quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Estimativas


Comentário: A estimativa da FENPROF vale o que vale, pois não justifica quais os dados que sustentam este número tão elevado... Ontem, na comissão parlamentar de educação, ciência e cultura, Nuno Crato não quis (ou pôde) revelar números, no entanto, poucas dúvidas subsistem quando se diz que o número de contratados conduzidos ao desemprego será, este próximo ano lectivo, substancialmente mais elevado que em anos anteriores.

19 comentários:

  1. Será um número lançado para semear ainda mais pânico ou será real? Que o sistema não está bem isso sabe-se mas um número tão elevado... É mt triste...quando se sabe que as turmas estão a rebentar pelas costuras com alunos a mais, quando se sabe que não há apoios suficientes para as necessidades, quando se sabe que tudo poderia correr melhor dando meios humanos às escolas...enfim...é o pais que temos. Como eu já disse aqui: querem fazer omeletas sem ovos!!!

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  2. Para Aldi: Se nos tentarmos distanciar, parece-me um número exageradamente elevado (e até mesmo intimidatório), no entanto, com colegas a referirem tanta perde de horários começo a achar que existirá alguma verdade neste número.

    Quanto à tua argumentação, concordo plenamente... "Omoletas sem ovos" e acrescentaria e sem frigideira.

    Abraço.

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  3. É bem capaz de se aproximar da verdade, Ricardo. Na minha escola estão a fazer os possíveis para não entrar pelos horários dos quadros de agrupamento. Sei que não está fácil... :(

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  4. Temos de nos mentalizar que todos os anos a frase de ordem é a mesma: milhares de contratados no desemprego. Mas este ano é diferente, este aumento será mesmo real e não há volta a dar! São muitos os factores em jogo que levam a tal situação.Basta ver a confusão quanto aos colegas DACL.
    Rute Almeida

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  5. Não sei onde isto vai parar, mas sei onde vou parar com isto, ao manicómio :-/
    As más notícias nunca mais acabam :-(

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  6. Todos os anos a história isto já mete fastio... em vez de se calarem de uma vez e deixarem o pessoal concorrer sossegados não, assustam o pessoal que já concorre a medo e para mais lonje.
    Eu continuo a acreditar que em setembro vai haver muitas escolas sem professores para dar aulas e depois vai-se ter que andar a correr para se dar o programa.
    Na noticia do JN Nuno Crato ainda diz que está á espera que as escolas lhe digam quais as necesidades quanto ao professores... Nesta altura ainda a está á espera de saber??? por favor.... onde vamos parar

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  7. O tempo que a Fenprof perdeu e nos fez perder com a ADD, se tivesse negociado a saída dos colegas mais velhos, mesmo que tivessem uma penalização razoável a partir dos 55 anos, muitos contratados entrariam e muito poderiam passar a ter um vínculo. E desconfio que o Noguera está feito para nos esgotar em torna da ADD, e isto porque os sindicalistas a tempo inteiro não querem a relação progressão/alas observadas. Aguardo que um sindicato retome as lutas basilares: vencimentos sem cortes e aposentação atempada. Para esse pagarei a quota.

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  8. Descartáveis...enfim...

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  9. Sinceramente gostava de estar de férias como estão milhares de portugueses.!!! Mas é impossível, a aflição é cada vez maior, pois o dia 31 de Agosto aproxima-se e com ele o desemprego. As notícias diárias são cada vez mais pessimistas, eu só queria trabalhar.!! É assim tão difícil neste país querer trabalahar, eu recuso-me a ser"subsidiodependente"

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  10. Ricardo, era útil um espaço onde os colegas pudessem colocar o ñº de horários/ grupo que diminuiram nas suas escolas... assim poderiamos ficar com uma ideia mais clara do que realmente se está a passar. Parece-lhe exequível arranjar um post ou outro espaço (?)aqui no blog para este efeito?
    Obrigada mais uma vez pela sua dedicação,
    Cláudia

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  11. Claudia: concordo. Cada um de nos colocaria o nome da escola, concelho e os horarios k desaparecem. Era para termos uma perspectiva maior do desastre!
    Maria

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  12. Já agora uma questão: por que razão nunca há concursos para escolas "privadas" financiadas pelo estado? se uma escola "privada" é financiada a 60% pelo estado, por exemplo, por que razão não há-de essa escola colocar 60% das vagas a concurso? Por que razão há-de ser a escola a escolher quem para lá vai sabendo-se que, se as coisas derem para o torto (ou não) há professores que depois concorrem para o público passando à frente de outros? João- CB.

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  13. Claro que os grupos menos afectados serão os que possam leccionar portugues e matematica e do 2 ciclo. Não digo que nao sejam afectados mas serão bem menos penalizadosque os das expressões que tradicionalmente ficam com as APs.
    De resto acho insultuoso o número que a FENPROF lançou só mesmo para tentar sindicalizar mais uns contratados verdinhos.
    Vale o que vale mas na minha escola não há DACLs, apenas contratados das áreas das expressões que não vão continuar.

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  14. Oh Telma!
    Mas afinal queres estar de férias ou trabalhar.... cá para mim tu queres é estar de férias sempre....não!

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  15. Queria estar de férias como um qualquer profissional de outra área. Tenho esse direito após um difícil ano lectivo.!! Sim quero trabalhar, amo a minha profissão, ao contrário de muitos que estão nas escolas simplesmente a ocupar lugares.!!!

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  16. Telma!
    Amas a tua profissão e dizes que foi um difícil ano lectivo.... numa qualquer profissão o que é difícil é que dá gozo, não....Ou querias que fosse tudo de mão beijada....

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  17. Nem vale a pena dar-te mais troco.!! és de má indole. Fica lá com o teu poleiro.!!! De mão beijada deves ter tido tu tudo na vida.!! Respeita os outros.

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  18. Sendo eu um dos professores que provavelmente vai estar sem trabalho em Setembro, gostava de lembrar o seguinte: o sistema educativo não foi feito para garantir emprego. O sistema educativo foi feito para garantir a educação dos alunos. O que é importante é que não hajam alunos sem professores. Se o sistema não consegue comportar todos os candidatos a professores, o que é que se pode fazer? Há que procurar outras possibilidades de trabalho.
    É que muitos dos que passam a vida a lamentar-se são os mesmos que muitas vezes recusam colocação em regiões do país que não consideram suficientemente dignas para exercerem as suas funções.

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  19. Nesta altura já ninguém vai ler o meu comentário mas aqui vai na mesma. Não há professores a mais na profissão. há é professores a menos e alunos a mais nas turmas. Desde quando é que turmas com 28 alunos são turmas a que os professores conseguem chegar? Muito dificilmente conseguem apoiar os alunos com mais dificuldades. Deveria haver menos alunos por turma e professores de apoio para as necessidades. Assim acaba-se com a lista de professores a mais. Mas é claro que estou a delirar porque desta forma iria aumentar o déficit do estado. Quando um país não pensa nos seus jovens como os futuros adultos qualificados não adianta falar em educação...

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