No Diário de Notícias a 12/12/2008: "(...) A ministra da Educação admitiu ontem fazer alterações à "estruturação hierárquica" dos professores no próximo ano lectivo, que poderão passar por uma solução diferente da actual divisão da carreira em "professores" e "titulares". Esta foi a única novidade a resultar de uma reunião com a Plataforma de professores, na sede do Conselho Nacional de Educação (CNE), na qual não se registou qualquer avanço no que diz respeito à avaliação a realizar este ano lectivo.
Confrontada com declarações do porta-voz da Plataforma, Mário Nogueira - que acusou o Ministério de "inflexibilidade" total relativamente ao actual modelo de avaliação e de, mesmo relativamente a alterações futuras, não aceitar negociar com os "pressupostos" de substituir o modelo e deixar cair a categoria de titular -, Maria de Lurdes Rodrigues garantiu aos jornalistas estar disponível para discutir este último tópico.
"A resposta que dei a essa solicitação foi que estávamos disponíveis para discutir os princípios da estruturação da carreira, mas não para inscrever na agenda o que seria já uma conclusão [a eliminação da categoria de titular]", explicou a ministra, acrescentando que as possibilidades passam não só pela existência de "mais categorias" além das actuais duas, como por formas de acesso que não tenham apenas em conta a avaliação dos professores, abrangendo soluções como "exames e concursos".
O que não mudará é a existência de um limite de 25% de professores que poderão ascender a essa categoria: "A estruturação hierárquica significa sempre que os lugares de topo são em menor número que os restantes".
(...)
Já Maria de Lurdes Rodrigues acusou as estruturas de não terem apresentado uma proposta "verdadeiramente alternativa" , mas uma solução "que cabia numa folha A4", cujas consequências seriam "voltar ao tempo das passagens administrativas". Por isso, garantiu que o modelo ministerial vai mesmo avançar em breve."
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Confrontada com declarações do porta-voz da Plataforma, Mário Nogueira - que acusou o Ministério de "inflexibilidade" total relativamente ao actual modelo de avaliação e de, mesmo relativamente a alterações futuras, não aceitar negociar com os "pressupostos" de substituir o modelo e deixar cair a categoria de titular -, Maria de Lurdes Rodrigues garantiu aos jornalistas estar disponível para discutir este último tópico.
"A resposta que dei a essa solicitação foi que estávamos disponíveis para discutir os princípios da estruturação da carreira, mas não para inscrever na agenda o que seria já uma conclusão [a eliminação da categoria de titular]", explicou a ministra, acrescentando que as possibilidades passam não só pela existência de "mais categorias" além das actuais duas, como por formas de acesso que não tenham apenas em conta a avaliação dos professores, abrangendo soluções como "exames e concursos".
O que não mudará é a existência de um limite de 25% de professores que poderão ascender a essa categoria: "A estruturação hierárquica significa sempre que os lugares de topo são em menor número que os restantes".
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Já Maria de Lurdes Rodrigues acusou as estruturas de não terem apresentado uma proposta "verdadeiramente alternativa" , mas uma solução "que cabia numa folha A4", cujas consequências seriam "voltar ao tempo das passagens administrativas". Por isso, garantiu que o modelo ministerial vai mesmo avançar em breve."
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Comentário: Ainda querem dividir os professores em mais categorias? Isto realmente não tem limite... Mais categorias = Maior divisão entre professores = Maior controlo da classe. Decerto que será uma alteração que irá surgir no próximo ano lectivo, após uma nova maioria (que não creio ser novamente absoluta) do PS. Não existe qualquer vantagem para o ensino público neste acréscimo de categorias. Se tal ocorrer, não teremos apenas em "guerra" interna, os titulares e os pré-titulares, mas sim todos os docentes. Vai ser a confusão total! Exactamente o que o ME pretende...
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