No Diário Económico a 11/11/2009: "Os professores que recusaram ser avaliados segundo o modelo actualmente em vigor vão ser penalizados, garantiu o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, no programa Prós e Contras da RTP. Segundo o governante, "os docentes que não se submeteram à avaliação terão a consequência em termos de progressão da carreira, que decorre desse incumprimento da lei". Fora da avaliação estão, neste momento, 30 mil professores.
Para quem recusou ser avaliado a pena pode ir desde a não progressão na carreira até à própria demissão do cargo. Caso a falha na avaliação tenha sido causada pelo facto da escola não ter terminado o processo a tempo, será o dirigente desse estabelecimento de ensino a sofrer as consequências. Recorde-se que muitos professores não cumpriram, logo no início do processo, um pequeno passo burocrático que era opcional: a entrega de objectivos pessoais de avaliação. O que provocou um atraso em todo o processo, que pode agora significar que não irão terminar a avaliação a tempo. Nestes casos, a ministra da Educação, Isabel Alçada, não esclareceu se também estes docentes serão avaliados."
Ver Artigo Completo (Diário Económico)
Para quem recusou ser avaliado a pena pode ir desde a não progressão na carreira até à própria demissão do cargo. Caso a falha na avaliação tenha sido causada pelo facto da escola não ter terminado o processo a tempo, será o dirigente desse estabelecimento de ensino a sofrer as consequências. Recorde-se que muitos professores não cumpriram, logo no início do processo, um pequeno passo burocrático que era opcional: a entrega de objectivos pessoais de avaliação. O que provocou um atraso em todo o processo, que pode agora significar que não irão terminar a avaliação a tempo. Nestes casos, a ministra da Educação, Isabel Alçada, não esclareceu se também estes docentes serão avaliados."
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Comentário: As divergências de discurso do Ministro da Presidência e da Ministra da Educação são tão esmagadoras, que fiquei na dúvida se temos em Portugal, "dupla personalidade" governamental. É que se por um lado, a política educativa da "terra queimada" parece ainda resistir, por outro, temos uma aparente abertura para o diálogo. Tal como afirmei no post anterior, ainda é demasiado cedo para celebrações. Relativamente a este tema, aconselho a leitura da análise feita pelo Paulo Guinote...
Ricardo, parece-lhe bem que quem nem se deu ao trabalho de fazer os objectivos individuais seja classificado com BOM? Já agora também os que não fizeram formação e os que esgotaram todas as faltas a desconto do período de férias...Uma festa! E os broncos que cumpriram levariam "REGULAR".É essa a sua concepção de Estado de Direito?
ResponderEliminarPara Avisado: Mesmo nesta altura continuo a interpretar que a entrega dos OI não seria obrigatória. O que realmente considero relevante é a autoavaliação... E essa deveria ter sido feita, nem que fosse nos moldes em que foi feita no anterior modelo de avaliação.
ResponderEliminarQuanto aos casos que referiu... Estamos a falar de professores ou de vendedores de aulas? É que se for o 2.º caso não comento pois não os considero colegas de trabalho.
Estas notícias cada vez mais me fazem lembrar as cenas do policia bom e do policia mau...
ResponderEliminarMas uma coisa devemos ter como certa, um deles está a mentir... ou talvez não!!! ;)
Grande Abraço