No Jornal de Notícias a 07/02/2009: "Até às férias da Páscoa os professores devem realizar um cordão humano, em Lisboa, que pretende unir o Ministério da Educação, a São Bento. "As grandes e fortes acções de rua" ficam guardadas para o 3.º período.
A Plataforma Sindical de Professores vai reunir-se no início da próxima semana para decidir novas formas de luta. Os "grandes" protestos de rua voltarão no 3.º período e serão os docentes a decidi-los. Até à Páscoa, os sindicatos vão realizar uma semana de consulta em todas as escolas, para recolherem as propostas: "desde greves de meia hora cada dia, a muitos dias de paralisação ou só determinados momentos", adiantou ontem o secretário-geral da Fenprof.
(...)
O secretário-geral da Fenprof insistiu que a maioria dos que entregou os OI são docentes contratados, mais "fragilizados" e que, por isso, a divisão traduzida pelos números não resulta de uma aceitação do modelo simplificado. Ou seja, garante, a divisão no terreno não é sinónimo da desmobilização da classe. "Parece contraditório mas não é, se forem às escolas percebe-se", alegou.
O líder da Fenprof voltou a apelar aos docentes para não entregarem os objectivos, apesar de simultaneamente insistir que esse acto não invalida, legalmente, a avaliação do docente (que poderá ser feita a partir da entrega da auto-avaliação com base no projecto educativo da escola). Mário Nogueira defendeu que os 179 presidentes de conselhos executivos, que se reúnem hoje em Coimbra, "não devem ter problemas de não fixar os OI porque não o precisam de fazer para concretizarem a avaliação". "Nunca atirámos professores para becos sem saída".
(...)
"Teremos um final de ano agitadíssimo", prevê. Não por greves às avaliações ou exames mas por a maioria dos procedimentos do processo de avaliação irem realizar-se entre Junho e Junho, como a entrega das fichas de auto-avaliação, reuniões com avaliadores, entrevistas, definição de notas e quotas."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
A Plataforma Sindical de Professores vai reunir-se no início da próxima semana para decidir novas formas de luta. Os "grandes" protestos de rua voltarão no 3.º período e serão os docentes a decidi-los. Até à Páscoa, os sindicatos vão realizar uma semana de consulta em todas as escolas, para recolherem as propostas: "desde greves de meia hora cada dia, a muitos dias de paralisação ou só determinados momentos", adiantou ontem o secretário-geral da Fenprof.
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O secretário-geral da Fenprof insistiu que a maioria dos que entregou os OI são docentes contratados, mais "fragilizados" e que, por isso, a divisão traduzida pelos números não resulta de uma aceitação do modelo simplificado. Ou seja, garante, a divisão no terreno não é sinónimo da desmobilização da classe. "Parece contraditório mas não é, se forem às escolas percebe-se", alegou.
O líder da Fenprof voltou a apelar aos docentes para não entregarem os objectivos, apesar de simultaneamente insistir que esse acto não invalida, legalmente, a avaliação do docente (que poderá ser feita a partir da entrega da auto-avaliação com base no projecto educativo da escola). Mário Nogueira defendeu que os 179 presidentes de conselhos executivos, que se reúnem hoje em Coimbra, "não devem ter problemas de não fixar os OI porque não o precisam de fazer para concretizarem a avaliação". "Nunca atirámos professores para becos sem saída".
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"Teremos um final de ano agitadíssimo", prevê. Não por greves às avaliações ou exames mas por a maioria dos procedimentos do processo de avaliação irem realizar-se entre Junho e Junho, como a entrega das fichas de auto-avaliação, reuniões com avaliadores, entrevistas, definição de notas e quotas."
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Comentário: Até posso acreditar que a maioria dos colegas contratados entregou os Objectivos Individuais (OI). Mas não me parece que na contabilização final, sejam os que tenham mais peso. Ainda faltam muitas escolas, e acredito que a tendência dos números seja claramente a favor dos que entregaram os OI. Para já, essa justificação até pode «colar», mas julgo que a curto prazo terão de inventar outra, pois teremos de fazer a comparação com os cerca de 140 000 docentes portugueses. E se 1/3 de todos os docentes equivale ao número de contratados, se essa proporção for superior...
Quanto à afirmação de Mário Nogueira, relativa aos "becos sem saída", não concordo. A assinatura do Memorando de Entendimento foi sem sombra de dúvida, o marco que nos atirou, para um "beco sem saída". Beco esse, que se transformou num enorme «buraco negro», que tudo consome. Inclusivamente a nossa efémera união.
Quanto à afirmação de Mário Nogueira, relativa aos "becos sem saída", não concordo. A assinatura do Memorando de Entendimento foi sem sombra de dúvida, o marco que nos atirou, para um "beco sem saída". Beco esse, que se transformou num enorme «buraco negro», que tudo consome. Inclusivamente a nossa efémera união.
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Ricardo,
ResponderEliminarNo ano lectivo anterior foram avaliados cerca de 13000 professores (Até poderiam ser os 20000 que o Primeiro Ministro referiu). Isto representa 1/3 dos professores?
José Alberto
Comentário extremamente pertinente.
ResponderEliminarObviamente que não... Os 50 000 docentes que a FENPROF refere não são maioritariamente contratados. No entanto, mesmo que a FENPROF considere esse número como contratados, será interessante verificar que tipo de desculpas darão quando esse número for claramente superior.
Erros estratégicos graves, que depois serão complicados de resolver! Esperemos pelas próximas "desculpas"...