No Diário de Notícias a 04/06/2009: "O Sindicato dos Professores da Grande Lisboa reivindica hoje do Governo um diploma que viabilize a profissionalização de milhares de docentes com menos de seis anos de serviço, impedidos de entrar nos concursos.
"Com a nova legislação de concurso, os professores com habilitação própria não podem concorrer. Já foi publicado um diploma para os professores nessa situação fazerem a sua profissionalização e está a começar um primeiro curso na Universidade Aberta, mas deixa de fora os professores que têm menos de seis anos de serviço", disse à Lusa o vice-presidente do sindicato, Óscar Soares.
Segundo o dirigente sindical, os professores em causa "não têm qualquer possibilidade de regularizar a sua situação perante a escola e entrar na carreira".
"Encaramos a possibilidade de contactar todas as universidades, tal como fizemos com a Universidade Aberta, para desenvolver uma fase para estas pessoas", avançou, referindo que qualquer solução tem de ser validada pelo Ministério da Educação.
"Neste momento, a única possibilidade que as pessoas têm é tirar outro curso", acrescentou.
Óscar Soares considerou que o sindicato está a desenvolver um trabalho que compete ao Ministério da Educação, que "devia preocupar-se e não fechar os olhos à realidade, excluindo as pessoas".(...)"
Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)
"Com a nova legislação de concurso, os professores com habilitação própria não podem concorrer. Já foi publicado um diploma para os professores nessa situação fazerem a sua profissionalização e está a começar um primeiro curso na Universidade Aberta, mas deixa de fora os professores que têm menos de seis anos de serviço", disse à Lusa o vice-presidente do sindicato, Óscar Soares.
Segundo o dirigente sindical, os professores em causa "não têm qualquer possibilidade de regularizar a sua situação perante a escola e entrar na carreira".
"Encaramos a possibilidade de contactar todas as universidades, tal como fizemos com a Universidade Aberta, para desenvolver uma fase para estas pessoas", avançou, referindo que qualquer solução tem de ser validada pelo Ministério da Educação.
"Neste momento, a única possibilidade que as pessoas têm é tirar outro curso", acrescentou.
Óscar Soares considerou que o sindicato está a desenvolver um trabalho que compete ao Ministério da Educação, que "devia preocupar-se e não fechar os olhos à realidade, excluindo as pessoas".(...)"
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Comentário: Caso delicado, a merecer toda a nossa atenção. Continuo a não compreender o motivo dos 6 anos. Podiam ser 3, 4, 5, 6, 7 ou 10... Não era melhor darem essa hipótese a todos? Uma última hipótese. A partir daí, terminavam definitivamente com as profissionalizações e fechavam o concurso aos professores com habilitação própria. Isto claro, com a devida antecedência e antes de ser publicitado um aviso de abertura ou decreto-lei. Aquilo que aconteceu este ano, apanhou muita gente de surpresa.
Eu estive nesse grupo de professores desde o início, desde dos tempos do Canavarro como Sec.Estado e isto já se arrasta há 6 anos(que ironia, os mesmos 6 necessários...).Tinha 5 anos e quase 11 meses de serviço, ou seja por 37 dias nunca fui elegível.
ResponderEliminarA verdade é que fui mesmo tirar o curso via ensino ( sou aliás da última fornada, onde estavámos uns meros 12 alunos...). E a questão dos 6 anos, foi sempre uma enorme imposição e duvido que com estes governantes isso vá mudar. Talvez devam ir pelo mestrado profissional se tiverem estomago para isso. Mas sinceramente espero que isto se resolva como deve ser.
O que aconteceu este ano não foi uma surpresa. Estava previsto na lei há alguns anos.
ResponderEliminarO maior problema está nos grupos que não têm formação inicial para a docência, como o caso da Economia e Contabilidade. Com esta lei ou mudamos de vida ou submetemo-nos às cunhas de escola, perdão, às ofertas de escola.
Também não estou a ver como se fará a renovação dos professores do grupo.
Apesar de não ter sido apanhada de surpresa é triste que ao fim de nove anos de trabalho tenha de deixar de fazer o que ainda gosto.