terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Albino Almeida surpreende...

Pais defendem ajuste no horário.

Comentário: E surpreende de tal maneira, que tive de ler duas vezes a notícia para conseguir acreditar. Esta delcaração, em particular, "partiu-me todo": "Os professores, em especial em início de carreira, têm horários brutais e há ajustamentos a fazer. Têm 22 horas semanais para aulas e 13 para componente não-lectiva, mas muitas vezes trabalham mais do que essas 13 horas e têm de tirar tempo às suas famílias para preparar aulas".

Se compararmos estas declarações com outras proferidas em Fevereiro de 2009, a surpresa ainda é maior. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Isto de "abanar com o vento", é para mim, algo complicado de compreender...

10 comentários:

  1. Olá, Ricardo.
    Parece difícil compreender a atitude dos pais, mas não é.
    Muitos destes pais são professores jovens e sabem muito bem como é difícil educar os filhos e cumprir os horários na escola. Além disso, muitos têm ainda que tirar horas para as viagens.
    Podes crer que os jovens pais professores têm uma vida muito complicada.

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  2. O José Gomes Ferreira criou uma expressão que explica muito bem estas mudanças de atitude: "coluna vertebral de arame". O senhor bino tem uma destas.

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  3. Cilinha:
    É complicada agora, como já o era no passado! com tendência para piorar, e não só os mais novos, mas todos. Isso é óbvio para qualquer professor.

    Difícil de perceber são mudanças de sentido nas declarações (desta vez para bem!!!!), uma vez que a realidade que nelas constata agora, afinal já existia no passado.

    Afinal o que é que antes o impedia de ver tais factos, para que as suas declarações indicassem outro sentido? ;)

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  4. Veja o lado positivo,

    Reconheceu um facto tão óbvio, que só mesmo um iliterato não conseguiria ver.
    AN3

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  5. Para cilinha: Mas eu compreendo na perfeição o que o Sr. Albino disse. E concordo totalmente com ele. O que me custa compreender é a diferença radical de discurso do presidente da CONFAP.

    Parece que só a partir da tomada de posse de Isabel Alçada é que os professores passaram a ter "horários brutais". Enfim...

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  6. o sr. Albino pode efectivamente ter mudado radicalmente de discurso mas,colegas,temos de concordar que actualmente existe um abuso de reuniões que acarretam montes de papelada e dispêndio de tempo que não leva a nada a não ser prejudicar a vida familiar dos professores;concordo,que os mais novos são altamente prejudicados,pois ainda não possuem a estabilidade e segurança dos mais velhos,têm filhos mais pequenos ,e muitas vezes casamentos a desabar..(o dinheiro ajuda a organizar a vida).se,mudou de discurso ,fez bem ,viu a realidade actual...

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  7. Só não percebem porque apenas vêm a escola com professores.

    Quando se defendeu que a escola pudesse estar aberta 12 horas, era para permitir a conciliação do horário dos pais com a escola, não confundam com 12 horas na escola. De resto, criaria postos de trabalho, não só a novos docentes (vejam as AEC's, ainda que precárias)como a outros tecnicos de educação que até estão a ser formados nas nossas escolas.

    Pelos vistos os professores até se queixam do mesmo, imaginem os outros pais, com horários flexiveis e que se deslocam também.

    A escola dos meus filhos abre às 7h30 e fecha às 11h30 (EB 2,3 e Secundário) e ninguém diz nada. Não confundam as coisas.

    O horário da escola não é o horário docente.

    Que pobreza de análise...
    confundir a estrada da beira com a beira da estrada. Enfim...

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  8. Caros professores

    Estou-me marimbando para o horário dos professores, tanto me faz que estejam a dar aulas, em reuniões, em apoios, no que for.

    Preocupa-me é aqueles que independente do horário estão sempre de atestado, pelo marido, pelos filhos, pelo canário e até pelo periquito.

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  9. Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, garante que há professores que "entram na escola às 08h00, saem às 21h00/22h00 e ainda vão para casa preparar aulas".

    Eu garanto que ainda não vi nenhum desses. mas o professor Mário Nogueira, como não dá aulas, deve sonhar com alguma escola que povoa o seu imaginário.

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  10. Concordo com o José Ribeiro.

    É errada a comparação que o Ricardo fez.

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