No Público a 10/11/2008: "Os sindicatos dos professores consideram que o Ministério da Educação não está a cumprir o memorando sobre a avaliação, nomeadamente quanto aos horários de trabalho, em resposta a declarações do primeiro-ministro, José Sócrates.
Ontem, José Sócrates acusou os sindicatos de não respeitaram o memorando de entendimento assinado este ano com o Ministério da Educação (ME) sobre o processo de avaliação dos professores, na sequência do protesto que, segundo os organizadores, juntou cerca de 120 mil docentes em Lisboa no Sábado.
Em declarações hoje, João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), contestou as afirmações do primeiro-ministro, afirmando que o memorando de entendimento previa que se "respeitasse e definisse regras que fossem no sentido de respeitar o tempo de trabalho individual de cada professor para a preparação de aulas".
(...)
O dirigente da Fenprof acusou também o primeiro-ministro de não ter lido o memorando, assinado em Abril, afirmando que o documento "não é um acordo" e que resultou da pressão causada pela marcha dos professores em Março, que juntou cerca de 100 mil docentes.
(...)
Mário Nogueira lembra também que na declaração da Plataforma ficou expresso "que os pressupostos base que levaram ao desbloqueio do conflito" não punham em causa o "profundo desacordo que os sindicatos têm sobre esta avaliação".
(...)
Na opinião do sindicalista, "qualquer pessoa responsável neste país, percebendo que a avaliação está a ter consequências negativas no desempenho dos professores com consequências ao nível da aprendizagem por parte dos alunos" devia "parar" com o "disparate" da avaliação.(...)"
Ver Artigo Completo (Público)
Ontem, José Sócrates acusou os sindicatos de não respeitaram o memorando de entendimento assinado este ano com o Ministério da Educação (ME) sobre o processo de avaliação dos professores, na sequência do protesto que, segundo os organizadores, juntou cerca de 120 mil docentes em Lisboa no Sábado.
Em declarações hoje, João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), contestou as afirmações do primeiro-ministro, afirmando que o memorando de entendimento previa que se "respeitasse e definisse regras que fossem no sentido de respeitar o tempo de trabalho individual de cada professor para a preparação de aulas".
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O dirigente da Fenprof acusou também o primeiro-ministro de não ter lido o memorando, assinado em Abril, afirmando que o documento "não é um acordo" e que resultou da pressão causada pela marcha dos professores em Março, que juntou cerca de 100 mil docentes.
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Mário Nogueira lembra também que na declaração da Plataforma ficou expresso "que os pressupostos base que levaram ao desbloqueio do conflito" não punham em causa o "profundo desacordo que os sindicatos têm sobre esta avaliação".
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Na opinião do sindicalista, "qualquer pessoa responsável neste país, percebendo que a avaliação está a ter consequências negativas no desempenho dos professores com consequências ao nível da aprendizagem por parte dos alunos" devia "parar" com o "disparate" da avaliação.(...)"
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Comentário: Já percebemos todos que o memorando não foi cumprido por incumprimento dos termos em que foi assinado. Isto já foi explicado por diversas vezes... Apenas o governo não consegue compreender os motivos da "denúncia do contrato". No entanto, e já o havia referido há muito, a assinatura do memorando foi um erro estratégico tremendo por parte dos sindicatos. Era previsível este tipo de argumentação por parte do governo... Era de esperar que o ME não criasse condições essenciais para que a avaliação do desempenho pudesse ser levada a bom fim... Mas enfim, agora já nada podemos fazer nada quanto a isso. Continuar a "bater" nos sindicatos não nos vai trazer (neste momento) qualquer aspecto positivo. Temos de continuar a "lutar".
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