terça-feira, 10 de novembro de 2009

Campo minado?

No Público a 10/11/2009: "Não há suspensão do actual ciclo avaliativo. Quanto ao próximo, o Ministério da Educação vai comunicar com as escolas para que “não haja trabalho que não corresponda às necessidades efectivas, que não tenha consequências”, declarou Isabel Alçada na primeira conferência de imprensa depois de tomar posse como ministra da Educação e após reuniões com organizações sindicais de professores.

A ministra comprometeu-se a manter o diálogo para analisar o actual modelo de avaliação e o Estatuto da Carreira Docente. Contudo não estabeleceu um prazo para rever estas matérias. “Tudo faremos para que os professores se reconheçam no estatuto e na avaliação”, prometeu. Até lá “todos os professores vão completar o seu processo de avaliação, que será tido em conta na progressão da carreira”, afirmou.

Sobre a divisão da carreira, a ministra disse que será uma matéria a analisar, mas adiantou que deve haver articulação entre o estatuto e o modelo de avaliação."

Ver Artigo Completo (Público)

------------------------
Comentário: Ainda é demasiado cedo para "cantar" vitória, até porque existem demasiadas expressões com 2.º (e 3.º e 4.º, etc.) sentido. Isabel Alçada dá o dito pelo não dito, baralha as cartas e volta a dar, e no meio disto tudo, poucas certezas poderão existir. Certezas, certezas apenas uma: Algo irá mudar. O modelo de avaliação será o primeiro a sofrer "intervenção"... Para já, e segundo a nova Ministra da Educação, até Dezembro este ainda estará em vigor (moribundo e apenas respirando o ar dos colegas ainda não avaliados). Lá para o Natal, desliga-se o actual modelo do "ventilador". Nos "entretantos" é importante que andemos atentos, para que não nos aconteça aquilo que aconteceu com o anterior ECD (onde a divisão da carreira foi implementada e apenas contestada quando já era tarde demais).
------------------------

5 comentários:

  1. E o que fazemos numa escola onde já estão a ser marcadas para este mês as aulas assistidas??!!!! Socorro!!!!!

    ResponderEliminar
  2. Recorro ao cliché "O caminho faz-se caminhando" para dizer que não devemos ter pressa nem entrar em euforias prematuras... os primeiros sinais do novo ME são claramente positivos, particularmente ao nível da postura e do discurso, porém, palavras leva-as o vento e enquanto não forem tomadas medidas concretas tendo em vista a racionalização do sistema de avaliação e o restauro da dignidade da carreira (entre outros assuntos prementes, como concursos, prova de ingresso e horários,...) devemos ser cautelosos e ponderados, sim senhor, mas firmes e exigentes, sob pena de nos deixarmos enrolar novamente. Resumindo e concluindo, nada de euforias, pois ainda nada foi mudado (e como o anónimo disse há escolas mais fundamentalistas que a Al-Qaeda) mas nada de dramatismos nem exigências irreais... sejamos inteligentes!

    ResponderEliminar
  3. Para anónimo. Se os avaliadores dessa escola são masoquistas e gostam de arranjar trabalho que vai ser deitado fora, o problema é deles. Faça apenas aquilo que faz normalmente. Assim, quem vai perder tempo com trabalho inútil são eles. Daqui a uns tempos pode sempre dizer "Que chatice, o tempo que perdeu a assistir a minha aula e a avalia-la deve ter feita falta na preparação das suas aulas1"

    ResponderEliminar
  4. Para JNOGUEIRA: E recorres muito bem. Nada do que foi dito pela responsável do ME implica um compromisso inequívoco.

    Não convém que os partidos se afastem demasiado... Por uma questão de segurança.

    Abraço.

    ResponderEliminar
  5. Para Advogado do Diabo: primeiro obrigada pelo comentário! Segundo, peço desculpa pelo anonimato, mas a perseguição na escola assim o obriga... e terceiro, o problema nem é tanto dos avaliadores, mas de um director que nos obrigou já a entregar objectivos até 30 de Outubro e aos avaliadores a marcar as aulas assistidas JÁ!! É inacreditável...

    ResponderEliminar