Comentário: O argumento utilizado pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, para não suspender a avaliação, é no mínimo, sofrível. Segundo Jorge Lacão, "é possível melhorar o sistema, mas não suspendê-lo uma vez que muitos professores já foram avaliados". E onde está a relação? Qual é o problema em suspender este modelo e implementar um novo? O facto de muito professores terem sido avaliados pelo modelo anterior impossibilita a sua suspensão? É que não estamos a falar das consequências da avaliação (em termos de carreira, concurso, etc.), pois isso seria outro assunto, apenas estamos a falar do modelo.
Eu, que até me achava uma pessoa com um sentido de raciocínio lógico relativamente razoável, depois desta argumentação admito que fiquei baralhado...
Eu, que até me achava uma pessoa com um sentido de raciocínio lógico relativamente razoável, depois desta argumentação admito que fiquei baralhado...
Não fiques baralhado, caro Ricardo. Trata-se, apenas, de uma falácia (um argumento mau, que parece bom), que em teoria da argumentação se chama argumento "ad terrorem": consiste em causar medo ao auditório, quando o queremos convencer de algo, mas não temos boas razões para o fazer. De facto, é só para assustar, tentar baralhar e, pior, procurar, mais uma vez, colocar os professores em conflito entre si. Há que estar atento.
ResponderEliminarAbraço
Olha o meu amigo Miguel a chegar-se à frente nos comentários. Fazes bem, é sempre um enorme prazer saber o que tens a dizer. Aqui ou no teu blogue.
ResponderEliminarQuanto ao conteúdo do teu comentário: Mais uma vez não erras nas tuas análises. Só espero é que o "argumento" não convença muita gente.
Espero que esteja tudo bem contigo.
Grande abraço.