No Público a 09/09/2010: "A Federação Nacional da Educação pretende ver ajustamentos nos agrupamentos escolares que resultaram de fusões “mal preparadas, sem diálogo com as famílias e autarquias e sem fundamentação científica”, disse hoje à Lusa o secretário-geral da FNE.
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A FNE pretende que o Ministério da Educação “tenha capacidade de recuar nas situações que forem mais gravosas” e que acompanhe o processo de forma aberta para, caso se verifique que a solução determinada não é a mais adequada, “possa vir a encontrar soluções no futuro”, num quadro de “diálogo com as famílias e as autarquias”.(...)"
Ver Artigo Completo (Público)
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A FNE pretende que o Ministério da Educação “tenha capacidade de recuar nas situações que forem mais gravosas” e que acompanhe o processo de forma aberta para, caso se verifique que a solução determinada não é a mais adequada, “possa vir a encontrar soluções no futuro”, num quadro de “diálogo com as famílias e as autarquias”.(...)"
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Comentário: Os sindicatos andam definitivamente desorientados... A esta altura é que pedem ao Ministério da Educação (ME) "capacidade de recuar" no que concerne aos mega-agrupamentos? Agora que já está tudo consumado? A tomarem este tipo de acções deveria ter sido antes e não depois... O tentar o diálogo com o ME aquando do anúncio da "catástrofe", poderia nem ter dado em nada, , mas sempre ficaria melhor para a "fotografia" e mostrava que existia algum rumo ou orientação sindical.
Agora? É tarde demais...
O que também virá tarde será a previsível contestação sindical ao actual modelo de avaliação e à sua "complicada" e conflituosa implementação. A base deste modelo é exactamente a mesma do anterior, mas o actual obriga a mais "evidências" e esta refém das fantásticas vagas. Igualmente injusto, porém mais propenso a confusões entre a gestão das escolas e os docentes, e também entre docentes.
Mas...
Agora que penso melhor, os sindicatos não podem contestar grande coisa, pois eles aprovaram este modelo. Ui... Vai ser complicado para os sindicalistas "descalçarem a bota". O custo da eliminação da divisão da carreira docente foi mesmo elevado.------------------------
Agora? É tarde demais...
O que também virá tarde será a previsível contestação sindical ao actual modelo de avaliação e à sua "complicada" e conflituosa implementação. A base deste modelo é exactamente a mesma do anterior, mas o actual obriga a mais "evidências" e esta refém das fantásticas vagas. Igualmente injusto, porém mais propenso a confusões entre a gestão das escolas e os docentes, e também entre docentes.
Mas...
Agora que penso melhor, os sindicatos não podem contestar grande coisa, pois eles aprovaram este modelo. Ui... Vai ser complicado para os sindicalistas "descalçarem a bota". O custo da eliminação da divisão da carreira docente foi mesmo elevado.
Estavam de férias Ricardo!! Já viste o que era interromper as férias e tentar fazer alguma coisa?!
ResponderEliminarTooo lateeee :
Nunca esperei grande coisa dos sindicatos...e como professora contratada, ainda menos. Eles só se ralam com o que mexe ou põe em causa o trabalho dos grandes...
Enfim...
Já de agora, lanço uma questão, porquê que não temos a Ordem dos Docentes/Professores?...Não seria algo mais forte e mais capaz de resolver estes conflitos com o ME?
Um abraço e parabens pela mudança de Blog - está de facto ainda melhor!
Para Ana: A existência de um ordem profissional tem sido falada ao longo destes últimos anos e têm ocorrido algumas iniciativas nesse sentido. Até agora sem resultados úteis... Não sei se seria melhor ou pior, mas poderia ajudar.
ResponderEliminarObrigado pelo elogio ao template do blogue.
Abraço.
Ricardo,
ResponderEliminarAs vozes do sindicato parecem-me a do tolinho que foi colocado no meio da ponte e não sabe muito bem se há-de ir para a frente ou para trás. Cada vez que eles avançam, arrependem-se e viram-se para o lado contrário.
Já agora, gostei que tivesses colocado o meu comentário no post.
Um abraço
Também eu sinto EXACTAMENTE o mesmo...Tanta luta, tanto tudo...E para quê??...
ResponderEliminarMuitos baixaram os braços, outros nem sequer lutaram, mesmo quando tinham muito pouco a perder. Que país é este?Não o reconheço, não me reconheço nele...