No Jornal de Notícias a 06/02/2009: "A Direcção Regional de Educação do Algarve enviou notificações aos docentes que não entregaram objectivos individuais. Fenprof já fala em avançar com acções judiciais se, em Junho, as fichas de auto-avaliação forem recusadas.
O documento a que o JN teve acesso é dirigido a um professor titular. A DREA dá um prazo suplementar "de cinco dias a contar da data da notificação" para a entrega dos objectivos individuais (OI) e informa que enquanto "presidente da comissão administrativa provisória" não serão fixados OI depois de esgotado esse prazo. "Caso não proceda à entrega incorre nas consequências previstas na lei", lê-se.
As estruturas sindicais do Norte, Centro, Lisboa e Alentejo manifestaram, ao JN, desconhecer igual procedimento por parte das respectivas direcções regionais - têm sido os conselhos executivos a enviar as notificações aos professores. De acordo com o dirigente da Fenprof no Algarve, a DREA reuniu na semana passada com todos os presidentes de conselhos executivos da região. De acordo com Rui Sousa, o encontro não foi "tranquilo", tendo o director-regional enfatizado que as avaliações dos PCE será feita por ele, garantiu.
(...)
Sindicatos e tutela fazem agora uma interpretação divergente em relação à execução do modelo, alegando os docentes que se o avaliado não entregar os OI, cabe ao avaliador fazê-lo, porque seria essa a situação prevista caso não houvesse acordo entre os dois.
"São interpretações obtusas da lei", defende Rui Sousa, insistindo ser ilegítima a recusa dos órgãos dirigentes de fixarem os objectivos e de avisarem que não receberão as fichas de auto-avaliação no final do ano - se o fizerem, a Fenprof accionará processos judiciais, afirmou."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
O documento a que o JN teve acesso é dirigido a um professor titular. A DREA dá um prazo suplementar "de cinco dias a contar da data da notificação" para a entrega dos objectivos individuais (OI) e informa que enquanto "presidente da comissão administrativa provisória" não serão fixados OI depois de esgotado esse prazo. "Caso não proceda à entrega incorre nas consequências previstas na lei", lê-se.
As estruturas sindicais do Norte, Centro, Lisboa e Alentejo manifestaram, ao JN, desconhecer igual procedimento por parte das respectivas direcções regionais - têm sido os conselhos executivos a enviar as notificações aos professores. De acordo com o dirigente da Fenprof no Algarve, a DREA reuniu na semana passada com todos os presidentes de conselhos executivos da região. De acordo com Rui Sousa, o encontro não foi "tranquilo", tendo o director-regional enfatizado que as avaliações dos PCE será feita por ele, garantiu.
(...)
Sindicatos e tutela fazem agora uma interpretação divergente em relação à execução do modelo, alegando os docentes que se o avaliado não entregar os OI, cabe ao avaliador fazê-lo, porque seria essa a situação prevista caso não houvesse acordo entre os dois.
"São interpretações obtusas da lei", defende Rui Sousa, insistindo ser ilegítima a recusa dos órgãos dirigentes de fixarem os objectivos e de avisarem que não receberão as fichas de auto-avaliação no final do ano - se o fizerem, a Fenprof accionará processos judiciais, afirmou."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
Comentário: Já tinha lido este tipo de notificações, em que o PCE indica que não irá proceder à fixação dos Objectivos Individuais (OI). Não é algo que me preocupe, pois parto do princípio que quem recusou a entrega dos OI se encontra em plena discordância com este modelo de avaliação. E a plena discordância, implica isso mesmo, ou seja, que os OI não sejam fixados.
Neste artigo também podemos concluir que a pressão não é apenas sobre os avaliados, mas também sobre os avaliadores, a concluir pela veracidade das declarações do Director-Geral da DREALG, Luis da Silva Correia.
Mas a pior conclusão é esta: Afinal os sindicatos (gostaria de saber quais) não querem a suspensão efectiva deste modelo de avaliação, pois até acusam de ser ilegítima a recusa de fixação dos OI. Se exigem que os PCE fixem os OI... E os OI são um dos elementos deste modelo de avaliação... Admito que tenho alguma dificuldade em encarar esta situação de outra forma. Bem... Só se for da perspectiva "confortável" do discordar, mas salvaguardar.
Neste artigo também podemos concluir que a pressão não é apenas sobre os avaliados, mas também sobre os avaliadores, a concluir pela veracidade das declarações do Director-Geral da DREALG, Luis da Silva Correia.
Mas a pior conclusão é esta: Afinal os sindicatos (gostaria de saber quais) não querem a suspensão efectiva deste modelo de avaliação, pois até acusam de ser ilegítima a recusa de fixação dos OI. Se exigem que os PCE fixem os OI... E os OI são um dos elementos deste modelo de avaliação... Admito que tenho alguma dificuldade em encarar esta situação de outra forma. Bem... Só se for da perspectiva "confortável" do discordar, mas salvaguardar.
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