sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Tudo pode mudar...

Basta para isso, os portugueses quererem. As legislativas estão quase aí, e todos os votos contam. Se nada for feito, teremos mais 4 anos terríveis na educação. Aliás, ainda deverão ser piores, pois o partido no poder não esquecerá a nossa luta. Não esquecerá que nos opusemos às suas políticas educativas destrutivas.

Não se esqueçam que este sábado, em Lisboa, decorre mais uma iniciativa de luta dos professores portugueses. Para quem queira e possa deslocar-se à capital...

Não podemos desisitir da luta de braços cruzados.

Música dos "Staind" - (Tema: Everything Changes - versão acústica).

4 comentários:

  1. Não! Desistir nunca. De braços cruzados jamais.Não podemos deixar de lutar contra a " luta " de quem já raivosamente se atreve a usar de má criação para com os eleitos pelo país.

    Deixastes assim cair a máscara com que até aqui vos protegíeis.

    Mas em continuando a "lutar", lutaremos também. E pode ser que um dia, o zé pagante, diga não aos profs públicos e comece a interessar-se pelos profs privados.

    Que como milhões de portugueses deixaram de ter pruridos profissionais há muito tempo.Pois que acima de tudo querem viver da profissão de professor, não da profissão de funcionário público.

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  2. Dizer não aos professores "públicos", optando pelos professores "privados" poderá trazer alguns dissabores a quem não tem capacidade económica para os suportar.

    Lembre-se que os portugueses não são todos de classe média alta. No entanto, tenho de lhe dar razão, está a ser feito tudo para que isso aconteça.

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  3. Traria principalmente dissabores àqueles que, sistematicamente, se negam a procurar dentro de si capacidades próprias não só de sobrevivência como de sucesso profissional.

    Traria dissabores àqueles que nunca foram nem querem ser avaliados pelo que é suposto que façam.

    Traria dissabores àqueles que se querem sentir Senhores.Que não dão explicações sobre o quê, como e quando fazem o que lhes é cometido,pois que vigilâncias e avaliações lhes ferem a superior dignidade.

    Quando, de facto, não são mais do que simples operários, que para marcarem a diferença se dizem intelectuais.

    Deixa entender que os profs portugueses, perdão, ( ai estas generalizações) alguns profs estão preocupados com a capacidade económica dos portugueses, que, às tantas, não poderão suportar uma hipotética privatização do ensino no país.

    Não se dêem a esse cuidado. Até porque sabemos que vocês não querem,afobados como estão em se afirmarem como distintos dos remediados. Que somos a maior parte.A maioria. Sobre que se recusa a fazer quaisquer alegações.

    Não! Os portugueses não são todos de classe média alta.Tenho de lhe dar razão. Mas uma coisa lhe garanto. Não é no reforço das desigualdades como as que conhecemos no país e sde que os profs nã abdicam, que se pode esperar a ascensão dos mais humildes a um melhor nível de vida.

    Mas é sim no combate constante ao egoísmo,ao individualismo feroz,à indiferença para como o Outro,ao desprezo para com a comunidade como uma célula viva e participante de Nós, que conseguiremos o desiderato objecto de tão fina ironia no seu último parágrafo.

    Como avaliador, só por isso, dava-lhe a carteira de titular.

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  4. A ironia é uma das possibilidades de resposta, contempladas no meu "baralho" de opções. Como é uma das "cartas" que menos me agrada, não creio (nem queria) que por ela, merecesse qualquer tipo de carteira titular.

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