segunda-feira, 16 de março de 2009

Processo disciplinar para professores que não entregaram objectivos individuais, avisa Ministra da Educação.

E a resposta está dada. Segundo aquilo que se pode ouvir abaixo e que consta deste artigo: "Não conta para a progressão na carreira o tempo de trabalho dos professores que não entregaram os objectivos individuais. A ministra da Educação esclarece que, sempre que os docentes recusem a entregar os objectivos, esse ano não conta para a progressão na carreira. É a resposta de Maria de Lurdes Rodrigues à pergunta da Comissão de Educação sobre, quais as consequências para os professores que não entregaram os objectivos individuais."

2 comentários:

  1. Não é nada claro nem sequer está de acordo com o ECD, portanto até é indiferente o que a senhora lurdes diz ou deixa de dizer. A entrega dos OI não é obrigatória.

    Partilho ainda uma excelente reflexão sobre o assunto:

    Logo no início a ministra afirma: «A entrega dos OI é um dever. Sem objectivos não há processo de avaliação.»

    Falácia.

    A existência de objectivos para qualquer trabalhador, em qualquer organização, não depende da entrega de objectivos individuais pelo próprio. MLR, uma doutora em sociologia da empresa, sabe que são os órgãos de gestão (hierarquia) que estabelecem os objectivos individuais, de forma a garantir a consecução dos objectivos da organização.

    Claro que também sabe que a profissão docente tem, entre as suas especificidades, a particularidade de ser exercida por pessoas com qualificações de grau académico superior, pelo que faz sentido, do ponto de vista organizacional, integrar os saberes e a reflexividade desses profissionais no processo de elaboração dos objectivos individuais. Nesse sentido o ECD concede aos professores o direito de participarem no processo de definição dos seus objectivos mas, como é óbvio a partir da leitura desse mesmo ECD, não lhes fixa o dever de definir tais objectivos.

    É assim que se desmonta a falácia:

    Toda a gente sabe que para desempenhar qualquer tarefa se devem estabelecer objectivos.
    Também é pacífico que o objecto da avaliação é o desempenho da tarefa e não a formulação dos objectivos.
    Em simultâneo penso ser pacífico que só pode haver consequências negativas para alguém quando não pratica os deveres que lhe são atribuídos. Seria mesmo um absurdo que alguém fosse castigado por não querer exercer um direito, o que transformaria o direito num dever.
    A afirmação de MLR é absurda, demagógica e deliberadamente enganadora, porque não está elencado em nenhum documento legal o dever de um subordinado definir os seus próprios objectivos, mas também porque de qualquer modo os objectivos organizacionais e a distribuição de tarefas pelos membros da organização têm implícitos os objectivos que cada trabalhador tem que cumprir.
    Donde decorre que há sempre objectivos e como tal é sempre possível haver avaliação.

    http://fjsantos.wordpress.com/

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  2. Isto é so a ponta do iceberg.

    O que é o minisiterio da educação em termos de justiça???


    O ministerio coloca alguns professores a fazer de juizes / decisores em processos,pune os docentes, e alguns entram em verdadeiras armadilhas, expulsam e suspendem professores, feito por alguem que instrui um processo a um professor do mesmo grupo, sob queixa de outro do mesmo grupo e em que ambos sao bastante amigos.

    Portanto, podem ver a justiça que aqui há. A violencia e os carrascos legitimdos pelo ministerio da educação.

    Mais valia logo dizer, aqueles que voçes nao gostarem e nao vos lamber as botas, expulsem-nos logo que a gente assina por cima, ora COMEÇOU A CAÇA àS BRUXAS, AS ARMADILHAS E O DAR CABO DA VIDA DAS PESSOAS, MUITOS ATÉ COMPETENTES, MAS ALVOS SEMPRE DE UMA DETERMINADA INVEJA, de QUEM LHE FOI INAPROPRIADAMENTE DELEGADO PODER, IMAGINEM...PARA JULGAR E CONDENAR UM INOCENTE.

    MINISTERIO DA EDUCAÇÃO, é um caos, uma pouca vergonha e viola os principios fundamentais da liberdade de qualquer cidadão.

    Entretanto, os verdadeiros crimninosos que devia estar ou internado ou presos, andam á solta nos corredores da escola-

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