sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

PS desperado ignora apelo de 139 987 portugueses.

No Público a 23/01/2009: "A maioria socialista chumbou hoje o projecto do CDS-PP para suspender o actual modelo de avaliação dos professores, com 116 votos contra e 113 a favor. O diploma contou com o voto a favor dos proponentes, do PSD, PCP, BE, PEV e dos dois deputados não inscritos. Ao lado da oposição votaram ainda quatro socialistas (Manuel Alegre, Teresa Portugal, Júlia Caré e Eugénia Alho) e a independente Matilde Sousa Franco. Os socialistas Odete João e João Bernardo apresentaram declarações de voto. (...)"

Ver Artigo Completo (Público)

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Comentário: Nada de novo. Tudo decorreu conforme o previsto. Esperar outra coisa seria irreal. O PS não poderia arriscar outro resultado, pois o Governo ficaria ferido de "legitimidade". Presumo que quanto a propostas de suspensão, na Assembleia da República, já esteja tudo "falado". Nenhuma delas irá ser aprovada, por melhores (?) que sejam as intenções. O cerne da luta está nos professores e não em partidos políticos... Não contra um governo que possui maioria absoluta e cujos deputados exercem a "disciplina de voto" de forma tão recorrente.
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5 comentários:

  1. O cerne da luta não está nos professores, não!

    Está sim,no espírito corporativo da V. classe.

    Está sim na preocupação miseravelmente egoísta de vos afastardes mais e mais do comum dos portugueses pagantes dos excelentes ordenados.

    Está sim, no arreganho com que recorrentemente vos afirmais diferentes do comum dos portugueses.Porque queimastes a pestanas. Como se tal fosse democrático critério para serem melhor considerados pela sociedade.

    Está sim, na forma como vos " marimbais" - salvas as honrosas e asisadas excepções - para o sucesso dos V. alunos, que ou são burros ou não querem aprender.Uma sempre recorrente desculpa para o falhanço. Do que se não pode ter quaisquer certezas.Que é o campo em que V. gostam de " trabalhar". Sem controlo.E à deriva.Mas sempre confortavelmente pagos pelo vínculo à F.P. de que não abdicam.Pelo que não hesitais em desenvolver
    uma autêntica " disciplina de voto". Contra o governo democraticamente eleito. Contra alunos.Contra encarregados de educação. Contra o País!

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  2. Por acaso até "queimei" muitas pestanas... Mas nunca por isso me considerei melhor que outros. Nunca por isso elaborei juízos de valor sobre classes sociais que não conheço ou conheço mal...

    O todo nunca deveria ser julgado pelas partes. As excepções existem em todas as classes.

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  3. Terá sido por acaso?Estará então correcta a dedução de que é professor por acaso? E por acaso, não será um profissional falhado? Depois de tantas pestanas ter queimado...! Tal não me compadece, pois que me lembro logo das muitas vidas "queimadas" para que alguns pudessem ter o ensejo de queimar pestanas.

    Não, também não elaboro juízos de valor sobre classes sociais que não conheço ou conheço mal.O que significa...

    É lógico.O todo não deve ser julgado pelas partes.Só que a pobreza do argumento não cobra a falência do afirmado sobre os professores.Cujas excepções honesta e virilmente se destacam da rebaldaria a que o V. sindicato vos conduziu.Trata-se, de facto, das melhores partes a afastarem-se de um todo. Que acabará por se desintegrar.

    É que a corda de tanto a esticarem forçosamente terá de rebentar.E depois as queixas ao todo espolinhar-se-ão no átrio húmido e frio da V.- como direi?- ininteligência.

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  4. Como não fui eleito representante dos professores, e apenas posso responsabilizar-me pelas minhas decisões e consequentes actos, ficam aqui as respostas dirigidas à minha pessoa:

    (a) Ser professor foi mesmo a minha única opção. Nunca ponderei outra. Nunca…

    (b) Deduções poderia eu fazer muitas, relativamente à sua intolerância para com a minha classe profissional e à sua pessoa, no entanto, não o farei, porque não o conheço como indivíduo. Apenas conheço uma das suas convicções, e mesmo não me agradando, tento respeitar. E o respeito é a base de um diálogo que se pretende minimamente saudável (mesmo que detrás de uma anonimato e de um computador);

    (b) Apenas por mero acaso, ainda não me considero um profissional falhado. Apenas poderei fazer um juízo mais acertado e actual, se conseguir encontrar todos os alunos que ao longo de cerca de 10 anos, foram alvos deste acaso, e questioná-los sobre essa temática.

    (c) Apraz-me que conheça classes sociais e que opine de forma tão eloquente e sagaz sobre as mesmas.

    Peço-lhe que não volte a tentar fazer juízos de valor sobre a minha pessoa, mesmo que sobre a forma de deduções, camufladas em dúvidas provocatórias.

    Não reconheço competência nem inteligência aos que fazem juízos de valor sobre uma pessoa, sem a conhecerem. Sem conhecerem minimamente o seu trabalho… Sem conhecerem minimamente o seu empenho profissional… Sem conhecerem minimamente as suas convicções…

    E a tudo isto, meu caro anónimo, irei claramente “furtar” da leitura dos visitantes deste blogue.

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  5. Mas não fui eu que afirmei que foi " por acaso " que o Ricardo queimou as pestanas.

    E à parte a locução que se prestou a este esclarecimento, devo dizer que folgo em saber que, afinal, ser professor foi a sua opção profissional. Não foi por acaso.O que faz toda a diferença.Pela determinação presente am tal decisão.Contra quaisquer acasos.

    Mas tenho que voltar à locução.E tenho porque o "por acaso", desta vez, enriquecido pelo vocábulo "mero"
    reaparece qual duende malandrito, a brincar com as suas convicções.

    É o que se passa quando estabelece que " Apenas por mero acaso, ainda não me considero um profissional falhado "(sic).

    Ora depois desta troca de palavras custa-me a aceitar o facto. O facto de que o Ricardo, como, assevera não ser um falhado apenas por mero acaso.

    Quer dizer: é-se levado a crer que o acaso preside à sua actividade.Restando muito pouco à força de vontade. Ao desejo forte de trabalhar para se ser o que se pretende. Contra todos os acasos.

    Assim, mesmo que peça que não faça juízos de valor a respeito,considero que não foi tal o que o Ricardo quis expressar.

    E eu não formulei juízos de valor sobre ninguém, não! Limitei-me a ler o que tentou dizer respondendo-lhe às palavras que escreveu. O mais é ficção sua.O que imagino desta vez, não é por acaso. O que sinceramente,lamento.

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