Comentário: E surpreende de tal maneira, que tive de ler duas vezes a notícia para conseguir acreditar. Esta delcaração, em particular, "partiu-me todo": "Os professores, em especial em início de carreira, têm horários brutais e há ajustamentos a fazer. Têm 22 horas semanais para aulas e 13 para componente não-lectiva, mas muitas vezes trabalham mais do que essas 13 horas e têm de tirar tempo às suas famílias para preparar aulas".
Se compararmos estas declarações com outras proferidas em Fevereiro de 2009, a surpresa ainda é maior. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Isto de "abanar com o vento", é para mim, algo complicado de compreender...
Se compararmos estas declarações com outras proferidas em Fevereiro de 2009, a surpresa ainda é maior. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Isto de "abanar com o vento", é para mim, algo complicado de compreender...
Olá, Ricardo.
ResponderEliminarParece difícil compreender a atitude dos pais, mas não é.
Muitos destes pais são professores jovens e sabem muito bem como é difícil educar os filhos e cumprir os horários na escola. Além disso, muitos têm ainda que tirar horas para as viagens.
Podes crer que os jovens pais professores têm uma vida muito complicada.
O José Gomes Ferreira criou uma expressão que explica muito bem estas mudanças de atitude: "coluna vertebral de arame". O senhor bino tem uma destas.
ResponderEliminarCilinha:
ResponderEliminarÉ complicada agora, como já o era no passado! com tendência para piorar, e não só os mais novos, mas todos. Isso é óbvio para qualquer professor.
Difícil de perceber são mudanças de sentido nas declarações (desta vez para bem!!!!), uma vez que a realidade que nelas constata agora, afinal já existia no passado.
Afinal o que é que antes o impedia de ver tais factos, para que as suas declarações indicassem outro sentido? ;)
Veja o lado positivo,
ResponderEliminarReconheceu um facto tão óbvio, que só mesmo um iliterato não conseguiria ver.
AN3
Para cilinha: Mas eu compreendo na perfeição o que o Sr. Albino disse. E concordo totalmente com ele. O que me custa compreender é a diferença radical de discurso do presidente da CONFAP.
ResponderEliminarParece que só a partir da tomada de posse de Isabel Alçada é que os professores passaram a ter "horários brutais". Enfim...
o sr. Albino pode efectivamente ter mudado radicalmente de discurso mas,colegas,temos de concordar que actualmente existe um abuso de reuniões que acarretam montes de papelada e dispêndio de tempo que não leva a nada a não ser prejudicar a vida familiar dos professores;concordo,que os mais novos são altamente prejudicados,pois ainda não possuem a estabilidade e segurança dos mais velhos,têm filhos mais pequenos ,e muitas vezes casamentos a desabar..(o dinheiro ajuda a organizar a vida).se,mudou de discurso ,fez bem ,viu a realidade actual...
ResponderEliminarSó não percebem porque apenas vêm a escola com professores.
ResponderEliminarQuando se defendeu que a escola pudesse estar aberta 12 horas, era para permitir a conciliação do horário dos pais com a escola, não confundam com 12 horas na escola. De resto, criaria postos de trabalho, não só a novos docentes (vejam as AEC's, ainda que precárias)como a outros tecnicos de educação que até estão a ser formados nas nossas escolas.
Pelos vistos os professores até se queixam do mesmo, imaginem os outros pais, com horários flexiveis e que se deslocam também.
A escola dos meus filhos abre às 7h30 e fecha às 11h30 (EB 2,3 e Secundário) e ninguém diz nada. Não confundam as coisas.
O horário da escola não é o horário docente.
Que pobreza de análise...
confundir a estrada da beira com a beira da estrada. Enfim...
Caros professores
ResponderEliminarEstou-me marimbando para o horário dos professores, tanto me faz que estejam a dar aulas, em reuniões, em apoios, no que for.
Preocupa-me é aqueles que independente do horário estão sempre de atestado, pelo marido, pelos filhos, pelo canário e até pelo periquito.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, garante que há professores que "entram na escola às 08h00, saem às 21h00/22h00 e ainda vão para casa preparar aulas".
ResponderEliminarEu garanto que ainda não vi nenhum desses. mas o professor Mário Nogueira, como não dá aulas, deve sonhar com alguma escola que povoa o seu imaginário.
Concordo com o José Ribeiro.
ResponderEliminarÉ errada a comparação que o Ricardo fez.