Continuo a adorar esta imagem. É apropriada para imensas situações... Mais do que aquelas que gostaria. Será um último recurso, mas que pode ser utilizado quando a prepotência domina, a parvoíce abunda e a paciência escasseia. Uma imagem a ponderar, por exemplo, aquando da colocação do voto nas urnas, nas próximas eleições legislativas. Espero que a vossa memória não seja curta. A minha não é!
Mesmo que a roupagem se tenha alterado, a «ideia» subjacente mantém-se sempre actual. Só de pensar que o "Zé Povinho" foi uma personagem criada em 1875, não consigo deixar de reflectir naquilo que evoluímos desde então. Vejamos as características do «Homo Lusitanus» no século XIX: "Paciente, crédulo, submisso, humilde, manso, apático, indiferente, abúlico, céptico, desconfiado, descrente e solitário" e também "em constante contradição consigo mesmo, simultaneamente capaz de se mostrar incrédulo, revoltado, resmungão, insolente, furioso, sensível, compassivo, arisco, activo, solidário, convivente...". Não conseguiram encontrar grandes diferenças, relativamente ao «Homo Lusitanus» do século XXI, pois não?
Mesmo que a roupagem se tenha alterado, a «ideia» subjacente mantém-se sempre actual. Só de pensar que o "Zé Povinho" foi uma personagem criada em 1875, não consigo deixar de reflectir naquilo que evoluímos desde então. Vejamos as características do «Homo Lusitanus» no século XIX: "Paciente, crédulo, submisso, humilde, manso, apático, indiferente, abúlico, céptico, desconfiado, descrente e solitário" e também "em constante contradição consigo mesmo, simultaneamente capaz de se mostrar incrédulo, revoltado, resmungão, insolente, furioso, sensível, compassivo, arisco, activo, solidário, convivente...". Não conseguiram encontrar grandes diferenças, relativamente ao «Homo Lusitanus» do século XXI, pois não?
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