segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"Mão firme".

Movimentos pedem mão firme aos sindicatos na avaliação.

Comentário: É necessária mão firme não só na avaliação, como nos concursos, componente lectiva e não lectiva, no esclarecimento de imensas variáveis relativas à carreira docente (nomeadamente no que concerne às progressões e "reposicionamentos") e diria eu que também não seria mau incluir a autonomia escolar neste temas relevantes (que estão intrinsecamente ligados). No entanto, eu compreendo o motivo pelo qual os movimentos independentes reforçam a questão da avaliação. É que no essencial este "novo" modelo em nada difere do simplex de Maria de Lurdes Rodrigues... E se pensarmos que o principal motivo que levou tanta gente a Lisboa foi precisamente este modelo de avaliação do desempenho (pelo menos a julgar pelas palavras de ordem, pelos cartazes divulgados e imensas reuniões feitas a nível de escola/agrupamento), não deixa de ser surpreendente a manutenção do mesmo.

3 comentários:

  1. exactamente Ricardo - eu interrogo-me de onde vem a euforia com que vejo alguns colegas mediante o "fantástico" acordo; salvo para quem está prestes a pedir a reforma (abençoado) que lhe caiu no colo o índice 370, a coisa ficou na mesma, ou se calhar até piorou um bocadinho continuando os constrangimentos à subida e substituindo a designação de Titular para Relator (que na minha opinião até é mais infeliz... faz-me lembrar o velho bufo da PIDE) - espero (sem grande esperança confesso) que nos outros aspectos haja maior exigência por parte das estruturas sindicais, até porque são mais importantes para o futuro e qualificação do ensino em Portugal que a ADD...

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  2. Para JNOGUEIRA: A euforia vem de dois locais:

    1) Nunca leram o acordo e apenas se baseiam naquilo que lhes dizem;

    2) Situações particulares.

    Ninguém poderá ficar eufórico. Poderemos oscilar entre a aceitação moderada e a desconfiança. A rejeição de nada valerá pois o acordo está assinado e terá de ser cumprido por ambas as partes.

    Esperemos pelas negociações na especialidade.

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  3. Não me interpretes mal Ricardo - prefiro este acordo que o clima anterior... acho é que a reacção dos professores devia ser mais cautelosa e menos eufórica.

    Eu li (e reli) o acordo e tb acho que devemos esperar (com a tal cautela) pela negociação na especialidade e posterior quadro legal pq no acordo há espaço para grandes ambiguidades. Mas ainda bem que há acordo, agora podemos dar prioridade àquilo que mais interessa (que volto a dizer, na minha opinião não é a ADD)

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