domingo, 24 de janeiro de 2010

Evitem-se as generalizações, por favor.

FENPROF valoriza acordo com Ministério da Educação e prepara novas propostas.

Comentário: Segundo a FENPROF, "é opinião generalizada entre os professores que o acordo é extremamente importante, não só por eliminar a divisão dos docentes em duas categorias (professor e professor titular), mas também por perspectivar uma faseada valorização da carreira e abrir caminho a outras alterações relacionadas com a prova de ingresso na profissão e os horários de trabalho". As generalizações não devem ser utilizadas... Se as generalizações sem estudos que as suportem fossem válidas (ou reunissem consenso) também poderia fazer algumas. Por exemplo:

Muitos de nós estão profundamente descontentes com este acordo... Outros aceitaram com moderação e sem euforias... A esmagadora maioria dos colegas não leu o acordo nem sabe o que lá consta... 98% dos colegas apenas terão lido partes de resumos (e mesmo assim de forma transversal)... Alguns estão apenas interessados nos seus problemas imediatos (exemplo: concursos nacionais)...

Mania das generalizações. Este tipo de afirmações sem um estudo validado pode ser de validade duvidosa, e nesta situação em particular, de validade muito duvidosa. Se mesmo com estudos, estas declarações já dão problemas, então sem eles...

12 comentários:

  1. mordeaquiaverseeudeixojaneiro 24, 2010 10:55 da tarde

    Está muito longe de ser generalizado, muito longe. Os grandes beneficiados são claramente os bachareis e os professores destacados nos serviços centrais e regionais do ME e ainda os professores com redução total da componente lectiva que estão bem sentados nos indicatos. Se esses são a generalidade!... então, tudo bem, estamos conversados. Esses é que ficaram com o caminho livre.

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  2. Sinto que muitos colegas estão cansados destas mudanças a toda a hora, em que ninguém sabe o que é que está em vigor, ou quando é que estará em vigor, ninguém sabe ao certo das consequências, ou da falta delas. Estamos num vazio, digo eu, enfim , parece que estamos numa altura em vale tudo para algumas escolas, outras ainda não sabem o que vale, o que é que vale, blá blá ....
    Este último concurso era para 4 anos, já não é. Estou desacreditada nas anunciadas vagas que estarão para vir. Sei lá. Falta coerência, falta tudo...

    Cumprimentos
    Ana Gonçalves

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  3. Para nos animar um pouco!!!
    Mario Vargas Llosa refere na edição de hoje do jornal “EL PAÍS” a propósito das eleições Presidenciais no Chile que deram a vitória ao candidato da direita, Sebastian Piñera, que num encontro que teve com este, três dias antes do acto eleitoral, lhe perguntou qual queria que fosse a sua melhor contribuição no governo se ganhasse as eleições. “Dar um impulso decisivo ao nosso plano de oito anos, para crescer a um prometido 6% anual, algo perfeitamente realizável. Se o conseguirmos, o PIB, que é agora de 14.000 dólares terá um aumento para 24.000. Alcançamos Portugal”, Chile deixará então o subdesenvolvimento e será o primeiro país da América Latina a integrar o primeiro mundo.

    Tendo o nosso governo copiado o modelo Chileno de Avaliação de Professores, eis senão quando que passamos a ser o modelo a seguir.
    Um abraço,
    Pedro Nunes

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  4. o nónio já eu sabia que tinha descoberto....agora,diz-me que o modelo foi copiado do Chile...
    pedro,...dê descanso á minha cabeça...

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  5. Evitem, mesmo, as generalizações! E quando as invocam que sejam honestos e assumam que a actual e futura ADD é a moeda de pagamento para umas míseras alterações na carreira, porque na essência esta ficou exactamente na mesma, com o pormenor da correcção por parte do ME em não ter que nomear nem pagar comissão de serviço a mais ninguém para ser "avaliador". Foi um percalço, mas está resolvido!!! Se os professores lessem mais a legislação os sindicatos eram reduzidos à sua insignificância!!! E talvez fizessem melhor o seu trabalho sem tanto protagonismo.

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  6. Olha, olha, quem vem ao Norte, carago:
    http://4.bp.blogspot.com/_nBksour0J6U/S1zhdpPDVFI/AAAAAAAACKM/Chs8yUB9614/s1600-h/fenprof-spn.jpg

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  7. QUEM FALA MAL DOS SINDICATOS NÃO SE DEVE APROPRIAR DO SEU TRABALHO E DAS SUAS CONQUISTAS EM PROL DOS PROFS.
    OVELHAS RANHOSAS HÁ EM TODO O LADO.
    QUE FIZERAM ESTAS MÁS LÍNGUAS????
    NADA. APENAS E SÓ DESTRUIR. DESUNIR.
    CORAGEM. COM UNIÃO E APOIANDO CADA UM O SEU SINDICATO VAMOS LÁ.
    VOZES DE BURRO NÃO CHEGAM AO CÉU

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  8. "O insulto é a arma dos fracos." Com certeza que os sindicatos têm o seu papel, mas não enquanto aprendizes de políticos! Será que há assim tantas dúvidas que muito do protagonismo dos sindicatos advém da falta de conhecimento da legislação por parte das diferentes classes representadas. É típico quando surge um problema ouvir a expressão: "-Ligo ao sindicato", mas será que os comuns dos mortais não sabem ler legislação. Claro está que a parte representativa tem de ser feita por alguém, na classe dos professores são os sindicatos, nada contra, mas será que são precisos tantos? Haverá assim tantos interesses diferentes dentro da mesma classe? (já houve mais, suponho).

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  9. As generalizações não devem ser usasas de forma regular. Quer seja pelos sindicatos em relação aos professores, quer seja dos professores em relação aos sindicatos.

    Os sindicatos não estão (nem podem estar) a salvo de críticas, e será com base nelas (as construtivas e fundamentadas) que deverão reformular algum erro que eventualmente tenham cometido. Ninguém está a salvo de críticas, principalmente os que dão a cara. A democracia é mesmo assim... Mas volto a reafirmar, críticas construtivas e fundamentadas.

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  10. só se fala de quem faz...sempre foi assim.

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  11. Para FD

    A generalização precipitada é um pecado de raciocínio que, embora frequente, não deixa de ser má argumentação, mesmo que a conclusão se venha a confirmar. Quem o diz não sou eu nem o Ricardo, são os lógicos que há vários séculos a incluem na argumentação falaciosa. Resulta de uma amostra demasiado limitada, não representativa da população, usada apenas para apoiar uma conclusão tendenciosa.

    Mas existe uma outra falácia bastante frequente, essa sim, arma de quem não tem outra arma: o ataque ao homem. Tecnicamente é incluída no grupo das falácias da fuga ao assunto (ou falhar o alvo) e acontece sempre que se ataca a pessoa que apresentou um argumento e não o próprio argumento. Infelizmente é frequente encontrá-la por aqui e não é na argumentação do autor do blog.

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  12. O anterior não é para o FD (desculpe), mas para o Anónimo das 3:39. É uma tal chuva de anónimos que... enfim...

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