Segundo aquilo que se pode ler no blogue do Ramiro Marques, a "Ministra da Educação pretende alargar por mais dois anos o modelo de avaliação simplificada". "Essa informação foi dada a alguns PCE´s e Directores que tiveram reuniões com a ministra da educação há escassos dias", lê-se no mesmo post.
Não dúvido da informação, no entanto, fico a pensar como é que a Ministra pode pretender o que quer que seja para os próximos 2 anos, se previsivelmente irá abandonar o cargo. O que realmente fica claro, é a vontade de Maria de Lurdes Rodrigues em esvaziar o radicalismo mais contestatário deste modelo de avaliação do desempenho docente, que foi atenuado com a entrada em vigor do "Simplex 2". Mas não se deixem enganar...
O Decreto Regulamentar n.º 1-A/2009, de 5 de Janeiro (vulgarmente conhecido por "Simplex 2"), é claro no seu artigo 14.º: "O presente decreto regulamentar é apenas aplicável no 1.º ciclo de avaliação de desempenho que se conclui no final do ano civil de 2009, devendo ser revisto para efeitos de aplicação ao início do 2.º ciclo de avaliação." A sua aplicação conclui no final de 2009! Deverá ser revisto, mas nada nem ninguém nos pode garantir que a revisão não coincida, aproxime ou seja mesmo ainda «pior» que o estabelecido no Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro (o modelo de avaliação integral). A actual Ministra da Educação não pode garantir isso... Aliás, ninguém pode garantir nada, pois o mais provável é o próximo governo ser bipartidário (com tudo de bom e de mau que isso possa acarretar).
Mais uma vez, «areia para os olhos» dos eleitores (principalmente dos professores).
E também, mais uma vez, podemos aferir quais as reais intenções do Governo, no que concerne ao objectivo real da avaliação dos professores e à pretensa melhoria do sistema educativo português. Os objectivos foram, são e serão puramente estatísticos... O resto é «treta». Uma «treta» que irá sair bem cara aos portugueses!
Não dúvido da informação, no entanto, fico a pensar como é que a Ministra pode pretender o que quer que seja para os próximos 2 anos, se previsivelmente irá abandonar o cargo. O que realmente fica claro, é a vontade de Maria de Lurdes Rodrigues em esvaziar o radicalismo mais contestatário deste modelo de avaliação do desempenho docente, que foi atenuado com a entrada em vigor do "Simplex 2". Mas não se deixem enganar...
O Decreto Regulamentar n.º 1-A/2009, de 5 de Janeiro (vulgarmente conhecido por "Simplex 2"), é claro no seu artigo 14.º: "O presente decreto regulamentar é apenas aplicável no 1.º ciclo de avaliação de desempenho que se conclui no final do ano civil de 2009, devendo ser revisto para efeitos de aplicação ao início do 2.º ciclo de avaliação." A sua aplicação conclui no final de 2009! Deverá ser revisto, mas nada nem ninguém nos pode garantir que a revisão não coincida, aproxime ou seja mesmo ainda «pior» que o estabelecido no Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro (o modelo de avaliação integral). A actual Ministra da Educação não pode garantir isso... Aliás, ninguém pode garantir nada, pois o mais provável é o próximo governo ser bipartidário (com tudo de bom e de mau que isso possa acarretar).
Mais uma vez, «areia para os olhos» dos eleitores (principalmente dos professores).
E também, mais uma vez, podemos aferir quais as reais intenções do Governo, no que concerne ao objectivo real da avaliação dos professores e à pretensa melhoria do sistema educativo português. Os objectivos foram, são e serão puramente estatísticos... O resto é «treta». Uma «treta» que irá sair bem cara aos portugueses!
Claro...tudo conversa para arrecadar mais uns votos.
ResponderEliminarQuando estiverem no poleiro fazem como lhes der na tola.