A colega Cláudia Borda solicitou a divulgação de um movimento (aqui) relativo ao currículo de informática nas EB23 e o plano tecnológico da educação. Assim:
"O currículo de Informática nas EB23
A disciplina de informática passará, em princípio, a ser lecionada apenas no 5º e 6º ano e não terá continuidade. Acredito que é muito pouco tempo para lhes dar a conhecer informações básicas que qualquer utilizador básico deve ter.
Eles devem saber, no mínimo:
- usar as ferramentas de produtividade de uma forma correta e saber explorar as suas opções; não apenas escrever e mudar o tipo de letra... Falo, principalmente nas ferramentas de texto, cálculo e apresentação. Desde que a disciplina de TIC saiu do 10º ano que a ferramenta de cálculo nem sequer está prevista no conteúdo programático.
- saber utilizar as redes sociais com segurança e reconhecer as formas existentes de cyberbullying.
- saber quais os componentes principais de um computador, tipos de computadores, para que servem e o que deve ser tido em conta quando vão adquirir um;
Acredito que sem estes requisitos mínimos que refiro, nenhuma criança será capaz de ser um mero utilizador. E é impossível lecionar tantos conteúdos apenas no 2º ciclo.
O Plano Tecnológico da Educação
Os professores de informática são habitualmente usados nas escolas para ajudar os professores todos da escola com os seus problemas informáticos, resolver problemas com o servidor da escola, instalar e fazer manutenção à plataforma de elearning Moodle, fazer e manter a página da escola, arranjar os computadores da escola, resolver questões da rede da escola e tratar dos programas de exames e provas de aferição. Não seria útil que existisse alguém com horário na escola para todas essas tarefas?
A ESCOLA NÃO DEVIA TER DE CONTAR COM A BOA VONTADE DO COLEGA DE INFORMÁTICA.
O COLEGA DE INFORMÁTICA NÃO DEVIA TER DE FAZER TUDO ISTO SEM RECEBER".
Tenho dito!...
ResponderEliminarNão teria dito melhor. Muito bem!
ResponderEliminarJoao Macedo
Como unica professora num agrupamento de escolas bem sinto isto na pele
ResponderEliminarAna Teodoro
Concordo com tudo o que foi dito. Como professora de HGP e boa utilizadora de meios informáticos todos os anos realizo um trabalho de pesquisa por período com recurso aos computadores. Inicio os alunos na utilização de Word, Power-Point e Publisher. No entanto, o meu diretor acha que é um desperdício de tempo e a minha coordenadora desaconselha tal forma de trabalho porque não é séria. Tenho 53 anos de idade, 33 anos de carreira e por estas e outras já começo a sonhar com a reforma. No entanto, a ideia da colega é brilhante e devia ser posta em prática ; o que seria simples se as escolas utilizassem a sua autonomia.
ResponderEliminar...como Diretor, tomo como minhas as muitas preocupações aqui enumeradas.. resta esperar que prevaleça o bom senso!
ResponderEliminarConcordo com tudo que foi dito.
ResponderEliminarAcho que seria bom ouvir a opinião do nosso ministro nesta questão. Fosse por o movimento ter muitos votos (já votei!), fosse por todos pedirmos ao professor Marcelo para ele dar a sua opinião... de qualquer maneira.
Dá a sensação que ninguém quer falar nisso e como as coisas vão aparecendo feitas...
Depois do governo ter definido a 100% a nova reforma curricular é que já não vai valer a pena.
Se quiserem manter os professores a fazer o trabalho, têm de lhe dar horas.
Acho estranho terem tirado as horas há tanto tempo e a ANPRI... nada...
Inês
Está aqui o documento feito...
ResponderEliminarhttp://sites.anpri.pt/inicio/area-de-informacao/noticias-anpri/propostaparaumapossivelestruturadecoordenacaodeinovacaotecnologica
e deu para umas noitadas.
Segue o link para o documento elaborado http://sites.anpri.pt/inicio/area-de-informacao/noticias-anpri/propostaparaumapossivelestruturadecoordenacaodeinovacaotecnologica
ResponderEliminarOlha que levou umas ricas noitadas.