No Diário de Notícias a 19/07/2010: "Os funcionários das escolas que serão integradas nos novos mega-agrupamentos, nomeadamente os que trabalham nas secretarias, têm à partida o seu lugar seguro. Esta foi, pelo menos, a promessa feita aos sindicatos do sector pelo Ministério da Educação.
(...)
Também João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação (FNE) - estrutura que representa professores e não-docentes -, disse ao DN ter recebido "garantias" do Governo de que as fusões "não resultarão no encaminhamento de funcionários para o quadro de mobilidade especial".
Já em relação à situação dos professores destas escolas, o dirigente sindical confessou "alguma preocupação" com a possibilidade de alguns docentes verem reduzido o número de horas distribuídas, o que no caso dos contratados implica receber menos.
Os professores contratados, admitiu na quinta-feira Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), serão "os primeiros" a ser afectados, já que as escolas precisarão de recrutar menos gente.
"Num agrupamento de Viseu, dois colegas calcularam que, por cada 30 professores, podem ser reduzidos 15 horários", disse, lembrando que, além da concentração de recursos, "criando turmas maiores", as escolas verão reduzido o seu crédito global de horas para a componente não-lectiva. "Cada agrupamento tem direito a 80 horas semanais. Ao juntar três agrupamentos, o total dado aos professores dessas escolas desce de 240 para 80 horas."
Caso a fusão de agrupamentos se torne "a regra", Nogueira prevê que "muitos milhares de professores" fiquem sem emprego. Sobretudo os contratados a termo. O Ministério já disse que não esperava promover novas fusões no próximo ano lectivo, mas a questão não parece ter ficado completamente encerrada.
Contactado pelo DN, o Ministério da Educação informou que "estas e outras questões relacionadas com a reorganização da rede escolar serão alvo de comunicação oportuna", a ocorrer durante esta semana."
Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)
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Também João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação (FNE) - estrutura que representa professores e não-docentes -, disse ao DN ter recebido "garantias" do Governo de que as fusões "não resultarão no encaminhamento de funcionários para o quadro de mobilidade especial".
Já em relação à situação dos professores destas escolas, o dirigente sindical confessou "alguma preocupação" com a possibilidade de alguns docentes verem reduzido o número de horas distribuídas, o que no caso dos contratados implica receber menos.
Os professores contratados, admitiu na quinta-feira Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), serão "os primeiros" a ser afectados, já que as escolas precisarão de recrutar menos gente.
"Num agrupamento de Viseu, dois colegas calcularam que, por cada 30 professores, podem ser reduzidos 15 horários", disse, lembrando que, além da concentração de recursos, "criando turmas maiores", as escolas verão reduzido o seu crédito global de horas para a componente não-lectiva. "Cada agrupamento tem direito a 80 horas semanais. Ao juntar três agrupamentos, o total dado aos professores dessas escolas desce de 240 para 80 horas."
Caso a fusão de agrupamentos se torne "a regra", Nogueira prevê que "muitos milhares de professores" fiquem sem emprego. Sobretudo os contratados a termo. O Ministério já disse que não esperava promover novas fusões no próximo ano lectivo, mas a questão não parece ter ficado completamente encerrada.
Contactado pelo DN, o Ministério da Educação informou que "estas e outras questões relacionadas com a reorganização da rede escolar serão alvo de comunicação oportuna", a ocorrer durante esta semana."
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Comentário: Mais um artigo a alertar para o inevitável, mas que por aquilo que continuo a ler nos comentários, não é suficientemente relevante para ser levado a sério. Os "mega" foram gerados na altura certa... Julho! Mês fantástico para introduzir alterações fortes com a garantia de contestações fracas.------------------------
Eu então estou numa escola TEIP, estou para ver se com a fusão perde o estatuto! Se perder e a direcção for para a secundária, vai ser o caos. Se não fosse trágico até podia ser cómico!!!
ResponderEliminaré tudo cómico...palhaços abundam...
ResponderEliminarJá imaginaram as EB23 sem ninguém na Direcção?
ResponderEliminarAcho que 2010/2011 vai ser o ano das mortes recordes em espaço escolar. Sem ironias.
De facto parece que ninguém está muito interessado em fazer algo ou em manifestar este desagrado pelos mega.Não sei porquê...A verdade é que hoje houve uma reunião na Secundária à qual foi agrupada a Básica onde estou.Pertenço ao Departamento de Línguas e senti algum constrangimento pois nem coordenadora, nem representação de peso compareceu na Secundária. Os contratados, como eu, em vias de saída, compareceram e não se pôde falar de nada para o próximo ano lectivo, pois não estavam os efectivos. Alguns colegas tomaram a posição de não ir porque estão contra e outros estão de férias e não querem saber.Outros pensam que nada vai acontecer e que quando voltarem em setembro a coisa esmoreceu por si. Alguns colegas foram convidados para certos cargos e abandonaram a ideia de estar do contra.Na Secundária todos já sabem quais os horários que irão ter, está tudo distribuído inclusive para os contratados.Na Básica onde estou, parecíamos todos tontos, sem nada responder ou poder confirmar.Idiotice em pleno.
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