Comentário: As palavras são da conhecida colega Rosário Gama (directora da escola Infanta Dona Maria em Coimbra). Embora seja mais útil se lerem o artigo cujo link deixei acima, passo a transcrever algumas das passagens relativas à criação de uma bolsa de professores avaliadores com as quais concordo (em geral):
a) "Os professores não devem avaliar os colegas da mesma escola sendo necessário criar uma bolsa de docentes avaliadores devidamente formados(...)";
b) "(...) estes docentes devem ser indicados pelos conselhos pedagógicos de cada escola, que escolherá os mais competentes em cada grupo de recrutamento";
c) "(...) estes avaliadores devem, preferencialmente, ter concluído a progressão na carreira e ter uma turma atribuída na sua escola";
d) "(...) o novo modelo em vigor não acabou com a divisão entre professores e professores titulares, já que foi substituída pela divisão entre relatores e avaliados".
Embora acredite que nunca vá ser implementada pelo Ministério da Educação (por diversos motivos, nomeadamente o da "inviabilidade" económica) é uma ideia que já defendi por diversas vezes no meu círculo mais restrito de amizades. Embora passível de subjectividade (como aliás está subjacente a qualquer modelo de avaliação) creio que com esta "bolsa de avaliadores" seria possível ultrapassar o receio maior da injustiça e atenuar bastante certos "tiques" e "certezas" de determinados colegas (avaliados e avaliadores).
Muito mais teria de ser modificado neste modelo de avaliação do desempenho docente. Creio que tanto, que se dependesse de mim, faria um novo. Mas antes de investir num novo perderia algum tempo a ouvir as bases do sistema educativa (ou seja, os professores)... São iniciativas como esta, da autoria da FNE, que podem e devem ser repetidas, e posteriormente divulgadas. Reforço a parte da divulgação (nomeadamente das conclusões, das participações e das sugestões), que muitas vezes acaba por ser deficiente ou mesmo inexistente.
a) "Os professores não devem avaliar os colegas da mesma escola sendo necessário criar uma bolsa de docentes avaliadores devidamente formados(...)";
b) "(...) estes docentes devem ser indicados pelos conselhos pedagógicos de cada escola, que escolherá os mais competentes em cada grupo de recrutamento";
c) "(...) estes avaliadores devem, preferencialmente, ter concluído a progressão na carreira e ter uma turma atribuída na sua escola";
d) "(...) o novo modelo em vigor não acabou com a divisão entre professores e professores titulares, já que foi substituída pela divisão entre relatores e avaliados".
Embora acredite que nunca vá ser implementada pelo Ministério da Educação (por diversos motivos, nomeadamente o da "inviabilidade" económica) é uma ideia que já defendi por diversas vezes no meu círculo mais restrito de amizades. Embora passível de subjectividade (como aliás está subjacente a qualquer modelo de avaliação) creio que com esta "bolsa de avaliadores" seria possível ultrapassar o receio maior da injustiça e atenuar bastante certos "tiques" e "certezas" de determinados colegas (avaliados e avaliadores).
Muito mais teria de ser modificado neste modelo de avaliação do desempenho docente. Creio que tanto, que se dependesse de mim, faria um novo. Mas antes de investir num novo perderia algum tempo a ouvir as bases do sistema educativa (ou seja, os professores)... São iniciativas como esta, da autoria da FNE, que podem e devem ser repetidas, e posteriormente divulgadas. Reforço a parte da divulgação (nomeadamente das conclusões, das participações e das sugestões), que muitas vezes acaba por ser deficiente ou mesmo inexistente.
Esta senhora esteve na crista da onda contra a avaliação e muitos pensaram que tal se devia a opção ideológica. Pois bem a ideologia assenta na necessidade de propaganda interna. Isto é, há no grupo do poder instalado há muitos anos quem não queira ser avaliado(a) por outro(a) colega(a). Vai daí a senhora deu o corpo às balas e é contra. O voto, o votinho no CG é muito importante.
ResponderEliminarDe facto esta senhora sempre teve um tratamento especial, sempre foi discriminada positivamente. A democracia para esta gente é isto. Enfim...
ResponderEliminarDiscordo dos seguintes:
ResponderEliminarb)estes docentes devem ser indicados pelos conselhos pedagógicos de cada escola, que escolherá os mais competentes em cada grupo de recrutamento";
c) "(...) estes avaliadores devem, preferencialmente, ter concluído a progressão na carreira e ter uma turma atribuída na sua escola";
Porque:
a) Parte do princípio de que o CPedagógico é competente para escolher, o que é duvidoso pela forma como os seus membros são actualmente escolhidos;
b)Parte do princípio de que a "idade" é critério para identificar competência, o que não corresponde à verdade.
Concordo com axa.
ResponderEliminara velharia estraga tudo...
ResponderEliminarPara axa: A idade pode ser critério para muita coisa... Tal como mestrados e doutoramentos numa área específica que não a da avaliação do desempenho docente... Reconheço igual mérito a ambos.
ResponderEliminarPara além da licenciatura, também detenho outro tipo de formação numa área específica da geologia, mas nem por isso me atreveria a pensar que tenho habilitação para avaliar colegas que já foram meus professores.
Para mim, com idade ou sem idade, escolhidos pelo Conselho Pedagógico ou não, o que realmente me interessa é que tenha formação específica em avaliação do desempenho docente. Para além disso, o factor "idade" aqui entraria como defesa contra interesses em eventuais quotas.
Pelo menos foi essa a minha leitura...