Comentário: O artigo acima referido começa por uma frase no mínimo errada, ou seja, é referido que o anúncio da não realização do concurso extraordinário de 2011 surpreendeu a comunidade educativa... Surpreendeu? A esta altura?
Aos senhores da FNE que negoceiam neste momento a possibilidade de um concurso de mobilidade interna para 2011,
não se esqueçam, por favor, de assegurar que esse concurso, a existir, inclui o pessoal que está nas ilhas. Excepção por excepção arranje-se lá um mecanismo que nos permita pelo menos tentar. É que neste momento só por condições específicas.
Rectificação: neste momento, como a legislação está, mobilidade interna para o pessoal das ilhas poder sair para o continente, só condições específicas ou QA. QZPs das RAs ficam de fora, como aconteceu em 2009.
O último concurso foi por 4 anos!!! As pessoas concorreram e organizaram a sua vida a pensar em 4 anos. Quem "encomendou" aos sindicatos a negociação de um concurso extraordinário??? Porque raio é que misturaram a negociação sobre a avaliação com os concursos?Por acaso passou pela cabeça de alguém que, em 2 anos, iam surgir vagas que não apareceram em 3 anos? Ingenuidade ou demagogia??Está mais que visto que os sindicatos não sabem (ou não querem) negociar. Será melhor que os srs. dos sindicatos fiquem quietinhos e não façam mais estragos...
O último concurso foi um logro, em que muita gente ficou bem, mas em que alguns, muitos talvez, ficaram entalados entre a obrigatoriedade dos QZPs concorrerem a todas as vagas da sua zona, a não recuperação de vagas dos QZPs, a não inclusão dos agora ex-titulares e a impossibilidade dos QZPs das RAs concorrerem a DACL. Um concurso de mobilidade interna não repõe todas as injustiças de 2009, a começar pelos contratados, mas não terá de, necessariamente, prejudicar quem ficou bem.
O concurso para evitar gastos não precisa ser só de mobilidade caros colegas. Um concurso de integração nos quadros dos professores com mais de dez anos de serviço, é possível.Se é mesmo uma questão de justiça, então basta colocarem os professores contratados nos quadros e manterem o seu escalão , até melhores dias. Que acham? Pelos vistos é só mesmo uma questão mesmo de justiça e vontade de a concretizar. Acho que esta ideia, algo parecido com o que a FNE está a propor merece um post. Afinal é uma solução para a realização do concurso de 2011,e merece alguma discussão.Não?
Caro anónimo das 10:28, já há muito tempo que partilho essa opinião...Que abram o real número de vagas para um concurso de 2011 e que nos mudem de índice qd puderem... Já ando farto de andar com a casa às costas...e ter de adiar a minha vida pessoal mais um ano, e outro e outro... Mais vale um pássaro na mão que dois a voar. Rui
Concordo em absoluto com os últimos dois comentadores! Tb estou farta de andar de malas aviadas, de escola em escola. Haja alguma estabilidade mesmo que a remuneração continue pelo índice 151. Tenho 16 anos de servoço, caramba! Já chega! Ana
Os últimos comentadores esquecem-se que ter lugar num quadro de agrupamento, pode significar andar de escola em escola...já lá vão os tempos de horário zero...
Ainda para o Anónimo#1, a Ana e o Rui (há pouco não me dei conta de que se tinham identificado), na sequência do que se disse,
Há porém que ter cuidado com o que se pede, não venhamos nós a consegui-lo e depois descobrir que não queremos pagar o preço. Essa medida teria muitas desvantagens para os contratados (para não falar em alguns obstáculos legais) e teria com toda a certeza uma moeda de troca no toma-lá-dá-cá das negociações com a tutela. E se eu estou certa, a moeda de troca seria os concursos de 2013.
Em relação aos obstáculos legais, existiam professores na carreira que ainda há pouco tempo estavam no índice 151, devido a normas transitórias. A moeda de troca, já está mais que dada, 10, 15, 20 anos de contrato sem efectivação. Penso que aqui o que está em jogo sem dúvida é apenas a vontade de o fazer.
Anda tudo maluco! Um concurso de mobilidade! Eheh… Quer da estabilidade por 4 anos? Não é que, neste contexto, concorde com ela, mas então onde fica a tão apregoada estabilidade docente? Quem o defende que tenha a coragem de dizer que se acabem com as renovações! Um concurso de mobilidade mexerá com todos os docentes a concurso, a diferença, ou semelhança, é que não entrará ninguém para os quadros, queria dizer antes “mapas de pessoal”! Perdão pelo engano! Mas como poderá haver um concurso de mobilidade com docentes em QZP? Não haverá com certeza mobilidade de QA para QZP e vice-versa! O ponto fulcral é: RESOLVER O PROBLEMA DOS EX-TITULARES, é este o interesse sindical, mas temos pena por ter falhado o bode expiatório dos contratados! Quanto a tentar associar os professores contratados a uma escola, esta ideia é melhor que os textos de Camões, puro lirismo! Esquecem-se, porém, da complexidade das movimentações associadas ao concurso docente, DACL, DCE, Mobilidade, LSV, LS, etc...
Um abraço.
P.S. Recomendo XANAX, não podendo falar por experiência própria, dizem, no entanto, ser o recomendado para estes casos! Mas como o stock pode esgotar, não me admiraria nada que houvesse o dito concurso de(a) mobilidade!
O meu irmão é contratado (grupo 620), é do Porto e está numa escola de Aveiro, se integrasse o quadro decerto iria parar a Lisboa/Alentejo. Acham que nestas condições vale a pena integrar o quadro sem receber mais?
pois eu preferia que me aumentassem o ordenado no 151 e permanecer contratada. Como? Indo buscar aos topos e redistribuindo em baixo. Maior equidade salarial.
Pois... Se houvesse mesmo justiça e solidariedade profissional, a preocupação dos sindicatos e de todos os professores deveria ser acabar com a precariedade decente e não os congelamentos, os escalões e/ou a colocação dos titulares. Acho que deviamos ter direito ao quadro como os outros tiveram assim como ao vencimento que têm. Não fomos/somos já suficientemente roubados?
A preocupação dos sindicatos e de todos os professores devem ser a dignidade da classe e a qualidade da Escola pública e isso passa por fazer o que seja possível para pôr fim à precaridade, mas também por questionar os sucessivos congelamentos e atropelos à lei em relação à progressão, os estrangulamentos da carreira, as alterações dos currículos, o estatuto e horários do professor e tudo o mais, até porque, deixe-me que lhe diga, enquanto houver congelamentos, não haverá admissões e enquanto não houver admissões, a precariadde continuará a ser um facto. Os colegas contratados olham para as discussões em torno dos congelamentos e da carreira como algo que não lhes diz respeito. Estão enganados, redondamente enganados. Se me der licença, eu vou continuar a pregar contra a precaridade no Ensino, mas vou também continuar a pregar por uma carreira mais digna e por uma Escola mais credível e não vejo por que razão alguns destes objectivos têm de ser abandonados. O objectivo de quem está a contratato não é deixar de o ser e ingressar na carreira? Então, se calhar, faz sentido a preocupação com a carreira e com os direitos e deveres desta.
C. Pires De facto, os problemas do ensino são muitos e é urgente resolvê-los. Nisso estamos de acordo. No entanto, penso que tem que haver prioridades. A avaliar por aquilo que ouço, todos os professores consideram que estão mal, mesmo os que estão no topo da carreira. Quando diz que "o objectivo dos contratados é igressar na carreira, eu respondo": é. E de que é que isso vale para os professores contratados há 15 ou mais anos? É um objectivo bem velhinho. Tal como estão a ficar muitos contratados. É justo profissionais trabalharem uma vida e não terem qualquer estabilidade (económica, profissional, familiar, etc) e terem todos os anos que provar que são bons, MB e Ex professores e mesmo assim não terem garantia de emprego? Já nem falo dos que têm que trabalhar a recibos verdes, a terem que trabalhar em várias escolas para conseguirem metade do vencimento de muitos dos que se queixam...mas parece que este assunto só interessa aos próprios: àqueles que só "pensam no seu umbigo" como aqui foi dito. Desculpe, o azedume das minhas palavras não são para a colega.Até porque gosto de ler a pertinência das suas reflexões. O problema é que estou completamente desiludida com o ensino... Bem haja!
Aos senhores da FNE que negoceiam neste momento a possibilidade de um concurso de mobilidade interna para 2011,
ResponderEliminarnão se esqueçam, por favor, de assegurar que esse concurso, a existir, inclui o pessoal que está nas ilhas. Excepção por excepção arranje-se lá um mecanismo que nos permita pelo menos tentar. É que neste momento só por condições específicas.
Rectificação: neste momento, como a legislação está, mobilidade interna para o pessoal das ilhas poder sair para o continente, só condições específicas ou QA. QZPs das RAs ficam de fora, como aconteceu em 2009.
ResponderEliminarO último concurso foi por 4 anos!!! As pessoas concorreram e organizaram a sua vida a pensar em 4 anos. Quem "encomendou" aos sindicatos a negociação de um concurso extraordinário??? Porque raio é que misturaram a negociação sobre a avaliação com os concursos?Por acaso passou pela cabeça de alguém que, em 2 anos, iam surgir vagas que não apareceram em 3 anos? Ingenuidade ou demagogia??Está mais que visto que os sindicatos não sabem (ou não querem) negociar. Será melhor que os srs. dos sindicatos fiquem quietinhos e não façam mais estragos...
ResponderEliminarEumesma
ResponderEliminarO último concurso foi um logro, em que muita gente ficou bem, mas em que alguns, muitos talvez, ficaram entalados entre a obrigatoriedade dos QZPs concorrerem a todas as vagas da sua zona, a não recuperação de vagas dos QZPs, a não inclusão dos agora ex-titulares e a impossibilidade dos QZPs das RAs concorrerem a DACL. Um concurso de mobilidade interna não repõe todas as injustiças de 2009, a começar pelos contratados, mas não terá de, necessariamente, prejudicar quem ficou bem.
O concurso para evitar gastos não precisa ser só de mobilidade caros colegas. Um concurso de integração nos quadros dos professores com mais de dez anos de serviço, é possível.Se é mesmo uma questão de justiça, então basta colocarem os professores contratados nos quadros e manterem o seu escalão , até melhores dias.
ResponderEliminarQue acham? Pelos vistos é só mesmo uma questão mesmo de justiça e vontade de a concretizar.
Acho que esta ideia, algo parecido com o que a FNE está a propor merece um post. Afinal é uma solução para a realização do concurso de 2011,e merece alguma discussão.Não?
Caro anónimo das 10:28, já há muito tempo que partilho essa opinião...Que abram o real número de vagas para um concurso de 2011 e que nos mudem de índice qd puderem...
ResponderEliminarJá ando farto de andar com a casa às costas...e ter de adiar a minha vida pessoal mais um ano, e outro e outro...
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar.
Rui
Concordo em absoluto com os últimos dois comentadores! Tb estou farta de andar de malas aviadas, de escola em escola. Haja alguma estabilidade mesmo que a remuneração continue pelo índice 151. Tenho 16 anos de servoço, caramba! Já chega!
ResponderEliminarAna
Os últimos comentadores esquecem-se que ter lugar num quadro de agrupamento, pode significar andar de escola em escola...já lá vão os tempos de horário zero...
ResponderEliminarPara os anónimos:
ResponderEliminarCreio que a FNE está a propor, cumulativamente, contratos sem termo, o que resulta em proposta semelhante à que fazem.
Quanto ao vínculo e aproximação a casa, não há qualquer relação, antes pelo contrário.
Ainda para o Anónimo#1, a Ana e o Rui (há pouco não me dei conta de que se tinham identificado), na sequência do que se disse,
ResponderEliminarHá porém que ter cuidado com o que se pede, não venhamos nós a consegui-lo e depois descobrir que não queremos pagar o preço. Essa medida teria muitas desvantagens para os contratados (para não falar em alguns obstáculos legais) e teria com toda a certeza uma moeda de troca no toma-lá-dá-cá das negociações com a tutela. E se eu estou certa, a moeda de troca seria os concursos de 2013.
Em relação aos obstáculos legais, existiam professores na carreira que ainda há pouco tempo estavam no índice 151, devido a normas transitórias.
ResponderEliminarA moeda de troca, já está mais que dada, 10, 15, 20 anos de contrato sem efectivação.
Penso que aqui o que está em jogo sem dúvida é apenas a vontade de o fazer.
Anónimo,
ResponderEliminarEu não falei de justiuça, mas do mundo real. Como diria o Advogado, tenha cuidado com o que pede, não venha a tê-lo....
Anda tudo maluco!
ResponderEliminarUm concurso de mobilidade! Eheh…
Quer da estabilidade por 4 anos? Não é que, neste contexto, concorde com ela, mas então onde fica a tão apregoada estabilidade docente?
Quem o defende que tenha a coragem de dizer que se acabem com as renovações!
Um concurso de mobilidade mexerá com todos os docentes a concurso, a diferença, ou semelhança, é que não entrará ninguém para os quadros, queria dizer antes “mapas de pessoal”! Perdão pelo engano!
Mas como poderá haver um concurso de mobilidade com docentes em QZP? Não haverá com certeza mobilidade de QA para QZP e vice-versa!
O ponto fulcral é: RESOLVER O PROBLEMA DOS EX-TITULARES, é este o interesse sindical, mas temos pena por ter falhado o bode expiatório dos contratados!
Quanto a tentar associar os professores contratados a uma escola, esta ideia é melhor que os textos de Camões, puro lirismo! Esquecem-se, porém, da complexidade das movimentações associadas ao concurso docente, DACL, DCE, Mobilidade, LSV, LS, etc...
Um abraço.
P.S. Recomendo XANAX, não podendo falar por experiência própria, dizem, no entanto, ser o recomendado para estes casos! Mas como o stock pode esgotar, não me admiraria nada que houvesse o dito concurso de(a) mobilidade!
O meu irmão é contratado (grupo 620), é do Porto e está numa escola de Aveiro, se integrasse o quadro decerto iria parar a Lisboa/Alentejo. Acham que nestas condições vale a pena integrar o quadro sem receber mais?
ResponderEliminarpois eu preferia que me aumentassem o ordenado no 151 e permanecer contratada.
ResponderEliminarComo?
Indo buscar aos topos e redistribuindo em baixo.
Maior equidade salarial.
Pois...
ResponderEliminarSe houvesse mesmo justiça e solidariedade profissional, a preocupação dos sindicatos e de todos os professores deveria ser acabar com a precariedade decente e não os congelamentos, os escalões e/ou a colocação dos titulares.
Acho que deviamos ter direito ao quadro como os outros tiveram assim como ao vencimento que têm.
Não fomos/somos já suficientemente roubados?
C.C.
ResponderEliminarA preocupação dos sindicatos e de todos os professores devem ser a dignidade da classe e a qualidade da Escola pública e isso passa por fazer o que seja possível para pôr fim à precaridade, mas também por questionar os sucessivos congelamentos e atropelos à lei em relação à progressão, os estrangulamentos da carreira, as alterações dos currículos, o estatuto e horários do professor e tudo o mais, até porque, deixe-me que lhe diga, enquanto houver congelamentos, não haverá admissões e enquanto não houver admissões, a precariadde continuará a ser um facto. Os colegas contratados olham para as discussões em torno dos congelamentos e da carreira como algo que não lhes diz respeito. Estão enganados, redondamente enganados. Se me der licença, eu vou continuar a pregar contra a precaridade no Ensino, mas vou também continuar a pregar por uma carreira mais digna e por uma Escola mais credível e não vejo por que razão alguns destes objectivos têm de ser abandonados. O objectivo de quem está a contratato não é deixar de o ser e ingressar na carreira? Então, se calhar, faz sentido a preocupação com a carreira e com os direitos e deveres desta.
C. Pires,
ResponderEliminarMuito bem! Pena é que sejam poucos a pensar assim! É o eterno problema do "pensamento do umbigo"!
Um abraço.
C. Pires
ResponderEliminarDe facto, os problemas do ensino são muitos e é urgente resolvê-los. Nisso estamos de acordo. No entanto, penso que tem que haver prioridades. A avaliar por aquilo que ouço, todos os professores consideram que estão mal, mesmo os que estão no topo da carreira. Quando diz que "o objectivo dos contratados é igressar na carreira, eu respondo": é. E de que é que isso vale para os professores contratados há 15 ou mais anos? É um objectivo bem velhinho. Tal como estão a ficar muitos contratados. É justo profissionais trabalharem uma vida e não terem qualquer estabilidade (económica, profissional, familiar, etc) e terem todos os anos que provar que são bons, MB e Ex professores e mesmo assim não terem garantia de emprego?
Já nem falo dos que têm que trabalhar a recibos verdes, a terem que trabalhar em várias escolas para conseguirem metade do vencimento de muitos dos que se queixam...mas parece que este assunto só interessa aos próprios: àqueles que só "pensam no seu umbigo" como aqui foi dito.
Desculpe, o azedume das minhas palavras não são para a colega.Até porque gosto de ler a pertinência das suas reflexões. O problema é que estou completamente desiludida com o ensino...
Bem haja!