Começa hoje e prolongar-se-á até 24 de Abril, uma operação de consulta (promovida pela Plataforma Sindical) aos professores e educadores de todo o país, com reuniões em todas as escolas ou agrupamentos, com os seguintes objectivos:
- formas de acção para prosseguir a luta;
- balanço dos avanços que se obtiveram até agora;
- resultados que devem ser exigidos para a melhoria das condições de trabalho dos professores;
- disponibilidade dos professores e educadores para a realização de uma manifestação nacional, em Lisboa, na semana que termina em 16 de Maio ou de outras formas de luta a concretizar na mesma data;
- recurso à greve (tipo de greve a adoptar e o momento mais adequado para que se realize).
É importante que todos participemos nesta «consulta geral», e que não baixemos os «braços». É a partir daqui que serão lançados os últimos «trunfos». Se a desmobilização for grande, a Plataforma Sindical perderá força e a luta estará definitivamente encerrada.
«Consulta Geral» nos jornais:
Professores voltam aos protestos de rua.
1.400 reuniões previstas na Semana de Consulta dos Professores sobre revisão do Estatuto da Carreira.
- formas de acção para prosseguir a luta;
- balanço dos avanços que se obtiveram até agora;
- resultados que devem ser exigidos para a melhoria das condições de trabalho dos professores;
- disponibilidade dos professores e educadores para a realização de uma manifestação nacional, em Lisboa, na semana que termina em 16 de Maio ou de outras formas de luta a concretizar na mesma data;
- recurso à greve (tipo de greve a adoptar e o momento mais adequado para que se realize).
É importante que todos participemos nesta «consulta geral», e que não baixemos os «braços». É a partir daqui que serão lançados os últimos «trunfos». Se a desmobilização for grande, a Plataforma Sindical perderá força e a luta estará definitivamente encerrada.
«Consulta Geral» nos jornais:
Professores voltam aos protestos de rua.
1.400 reuniões previstas na Semana de Consulta dos Professores sobre revisão do Estatuto da Carreira.
Nas escolas já só se respira veneno...e vai piorar.
ResponderEliminarClamo por atenção e incredulidade desde a "negociação" do ECD. Continuei a gritar aquando das iniciativas contra o modelo de avaliação.
Fingi que o memorando não tinha acontecido, ainda tive ilusões e ainda mexi alguma coisita.
Depois, o desalento e a descrença venceram. Entreguei-me aos bichos mas jamais me identifiquei com eles.
Não esqueci (até porque é vivida diariamente)a humilhação em praça pública, a traição, a destruição da racionalidade, da dignidade pessoal e profissional, da vontade de formar gente.
Em outros momentos, e neste agora em particular, penso que a única resposta à altura das ofensas diárias que sofremos nas escolas é só, e apenas uma: greve por tempo indeterminado.
Reconheço os custos (a vários níveis), mas perante a realidade só vale o "olho por olho, dente por dente".
É o derradeiro estertor do moribundo; o cansaço é grande, a descrença é maior, mas gostaria de ter oportunidade de morrer de pé (assim os sindicatos se levantem do chão!).
Todas as outras estratégias são "chover no molhado" (há muito que o são), não movo uma palavra por elas.
Levantemos, novamente, o rosto para a razão que nos assiste.
Que classe é a nossa que vai permitir que nos destruamos uns aos outros?
Que ética é a nossa para fazer crescer crianças e jovens?
Mas devo ter visto demasiadas vezes o "Braveheart"!
Para CapsLock: É verdade... A partir do momento (Setembro de 2009) que o modelo de avaliação do desempenho docente, entrar em vigor na sua plenitude, o ambiente vivido nas escolas irá piorar (e de que maneira).
ResponderEliminarEm relação à greve por tempo indeterminado: Seria uma óptima inciativa, com resultados tremendos e de um impacto avassalador. Mas tal como eu, sabes que não temos «classe» para isso. Nunca ponderei esta tipologia de greve, pois tenho a certeza absoluta que não terá sucesso. Infelizmente...
É verdade que temos de levantar o rosto, mas com iniciativas que tenham maiores probabilidades de adesão, caso contrário, os que ainda resistem, ficarão cada vez maos desanimados.
Um grande abraço.