quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Estratégia, simplificação, recuo e negociação.


A estratégia passa por não "baixarmos os braços" e esperar por algo que pode não ocorrer. Circulam na blogosfera informações sobre o eventual "recuo" do ministério em termos de avaliação, falando-se mesmo em simplificação.

A simplificação para mim é quase igual a nada. Não quero uma simplificação! Quero algo definitivo e exequível. Como já referi uma simplificação será algo temporário. Se tal for negociado com os sindicatos e alvo de um novo memorando, irei considerar-me novamente traído. Não podemos deixar que os sindicatos nos coloquem novamente nesta posição... Não podemos mesmo. Há que estar atento... Há que organizar iniciativas de vária ordem para que o Governo, o Ministério da Educação e os Sindicatos, concluam que não queremos este modelo de avaliação... Não queremos algo temporário, como o que poderá resultar de um novo modelo "simplex". Como é possível continuar a ensinar se estivermos em permanente luta e angústia?! Não é...

Temos de deixar claro aos sindicatos (que nos representam, por mais que não gostemos) que não queremos este modelo. A estratégia passa pela suspensão deste modelo e negociação de um novo modelo (e não pela simplificação deste). Espero que aquelas "cabecinhas pensadoras" dos sindicatos tenham algum sentido de coerência estratégica e não sejam estúpidos ao ponto de cair uma segunda vez na mesma "armadilha".

2 comentários:

  1. Ela já estava razoavelmente alinhavada no blogue do Ramires (ProfAvaliação)
    Bom blogue.
    Abraço

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  2. A solução para o impasse que se chegou na questão da avaliação de professores está no modelo simplificado que se usou para, no último ano lectivo, avaliar os professores contratados. Generalize-se o modelo simplificado de avaliação a todos os professores durante este ano lectivo e, durante este tempo, resolva-se e melhore-se o sistema que se quer por definitivo. É uma saída airosa para todos e, acima de tudo, beneficia as escolas e o país.

    João Narciso

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