Comentário: A estimativa da FENPROF vale o que vale, pois não justifica quais os dados que sustentam este número tão elevado... Ontem, na comissão parlamentar de educação, ciência e cultura, Nuno Crato não quis (ou pôde) revelar números, no entanto, poucas dúvidas subsistem quando se diz que o número de contratados conduzidos ao desemprego será, este próximo ano lectivo, substancialmente mais elevado que em anos anteriores.
Será um número lançado para semear ainda mais pânico ou será real? Que o sistema não está bem isso sabe-se mas um número tão elevado... É mt triste...quando se sabe que as turmas estão a rebentar pelas costuras com alunos a mais, quando se sabe que não há apoios suficientes para as necessidades, quando se sabe que tudo poderia correr melhor dando meios humanos às escolas...enfim...é o pais que temos. Como eu já disse aqui: querem fazer omeletas sem ovos!!!
ResponderEliminarPara Aldi: Se nos tentarmos distanciar, parece-me um número exageradamente elevado (e até mesmo intimidatório), no entanto, com colegas a referirem tanta perde de horários começo a achar que existirá alguma verdade neste número.
ResponderEliminarQuanto à tua argumentação, concordo plenamente... "Omoletas sem ovos" e acrescentaria e sem frigideira.
Abraço.
É bem capaz de se aproximar da verdade, Ricardo. Na minha escola estão a fazer os possíveis para não entrar pelos horários dos quadros de agrupamento. Sei que não está fácil... :(
ResponderEliminarTemos de nos mentalizar que todos os anos a frase de ordem é a mesma: milhares de contratados no desemprego. Mas este ano é diferente, este aumento será mesmo real e não há volta a dar! São muitos os factores em jogo que levam a tal situação.Basta ver a confusão quanto aos colegas DACL.
ResponderEliminarRute Almeida
Não sei onde isto vai parar, mas sei onde vou parar com isto, ao manicómio :-/
ResponderEliminarAs más notícias nunca mais acabam :-(
Todos os anos a história isto já mete fastio... em vez de se calarem de uma vez e deixarem o pessoal concorrer sossegados não, assustam o pessoal que já concorre a medo e para mais lonje.
ResponderEliminarEu continuo a acreditar que em setembro vai haver muitas escolas sem professores para dar aulas e depois vai-se ter que andar a correr para se dar o programa.
Na noticia do JN Nuno Crato ainda diz que está á espera que as escolas lhe digam quais as necesidades quanto ao professores... Nesta altura ainda a está á espera de saber??? por favor.... onde vamos parar
O tempo que a Fenprof perdeu e nos fez perder com a ADD, se tivesse negociado a saída dos colegas mais velhos, mesmo que tivessem uma penalização razoável a partir dos 55 anos, muitos contratados entrariam e muito poderiam passar a ter um vínculo. E desconfio que o Noguera está feito para nos esgotar em torna da ADD, e isto porque os sindicalistas a tempo inteiro não querem a relação progressão/alas observadas. Aguardo que um sindicato retome as lutas basilares: vencimentos sem cortes e aposentação atempada. Para esse pagarei a quota.
ResponderEliminarDescartáveis...enfim...
ResponderEliminarSinceramente gostava de estar de férias como estão milhares de portugueses.!!! Mas é impossível, a aflição é cada vez maior, pois o dia 31 de Agosto aproxima-se e com ele o desemprego. As notícias diárias são cada vez mais pessimistas, eu só queria trabalhar.!! É assim tão difícil neste país querer trabalahar, eu recuso-me a ser"subsidiodependente"
ResponderEliminarRicardo, era útil um espaço onde os colegas pudessem colocar o ñº de horários/ grupo que diminuiram nas suas escolas... assim poderiamos ficar com uma ideia mais clara do que realmente se está a passar. Parece-lhe exequível arranjar um post ou outro espaço (?)aqui no blog para este efeito?
ResponderEliminarObrigada mais uma vez pela sua dedicação,
Cláudia
Claudia: concordo. Cada um de nos colocaria o nome da escola, concelho e os horarios k desaparecem. Era para termos uma perspectiva maior do desastre!
ResponderEliminarMaria
Já agora uma questão: por que razão nunca há concursos para escolas "privadas" financiadas pelo estado? se uma escola "privada" é financiada a 60% pelo estado, por exemplo, por que razão não há-de essa escola colocar 60% das vagas a concurso? Por que razão há-de ser a escola a escolher quem para lá vai sabendo-se que, se as coisas derem para o torto (ou não) há professores que depois concorrem para o público passando à frente de outros? João- CB.
ResponderEliminarClaro que os grupos menos afectados serão os que possam leccionar portugues e matematica e do 2 ciclo. Não digo que nao sejam afectados mas serão bem menos penalizadosque os das expressões que tradicionalmente ficam com as APs.
ResponderEliminarDe resto acho insultuoso o número que a FENPROF lançou só mesmo para tentar sindicalizar mais uns contratados verdinhos.
Vale o que vale mas na minha escola não há DACLs, apenas contratados das áreas das expressões que não vão continuar.
Oh Telma!
ResponderEliminarMas afinal queres estar de férias ou trabalhar.... cá para mim tu queres é estar de férias sempre....não!
Queria estar de férias como um qualquer profissional de outra área. Tenho esse direito após um difícil ano lectivo.!! Sim quero trabalhar, amo a minha profissão, ao contrário de muitos que estão nas escolas simplesmente a ocupar lugares.!!!
ResponderEliminarTelma!
ResponderEliminarAmas a tua profissão e dizes que foi um difícil ano lectivo.... numa qualquer profissão o que é difícil é que dá gozo, não....Ou querias que fosse tudo de mão beijada....
Nem vale a pena dar-te mais troco.!! és de má indole. Fica lá com o teu poleiro.!!! De mão beijada deves ter tido tu tudo na vida.!! Respeita os outros.
ResponderEliminarSendo eu um dos professores que provavelmente vai estar sem trabalho em Setembro, gostava de lembrar o seguinte: o sistema educativo não foi feito para garantir emprego. O sistema educativo foi feito para garantir a educação dos alunos. O que é importante é que não hajam alunos sem professores. Se o sistema não consegue comportar todos os candidatos a professores, o que é que se pode fazer? Há que procurar outras possibilidades de trabalho.
ResponderEliminarÉ que muitos dos que passam a vida a lamentar-se são os mesmos que muitas vezes recusam colocação em regiões do país que não consideram suficientemente dignas para exercerem as suas funções.
Nesta altura já ninguém vai ler o meu comentário mas aqui vai na mesma. Não há professores a mais na profissão. há é professores a menos e alunos a mais nas turmas. Desde quando é que turmas com 28 alunos são turmas a que os professores conseguem chegar? Muito dificilmente conseguem apoiar os alunos com mais dificuldades. Deveria haver menos alunos por turma e professores de apoio para as necessidades. Assim acaba-se com a lista de professores a mais. Mas é claro que estou a delirar porque desta forma iria aumentar o déficit do estado. Quando um país não pensa nos seus jovens como os futuros adultos qualificados não adianta falar em educação...
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