No Jornal de Notícias a 11/11/2009: "O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD rejeita as críticas dos parceiros da Oposição ao seu projecto de resolução e diz que, depois dos elogios do Governo e sindicatos, seria "estranho" que que ele não fosse aprovado.
As críticas ao projecto de resolução apresentado pelo PSD, que pede a substituição e já não a suspensão do modelo de avaliação dos professores, foram recebidas com "alguma surpresa" na bancada social-democrata. "O nosso projecto até vai mais longe e fomos os últimos a apresentar a proposta, portanto não fomos nós que nos antecipamos", argumentou Pedro Duarte, recordando que foi por iniciativa do PSD que se estabeleceram contactos entre os diferentes partidos.
O deputado lembra que o projecto do PSD já mereceu "acolhimento do lado dos sindicatos e até do lado do Governo", negando, todavia, a existência de qualquer acordo entre PS e PSD.
Nos próximos dias 19 e 20 vão a votação no Parlamento os diferentes projectos para a área da Educação. O PSD ainda não avaliou qual o seu sentido de voto relativamente aos restantes diplomas, mas Pedro Duarte está optimista quanto à aprovação do projecto social-democrata. "Depois daquilo que foi afirmado e do que têm sido as posições assumidas, seria estranho que o projecto não fosse aprovado".
Pedro Duarte crê que a solução deve sair de um entendimento entre o Governo e os professores e lembra àqueles que querem aprovar um novo modelo de avaliação na Assembleia da República que o anterior modelo foi criticado por ter sido imposto pela ministra e, agora, "parece que querem fazer exactamente a mesma coisa".(...)"
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As críticas ao projecto de resolução apresentado pelo PSD, que pede a substituição e já não a suspensão do modelo de avaliação dos professores, foram recebidas com "alguma surpresa" na bancada social-democrata. "O nosso projecto até vai mais longe e fomos os últimos a apresentar a proposta, portanto não fomos nós que nos antecipamos", argumentou Pedro Duarte, recordando que foi por iniciativa do PSD que se estabeleceram contactos entre os diferentes partidos.
O deputado lembra que o projecto do PSD já mereceu "acolhimento do lado dos sindicatos e até do lado do Governo", negando, todavia, a existência de qualquer acordo entre PS e PSD.
Nos próximos dias 19 e 20 vão a votação no Parlamento os diferentes projectos para a área da Educação. O PSD ainda não avaliou qual o seu sentido de voto relativamente aos restantes diplomas, mas Pedro Duarte está optimista quanto à aprovação do projecto social-democrata. "Depois daquilo que foi afirmado e do que têm sido as posições assumidas, seria estranho que o projecto não fosse aprovado".
Pedro Duarte crê que a solução deve sair de um entendimento entre o Governo e os professores e lembra àqueles que querem aprovar um novo modelo de avaliação na Assembleia da República que o anterior modelo foi criticado por ter sido imposto pela ministra e, agora, "parece que querem fazer exactamente a mesma coisa".(...)"
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Comentário: É de supor que o PS aprove o projecto de resolução do PSD... Os compadres estão a dar palmadinhas nas costas um do outro. A proposta do PSD alivia o peso da palavra "suspensão" e Sócrates sabe disso. Alguém estranhará esta atitude? Não me parece... Só mesmo alguém profundamente ingénuo iria acreditar que estes entendimentos não seriam possíveis.
Mas este tema não se esgota aqui. Não... Sócrates mais uma vez tentará antecipar. As negociações "ad hoc" feitas entre Isabel Alçada e os sindicatos de professores poderão abreviar resultados (como já fez em outros campos políticos) e facilitar retiradas estratégicas de outros partidos da oposição (o BE foi o primeiro a "fugir"). O calendário negocial apresentado já amanhã deverá constituir o início deste processo...
Mas este tema não se esgota aqui. Não... Sócrates mais uma vez tentará antecipar. As negociações "ad hoc" feitas entre Isabel Alçada e os sindicatos de professores poderão abreviar resultados (como já fez em outros campos políticos) e facilitar retiradas estratégicas de outros partidos da oposição (o BE foi o primeiro a "fugir"). O calendário negocial apresentado já amanhã deverá constituir o início deste processo...
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