolas.

Para obterem mais informações, o melhor mesmo é ir à fonte.

14 comentários:

  1. É pena que os contratados não vejam regularizada a sua situação de acordo com os novos escalões. Os sindicatos continuam a lutar mais pelos professores vinculados, e continuam a esquecer-se quem também vai perder os subsídios de férias e de natal e recebem pelo 151.

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  2. Não deites foguetes antes da festa, ainda não ouvi falar nada sobre a port(c)aria das quotas...

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  3. Pois, concordo com o João parreira. Há anos afio que os contratados trabalham apenas para "encher pneus". A sua situação está cada vez mais precária e não há sindicatos que se dedique ao assunto. Em poucos anos foram-lhes retirados os poucos direitos que tinham, como por exemplo: serem colocados de acordo com a graduação profissional; ser contado o tempo de serviço integral para efeitos de concurso quando colocados até 31/Dez.; terminar os contratos anuais a 31/8; concorrer a lugares de quadro sempre que as necessidades se mantenham; etc.
    Já nem falo da questão salarial dos contratados que se mantém há mais de uma década e dos atestados médicos inferiores a 3 dias que não são pagos.
    Enfim, parece que tudo é normal para quem tem o lugar assegurado. Os outros que se lixem.
    Os contratados perderam tudo

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  4. Concordo com o colega a respeito dos contratados. Mas alguns "vinculados " também foram prejudicados.
    Veja o meu caso : bem ou mal era professor titular, no indice 245, estava próximo de mudar para o indice 299, e não estava sujeito a vagas. Com as novas regras passei para o 6º escalão, agora estou sujeito a vagas ou a ter muito bom ou excelente, e quando mudar, se mudar, vou para o indice 272.Por isso quando se fala dos vinculados os beneficiados foram os colegas mais velhos ou os 1º Ciclo ou do Pré -escolar que com o antigo 5º ano e o magistério chegaram ao topo e estão a reformar-se com cerca de 3.000 euros. Desses os sindicatos trataram, dos outros, especialmente os que foram titulares e que passaram, ser "odiados" nimguém quer saber.

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  5. os vinculados podiam bem abdicar desteas progressões em defesa dos profs contratados. Porque se vos pagarem, é nos contratados que o Ministério vai cortar!!
    Profs de 1ª e profs de 2ª como sempre...

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  6. Os "vinculados", definição que não existe, estão com carreiras congeladas,foram-lhe retirados vencimentos e não sabem quando vão progredir. A reforma de muitos colegas está a permitir que muitos contratados tenham trabalho.
    Aconselho o colega a ver quanto ganha um contratado liquido ( +- 1100 euros ) e um professor com 25 anos e "vinculado ( + - 1400 euros ). A "guerra" não deve ser contra os colegas dos quadros, mas sim pela defesa dos direitos de todos os professores.

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  7. Ricardo essa revisão aplica-se a quem está a receber pelo período probatório e já não se encontra enquadrado nesse período há alguns meses?

    Obrigada.

    Rita

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  8. Concordo com o anónimo das 12:19pm
    Esta constante rivalidade entre docentes contratados e docentes do quadro, não nos leva a lado nenhum. Afinal somos todos professores e deveriamos unir-nos para lutar pelos direitos que tanto uns como os outros têm vindo a perder.
    Sou contratada há 11 anos e fiquei feliz com esta notícia que deve ser entendida não como uma vitória dos docentes do quadro, mas antes como uma vitória dos PROFESSORES.
    Como contratada, também gostaria que nos fosse reconhecido o direito legal ao pagamento do subsídio por caducidade do contrato. É um direito que está legislado, mas que uma mera circular do GGF veio retirar. Desde quando é que os ofícios e circulares prevalecem sobre as leis??!! E que eu saiba a lei que determina o direito ao pagamento da caducidade continua em vigor.
    Mas como criticar e contestar não basta, avancei para tribunal. Vamos ver no que dá. Devemos lutar e não ficar só a criticar e a "atirar pedras" uns aos outros. Somos uma classe desunida que se se unisse teria com certeza muito mais força e venceria muitas batalhas.

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  9. casa onde não há pão,todos ralham porque (ninguem) têm razão.
    antigamente ,a disparidade não era tão grande porque se subia pelos anos de serviço,sendo um estímulo...era pouco,mas sabia bem.
    os do quadro,tinham alem disso garantia do lugar,dando estabilidade ao profissional.
    agora,tudo está pior...ninguem beneficia,só os profs que se meteram na politica...e,foram muitos.

    falam muito nos profs do magisterio com o 5º ºano;esses ,felizmente, já sairam todos,mas,pelos vistos continuam a dar dor de...!!!no 1º ciclo nunca houve deduçoes de horas.
    os de t.manuais são do 2º ciclo...e,safaram-se bem...outros,compraram tempo...não sabia?
    o mal,reside na falta de união que existe na classe.
    dividir para reinar...conseguiram.

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  10. Estou solidário com as preocupações dos colegas vinculados. No entanto,com ou sem progressão, com 1500€ ou 3000€ podem acordar de manhã sem terem de se preocupar com o tamanho da fila do Centro de Emprego, ou com as respostas nunca recebidas aos 500 currículos enviados para escolas. Não têm que se preocupar se no próximo mês vai haver dinheiro em casa para alimentar o vosso bébé, porque o subsídio de desemprego ou salário ganho com trabalho extra não vem no dia 23.

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  11. No entanto, eu tenho a solução para acabar a discórdia dos salários entre contratados e professores do quadro. Acabam-se as progressões, acabam-se os escalões, e cria-se um salário único com actualização de acordo com a inflação.
    Esta acção teria um conjunto de benefícios:
    Não havendo escalões todos eram pagos de acordo com as suas funções;
    Não havendo progressões, não havia avaliação de desempenho;
    Querem o valor médio? 1700€ era o valor justo.

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  12. Pois João, isso seria o ideal. O problema é que em Portugal as lutas que se travam não são no sentido de desenvolver uma justiça equitativa e comutativa. A desigualdade e a hierarquia profissional é incentivada pelos órgãos "defensores" dos professores com a promessa de que um dias TODOS lá chegarão. Nada mais falso. Os contratados NUNCA terão acesso aos benefícios de quem está actualmente deles a usufruir. Só vivemos uma vida. E muitos contratados passaram-na a trabalhar na precariedade e hoje estão a 1 passo do desemprego. Justiça é isto?????União é isto???? NUNCA HAVERÁ UNIÃO porque cada um pensa no seu umbigo e quem vier atrás que feche a porta....

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  13. professor é professor.
    o tempo de serviço era suficiente para estabelecer diferenças,uma vez que as funçoes são as mesmas, com o beneficio, de serem os que ganham menos a receber as tais turmas...e,digo-vos ficam encantados é sinal de trabalho.
    mas,injusto é...a grande disparidade de euros e ainda por cima a insegurança do proximo ano.
    ainda não há muito tempo ,a justiça era diferente ,pois os contratados tambem mudavam de escalão.
    agora,só os politicos é que têm esse privilegio...reformam-se crianças,talvez por serem tão idiotas a inventarem leis injustas que só trazem mau ambiente entre colegas,porque são todos professores...uns mais velhos,outros meio usados e os novitos. maldita vida!!!

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  14. chamem "O" das diturnidades,estabelece diferenças,ninguem se queixa.há dinheiro para todos,diminuem as turmas,há ambiente saudável e sucesso para alunos e professores.

    não gastam dinheiro nos"rankings",aprendem uns com os outros,não se gasta em formaçao .
    pensem nisto,vem aí a escola do FUTURO.

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