No sítio da RTP a 15/11/2008: "A manifestação de professores realizada hoje em Lisboa juntou milhares de pessoas entre a Praça Marques de Pombal e a Assembleia da República. De acordo com a PSP participaram nos protestos cerca de sete mil pessoas, os organizadores falam em mais de 20 mil. No final da manifestação, os representantes dos trabalhadores forma recebidos na Assembleia da República pelos grupos parlamentares do CDS/PP, PSD e Bloco de Esquerda.
O protesto de hoje foi convocado por movimentos de professores independentes para contestar o processo de avaliação de desempenho.
Num discurso improvisado junto às escadas do Parlamento, Ilídio Martins, do movimento Independente Mobilização e Unidade dos Professores, anunciou que no próximo dia 6 de Dezembro vai haver “um encontro nacional de escolas em luta, em local e hora a marcar”.
Os milhares de professores presentes no protesto fizeram a pé o percurso entre o Marques de Pombal e São Bento erguendo bandeiras de Portugal e lenços brancos na mão. Durante o percurso entoaram várias frases críticas contra o Ministério da Educação.
“Por uma escola pública de qualidade”, “votar no PS nunca mais”, “com tanta papelada fica a turma abandonada”, “esta avaliação não” e “política educativa do PS – fim do ensino público”, são algumas das frases que se podiam ler nos cartazes do protesto.
(...)
Para Ricardo Silva, este protesto “é também um exercício de cidadania, porque temos aqui professores sem qualquer filiação sindical ou partidária, pelo menos na organização da manifestação”.
“O que está aqui é de facto a afirmação de um grande movimento cívico de professores pelo futuro da educação e pelo exercício da cidadania, que é algo muito importante para nós”, referiu.
“Nós queremos que fique claro que os professores se preocupam com o sucesso dos seus alunos, mas esse sucesso tem de ser um sucesso ao serviço da sociedade e ao serviço da cidadania”, disse.
“É um sucesso para formar e para qualificar, não apenas em sucesso estatístico, não apenas um sucesso para certificar”, rematou."
Ver Artigo Completo (RTP)
O protesto de hoje foi convocado por movimentos de professores independentes para contestar o processo de avaliação de desempenho.
Num discurso improvisado junto às escadas do Parlamento, Ilídio Martins, do movimento Independente Mobilização e Unidade dos Professores, anunciou que no próximo dia 6 de Dezembro vai haver “um encontro nacional de escolas em luta, em local e hora a marcar”.
Os milhares de professores presentes no protesto fizeram a pé o percurso entre o Marques de Pombal e São Bento erguendo bandeiras de Portugal e lenços brancos na mão. Durante o percurso entoaram várias frases críticas contra o Ministério da Educação.
“Por uma escola pública de qualidade”, “votar no PS nunca mais”, “com tanta papelada fica a turma abandonada”, “esta avaliação não” e “política educativa do PS – fim do ensino público”, são algumas das frases que se podiam ler nos cartazes do protesto.
(...)
Para Ricardo Silva, este protesto “é também um exercício de cidadania, porque temos aqui professores sem qualquer filiação sindical ou partidária, pelo menos na organização da manifestação”.
“O que está aqui é de facto a afirmação de um grande movimento cívico de professores pelo futuro da educação e pelo exercício da cidadania, que é algo muito importante para nós”, referiu.
“Nós queremos que fique claro que os professores se preocupam com o sucesso dos seus alunos, mas esse sucesso tem de ser um sucesso ao serviço da sociedade e ao serviço da cidadania”, disse.
“É um sucesso para formar e para qualificar, não apenas em sucesso estatístico, não apenas um sucesso para certificar”, rematou."
Ver Artigo Completo (RTP)
Comentário: O número de participantes acaba por ser um pouco irrelevante. 20 000? 10 000? 7 000? Em conversas que tive com colegas que puderam ir à manifestação, o número correcto de professores que aderiram a esta iniciativa andará mais próximo dos 20 000 do que dos 7 000. E mesmo que o número real fosse 7 000, para mim, esta iniciativa foi um sucesso... A APEDE e o MUP estão de parabéns. Organizações sem qualquer poder logístico, que não tinham orçamento para autocarros conseguiram mobilizar imensos docentes. Nem quero imaginar se estes "movimentos de professores" pudessem fretar autocarros... Os números seriam bem mais estrondosos.
Os sindicatos que se cuidem. Da primeira vez que este "movimentos" apelaram aos professores, a adesão foi enorme. Começamos a ter uma alternativa às estruturas representativas oficiais, o que na perspectiva da defesa dos nossos direitos é excelente, pois os sindicatos ultimamente têm feito um péssimo trabalho. Pode ser que assim, os sindicatos se sintam mais "motivados".
Depois das 2 enormes manifestações (100 000 e 120 000) temos esta mais pequena, mas recheada de um simbolismo que me emocionou tremendamente. Finalmente começo a vislumbrar um fim para esta avaliação, pois considero que a nossa vontade é bem mais forte que o autismo e a prepotência da ministra e dos seus secretários de estado. A luta irá continuar... com ou sem os sindicatos...
Os sindicatos que se cuidem. Da primeira vez que este "movimentos" apelaram aos professores, a adesão foi enorme. Começamos a ter uma alternativa às estruturas representativas oficiais, o que na perspectiva da defesa dos nossos direitos é excelente, pois os sindicatos ultimamente têm feito um péssimo trabalho. Pode ser que assim, os sindicatos se sintam mais "motivados".
Depois das 2 enormes manifestações (100 000 e 120 000) temos esta mais pequena, mas recheada de um simbolismo que me emocionou tremendamente. Finalmente começo a vislumbrar um fim para esta avaliação, pois considero que a nossa vontade é bem mais forte que o autismo e a prepotência da ministra e dos seus secretários de estado. A luta irá continuar... com ou sem os sindicatos...
------------------------
Um exercicio de cidadania dos Pais e Encarregados de Educação, pode sre consultado em http://www.petitiononline.com/minedupt/petition.html
ResponderEliminarPede-se divulgação,
Obg