Que as formas de luta tradicionais estão esgotadas, e, como tal, é necessário que se pensar em novas formas de luta é algo que muitos professores, entre os quais eu próprio, acreditam.
Mas serão todas as formas de lutas aceitáveis?
Para mim a resposta é um claro NÃO. Há formas de luta que considero, por diversos motivos, serem inaceitáveis.
Em textos anteriores (aqui e ali) apontei alguns problemas na aplicação da proposta do Paulo Guinote. Para quem não sabem ou não se recorda, a proposta é a seguinte:
“Uma ideia absolutamente “estúpida”:
Não poderia existir uma convocatória geral para o 102?
Isso é que baralhava o sistema todo…
Uma greve paga.
Sou parvo, eu sei!”
(fonte: http://educar.wordpress.com/2010/11/23/opinioes-ana-silva/#comment-484226 )
Mas esses problemas, e outras questões que poderia levantar, como a eficácia da mesma, que considero ser pouca se não mesmo nula, são meros detalhes.
E são detalhes por um motivo muito simples. Para mim a proposta é ETICAMENTE INACEITÁVEL.
É algo que considero ser muito semelhante a outra atitude eticamente inaceitável, atitude essa que, nos ultimos dias, foi muitas vezes criticada na blogosfera. Estou a falar dos colegas que, supostamente, aderem a uma greve, mas justificação essa falta com, por exemplo, atestados médicos (a mesma justificação que o Paulo Guinote sugere, em vários comentários, como justificação para a falta na sua proposta).
Quando luto contra algo, assumo-o. Não luto fingindo que não estou a lutar.
E para não ser acusado de apenas criticar e de nada sugerir, vou dizer o que há muito ando a sugerir. Uma greve por tempo indeterminado. E também sei que a maioria dos professores e educadores, pelos mais diversos motivos, não irão aderir a uma greve destas. Poderei não concordar com alguns dos motivos. Mas respeitarei quem não a fizer. Não chamarei tanso (http://educar.wordpress.com/2010/11/24/de-excepcao-em-excepcao/) a ninguém.
Mas serão todas as formas de lutas aceitáveis?
Para mim a resposta é um claro NÃO. Há formas de luta que considero, por diversos motivos, serem inaceitáveis.
Em textos anteriores (aqui e ali) apontei alguns problemas na aplicação da proposta do Paulo Guinote. Para quem não sabem ou não se recorda, a proposta é a seguinte:
“Uma ideia absolutamente “estúpida”:
Não poderia existir uma convocatória geral para o 102?
Isso é que baralhava o sistema todo…
Uma greve paga.
Sou parvo, eu sei!”
(fonte: http://educar.wordpress.com/2010/11/23/opinioes-ana-silva/#comment-484226 )
Mas esses problemas, e outras questões que poderia levantar, como a eficácia da mesma, que considero ser pouca se não mesmo nula, são meros detalhes.
E são detalhes por um motivo muito simples. Para mim a proposta é ETICAMENTE INACEITÁVEL.
É algo que considero ser muito semelhante a outra atitude eticamente inaceitável, atitude essa que, nos ultimos dias, foi muitas vezes criticada na blogosfera. Estou a falar dos colegas que, supostamente, aderem a uma greve, mas justificação essa falta com, por exemplo, atestados médicos (a mesma justificação que o Paulo Guinote sugere, em vários comentários, como justificação para a falta na sua proposta).
Quando luto contra algo, assumo-o. Não luto fingindo que não estou a lutar.
E para não ser acusado de apenas criticar e de nada sugerir, vou dizer o que há muito ando a sugerir. Uma greve por tempo indeterminado. E também sei que a maioria dos professores e educadores, pelos mais diversos motivos, não irão aderir a uma greve destas. Poderei não concordar com alguns dos motivos. Mas respeitarei quem não a fizer. Não chamarei tanso (http://educar.wordpress.com/2010/11/24/de-excepcao-em-excepcao/) a ninguém.
penso que há aqui um lapsus linguae...não será que é 'não' irão aderir...
ResponderEliminarTêm razão.
ResponderEliminarFalta esse "não" no último parágrafo.
Ricardo, quando tiveres tempo, faz-me essa alteração, s.f.f.
Obrigado a ambos.
Já alterei, Advogado.
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