Sem dúvida que o grande vencedor foi a abstenção... O maior derrotado foi o PS... Embora não acredite que estes resultados se repitam na eleições legislativas, creio que a maioria absoluta do PS se terá esfumado, o que poderá ser relevante. Relevante, se os restantes partidos se comprometerem com políticas educativas. Os sindicatos deverão trabalhar neste sentido. Não é suficiente inverter os números, é importante que todas as forças políticas definam de forma clara e inequívoca qual o rumo que querem dar à educação. Se isso não acontecer, poderemos ter uma situação de compromisso (entre o PS e outro partido) prejudicial.
Será que um dia vão entender que há outras possibilidades de coligações? A cegueira não é boa conselheira.
ResponderEliminarPodia exemplificar? Era importante explicar esse argumento, para reduzir a cegueira...
ResponderEliminarDesculpem intrometer-me, penso que sei o que o colega anómimo está a querer dizer e desculpem a franqueza: já há muito tempo, vem de outros governos também, que a vontade em alterar o estatuto da carreira dos professores era um alvo/objectivo em mira... Este governo teve "coragem" em pôr em prática o que os outros outrora pensaram e manifestaram, embora de forma mais subtil...
ResponderEliminarPermitam-me dar a minha opinião: estou céptica que com a mudança dum governo as políticas educativas possam ser alteradas tendo em conta a nossa causa... Aliás com maioria, sem maioria absoluta, o partido que ganhar as eleições agilizará outras formas de governabilidade (ai entram as coligações que a meu ver são evidentes... só não vê quem não quer, ou os mais desatentos) e aí reside o perigo...
Governar sem maioria absoluta e sem coligações seria o ideal, mas o factor crise mundial será um forte argumento para que eles possam vir a existir...
Opiniões apenas...
L.P
"para que elas possam vir a existir", digo L.P
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